A adaptação animada de Devil May Cry estreou com ação explosiva e estilo de sobra, mas a reta final da temporada deixou muitos fãs divididos. A trama intensa e os combates insanos garantiram o entretenimento, mas foi o desenvolvimento de personagens que mais chamou atenção — em especial o de Mary Ann Arkham, também conhecida como “Lady”.
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Enquanto Dante continua enfrentando seus dilemas familiares e sua natureza híbrida, é Mary quem realmente brilha como o contraponto humano da narrativa. E é justamente ela quem protagoniza o momento mais controverso da primeira temporada.
Quem é Mary em Devil May Cry?
Introduzida ainda no segundo episódio, Mary é uma caçadora de demônios obstinada e extremamente capaz. Em uma das primeiras cenas, ela revela a verdadeira identidade de um mercenário infiltrado, desmascarando um demônio disfarçado com impressionante frieza. A cena já deixa claro: Mary não só sabe o que faz, como também tem habilidades para lidar com qualquer ameaça demoníaca.
De caçadora implacável à personagem em evolução
Ao longo da temporada, vemos Mary enfrentar não só inimigos, mas também suas próprias crenças. Quando confrontada com demônios refugiados que fogem da destruição de seu mundo, ela começa a questionar seus valores. Em vez de matá-los, ordena que seus homens os ajudem — um gesto que representa uma evolução significativa em sua visão de mundo.
Esse arco culmina na parceria com Dante para impedir que o mundo demoníaco invada a Terra. A dupla funciona como uma espécie de “policiais improváveis”, com Dante até brincando sobre futuras colaborações. Tudo indica que Mary evoluiu, abrindo espaço para uma convivência pacífica com alguns demônios — ou pelo menos uma trégua.
A traição de Mary: o maior pecado da 1ª temporada?
É no final da temporada que acontece a virada mais inesperada. Após o sucesso da missão ao lado de Dante, Mary o surpreende com uma traição: o injeta com um tranquilizante e o incapacita, afirmando que ele é perigoso demais para continuar solto. Essa decisão, embora chocante, parece ignorar completamente o desenvolvimento emocional da personagem.
Contradição com sua própria jornada
Durante a temporada, Mary não só questionou ordens superiores como mostrou empatia por demônios e confiança crescente em Dante. No entanto, ao final, ela volta atrás repentinamente — sem justificativas sólidas. Essa regressão pode soar incoerente, mas talvez tenha sido uma escolha narrativa intencional.
Como essa decisão pode preparar a 2ª temporada
A traição de Mary, apesar de abrupta, pode ser o ponto de partida para o enredo da próxima temporada. A ação dela pode colocar Dante em uma situação de risco — da qual ela mesma terá que resgatá-lo. Esse conflito entre redenção e responsabilidade pode render um arco profundo, onde Mary é forçada a lidar com as consequências de suas escolhas.
Além disso, a dinâmica entre os dois pode ser ainda mais explorada, com uma possível inversão de papéis: agora é Dante quem pode desconfiar das intenções de Mary. Isso abriria caminho para uma jornada de reconciliação e maturidade entre os protagonistas.
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