A segunda temporada de Jujutsu Kaisen consolidou o anime como um dos maiores sucessos da atualidade, especialmente após o Arco do Incidente de Shibuya e a volta triunfal de Satoru Gojo no mangá. Porém, se a série quer alcançar o mesmo impacto global de obras como Demon Slayer e Chainsaw Man, ela precisa aprender uma lição clara: saber transformar seus momentos mais grandiosos em experiências cinematográficas.
O impacto de Demon Slayer e Chainsaw Man
Tanto Demon Slayer: Infinity Castle quanto Chainsaw Man – The Movie: Reze Arc mostraram que o formato de filme não apenas funciona, como potencializa a força narrativa do anime. Os dois longas se tornaram fenômenos de bilheteria e crítica, provando que o público está disposto a ir ao cinema para assistir continuações canônicas e de alto impacto emocional.
Essas produções elevaram o patamar do entretenimento japonês no cinema, com animação impecável, trilhas sonoras marcantes e ritmo que apenas o formato cinematográfico consegue sustentar. Mais do que sucesso financeiro, ambos mostraram que a linguagem do anime pode ser tão épica quanto o cinema live-action — e que o público global responde positivamente a isso.
Por que Jujutsu Kaisen deveria seguir o mesmo caminho
Jujutsu Kaisen 0 já havia dado um passo importante ao adaptar a história de Yuta Okkotsu para os cinemas, mas ainda se tratava de um prelúdio, fora da linha principal. Agora, com o Arco do Culling Game sendo o foco da próxima temporada, a franquia tem uma oportunidade perfeita de repetir — e até superar — esse sucesso.
O trecho que envolve a batalha entre Gojo e Sukuna é, sem dúvida, o momento mais grandioso de toda a obra. Espalhada por cerca de quinze capítulos, essa luta define o destino do mundo jujutsu e representa o ápice técnico e emocional da história. Transformá-la em um filme completo seria uma jogada inteligente: a escala da luta, os efeitos visuais e o peso emocional merecem o tratamento cinematográfico que apenas um longa pode proporcionar.
O duelo entre Gojo e Sukuna merece o formato de filme
O confronto entre Gojo Satoru e Ryomen Sukuna é mais do que uma simples batalha: é um embate entre filosofia, poder e legado. Ambos representam extremos opostos da feitiçaria jujutsu — o controle absoluto contra o caos personificado. Ver esse duelo em um longa permitiria que o estúdio explorasse cada detalhe visual e emocional, sem as limitações de tempo ou censura da TV.
Além disso, a luta é o ponto culminante de anos de construção de narrativa e tensão. Transformá-la em um filme canônico colocaria Jujutsu Kaisen no mesmo patamar de relevância global que Demon Slayer e Chainsaw Man, atraindo tanto os fãs do anime quanto um público mais amplo em busca de uma experiência épica.
Jujutsu Kaisen precisa aprender com Demon Slayer e Chainsaw Man que certos momentos do mangá merecem o tratamento cinematográfico. A luta entre Gojo e Sukuna é o exemplo perfeito para isso — um clímax que merece a grandiosidade de um filme. Se a franquia seguir esse caminho, poderá não apenas consolidar seu sucesso, mas também marcar uma nova era para o anime nos cinemas.
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