A técnica do Edo Tensei permite aprisionar uma alma falecida em um corpo morto, com essa união criando uma versão altamente controlável, apesar de menos poderosa, do corpo e personalidade originais da alma. Criada por Tobirama Senju e levado as últimas consequências por Orochimaru e Kabuto, essa técnica significa que nem mesmo os mortos tem paz no mundo de Naruto.
Para funcionar, essa técnica exige a utilização do DNA da pessoa a ser “ressuscitada”, o que de certo modo limita quem pode ou não ser vítima desse jutsu. Sabemos que Masashi Kishimoto, autor da obra, não queria ressuscitar Jiraiya para não desvalorizar a tensão e efeitos da morte do personagem, mas ele criou justificativas dentro da história para essa decisão.
Primeiro, Kabuto teria dificuldades em encontrar o DNA do corpo de Jiraiya, uma vez que ele já estaria no fundo do mar e já teria sido consumido pela natureza – apesar de especular que as armas que Pain utilizou para matá-lo poderia ter algum traço que pudesse servir.
Mas a verdadeira razão pela qual Kabuto não perseguiu essa ideia era que Obito era contra a ideia. Os dois ninjas se encontraram e fizeram um acordo, onde ambos tinham muito a perder caso se confrontassem diretamente.
Kabuto já teria todas as ferramentas para utilizar o Edo Tensei em vários poderosos kages e shinobis de extremo talento e Obito certamente não gostaria da ideia dessa força poderosa de ninjas ser reforçada com um Sannin – além de Shisui Uchiha, outro corpo que Kabuto não teve acesso ao DNA.
A frágil aliança entre os dois vilões foi a culpada pela não perserverança de Kabuto em buscar DNA de Jiraiya e isso impediu que ele pudesse utilizar o Edo Tensei para reviver o Sábio Pervertido.
Naruto Shippuden foi exibido entre os anos de 2007 e 2017, contando a segunda fase do anime. Nela, Naruto retorna após dois anos de treinamento com a missão de combater a Akatsuki e resgatar Sasuke das garras de Orochimaru.
O anime pode ser acompanhado na íntegra no Crunchuyroll, juntamente com Naruto clássico e Boruto: Naruto Next Generations, sua continuação direta.
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