A comemoração de 40 anos de Dragon Ball vem movimentando fãs ao redor do mundo, especialmente com a abertura de uma loja oficial em Tóquio, no Japão, repleta de itens colecionáveis e artes especiais dos personagens criados por Akira Toriyama. No entanto, a iniciativa recebeu duras críticas de Kazuhiko Torishima, ex-editor da obra e figura central na era clássica da franquia.
Durante uma transmissão ao vivo no canal KosoKoso, Torishima foi direto ao comentar sobre a loja e a organização do evento. Segundo ele, a produção ficou aquém do esperado para uma série tão importante. A principal crítica recai sobre o visual da loja e a falta de respeito com a essência artística do criador.
Torishima questiona decisões visuais e acusa loja de desrespeitar o legado
Torishima: Don't throw your money away at the Dragon Ball STORE
⚠️These are excerpts from the KosoKoso放送 livestream. Please watch the original broadcast directly to understand the full context and to give proper credit to the creators' work: https://t.co/w64cPV3Vmz
Torishima… pic.twitter.com/LqUCDucCQx
— Venixys (@Venixys) November 30, 2025
Ao comentar sobre o visual da loja, Torishima classificou o projeto como “pior do que porcaria”, dizendo que parecia algo feito “no meio da noite”. Ele criticou o uso exagerado da cor laranja nas paredes, que entra em conflito com os próprios trajes dos personagens, apontando que Toriyama usava o laranja por contraste com o fundo branco, e que isso foi completamente ignorado.
O ex-editor também apontou erros nas poses escolhidas para os personagens nas artes expostas, dizendo que foram desenhadas por alguém “que não entende o poder físico dos gestos”. Para ele, há erros técnicos visíveis, como a posição incorreta para executar um Kamehameha, que tiram a autenticidade da representação.
Crítica direta aos fãs que compram na loja
A crítica mais dura veio na parte final da fala de Torishima, quando ele se dirige diretamente ao público consumidor da Dragon Ball Store. Ele afirma que os fãs estão sendo tratados como “patos que serão abatidos”, e pede para que as pessoas não gastem dinheiro na loja. Segundo ele, “se isso parar de vender, todos irão refletir”, sugerindo que o sucesso comercial estaria impedindo os responsáveis de pensar na qualidade do material oferecido.
As declarações de Torishima reacenderam debates sobre o uso da imagem de Dragon Ball após a morte de Toriyama, em meio a disputas judiciais envolvendo os direitos da obra. Para muitos fãs, a fala do ex-editor expõe um desconforto crescente com o rumo comercial da franquia, que parece ter se afastado do cuidado e originalidade que a tornaram um fenômeno global.
Dragon Ball Super encontra-se em hiato no momento. O anime encerrou em março de 2018 com o fim do Torneio do Poder.
Vale ressaltar, entretanto, que o mangá continua sendo publicado mensalmente com aventuras inéditas.
Atualmente, o mangá de Dragon Ball Super está adaptando o filme Dragon Ball Super: Super Hero, onde Gohan e Piccolo assumem o protagonismo e deixam Goku e Vegeta treinando após estes terem sido derrotados por Black Freeza.
Você pode acompanhar o anime de Dragon Ball Super na íntegra no Crunchyroll, no seu idioma original com legendas em português.
Já o mangá de Dragon Ball Super é publicado pela Panini no Brasil, e você pode comprá-lo aqui.
