Desde o início de My Hero Academia, o grande diferencial de Izuku Midoriya (Deku) era ser um garoto sem individualidade em um mundo onde quase todos nascem com poderes. Mesmo assim, ele sempre sonhou em se tornar um herói como All Might. Foi só após um encontro com seu ídolo que Deku recebeu a chance de realizar esse sonho, herdando o poderoso One For All e, com isso, ingressando na U.A. para se tornar um herói profissional.
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No entanto, o spin-off My Hero Academia: Vigilantes revela uma realidade diferente: mesmo sem uma individualidade, ainda era possível ser um herói — embora fora da lei. O personagem Knuckleduster é a prova viva disso. Ele combate o crime mesmo sem nenhum poder, mostrando que, com força de vontade e coragem, qualquer pessoa pode ser um herói. Isso recontextualiza o próprio caminho de Deku e oferece uma visão alternativa sobre o que poderia ter sido seu destino.
Knuckleduster: O herói sem individualidade
Em My Hero Academia: Vigilantes, Knuckleduster é apresentado como um vigilante misterioso e implacável, conhecido por sua força sobre-humana e sua luta incansável contra o crime. Inicialmente, muitos acreditavam que ele possuía algum tipo de individualidade relacionada à força física. No entanto, durante um confronto com Aizawa, o personagem revela que é completamente desprovido de poderes.
Mesmo em um mundo onde ser quirkless é sinônimo de estar à margem da sociedade, Knuckleduster desafia as expectativas. Ele atua nas sombras, como um verdadeiro justiceiro urbano, enfrentando vilões com poderes e até ajudando a treinar outros vigilantes. Sua dedicação mostra que não é preciso nascer com uma individualidade para proteger os inocentes.
Deku também poderia ter seguido esse caminho
Essa revelação levanta uma pergunta interessante: e se Deku nunca tivesse herdado o One For All? Ele já demonstrava coragem, inteligência e determinação muito antes de ter um poder. O exemplo de Knuckleduster prova que Deku poderia ter seguido uma trajetória como vigilante — atuando nas sombras, sem reconhecimento oficial, mas fazendo o que acredita ser certo.
Embora o universo de My Hero Academia tenha normas rígidas sobre o uso legal de individualidades, a série Vigilantes mostra um lado alternativo do heroísmo. Ser um herói vai além de status e licenças: é uma questão de princípios.
O final de Deku ecoa a trajetória de Knuckleduster
No final da série principal, Deku perde o One For All e volta a ser uma pessoa sem individualidade. Em um epílogo ambientado no futuro, vemos que ele continua atuando como herói, agora com a ajuda de um traje especial desenvolvido por seus amigos, que replica parte da força que ele tinha.
Esse desfecho dialoga diretamente com a trajetória de Knuckleduster, sugerindo que mesmo sem poderes, Deku ainda pode continuar salvando vidas. A presença de personagens como Knuckleduster dá esperança para o futuro do herói — e reforça uma das mensagens centrais da franquia: ser um herói é uma escolha, não um dom.
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Sobre o anime
My Hero Academia: Vigilantes é um spin-off e prelúdio da série “My Hero Academia”, escrito por Hideyuki Furuhashi e ilustrado por Betten Court. A história se passa cinco anos antes dos eventos da série principal e acompanha Koichi Haimawari, um jovem que, apesar de não possuir uma licença de herói, utiliza sua individualidade para ajudar os outros.
Após um encontro com o vigilante Knuckleduster e a artista de rua Kazuho Haneyama (Pop☆Step), Koichi se junta a eles para combater o crime nas sombras, explorando as nuances do heroísmo fora das normas estabelecidas.
Você pode acompanhar o anime na íntegra no Crunchyroll.
