Nos capítulos mais recentes de One Piece, um sistema de teletransporte misterioso surgiu, utilizado pelos membros mais altos do Governo Mundial. Esses portais em formato de pentagrama parecem estar ligados a uma enigmática “Marca do Abismo”, determinando quem pode atravessá-los com segurança. A introdução dessa habilidade sombria gerou diversas teorias entre os fãs, levantando questionamentos sobre sua origem e impacto na trama.
À medida que novas peças da história conectam o Século Perdido, o Reino Antigo e o domínio do Governo Mundial, uma hipótese intrigante ganha força: esses portais poderiam ter alguma ligação com Nefertari Lili? Se essa teoria estiver correta, ela pode ser a chave para a tão esperada reintrodução de Vivi na narrativa. O simbolismo por trás desses pentagramas se alinha com outros elementos antigos já estabelecidos na série, sugerindo que seu significado pode estar profundamente enraizado na história oculta do mundo de One Piece.
O mistério da Marca do Abismo e as conexões com o passado
Desde sua primeira aparição no capítulo 1094, os portais em forma de pentagrama têm sido apresentados como um meio de transporte instantâneo. Inicialmente vistos sendo usados por Saturn e os Gorosei, os capítulos mais recentes confirmaram que até mesmo os Cavaleiros Sagrados possuem acesso a essa habilidade, embora suas versões dos portais careçam do símbolo “5”, presente nos dos Gorosei.
A revelação mais intrigante veio no capítulo 1140, quando Gillingham mencionou que “apenas aqueles com a marca podem atravessar o abismo”. Isso sugere que há um critério seletivo para o uso dos portais, exigindo um tipo específico de identificação. Aqueles que não possuem essa marca, ao que tudo indica, podem encontrar um destino terrível ao tentar atravessar.
Outro detalhe importante desse capítulo foi a presença de inscrições na borda dos portais, semelhantes ao Texto Antigo encontrado nos Poneglyphs. Essa conexão levanta questões sobre a relação entre essa linguagem e a história do mundo. Sabemos que o Clã Kozuki foi o único capaz de ler e inscrever o Texto Antigo, mas a fala de Imu no capítulo 1085, chamando os Poneglyphs de “relíquias incômodas”, sugere que essas inscrições podem anteceder até mesmo o Século Perdido. Isso se encaixa com as recentes revelações sobre “O Primeiro Mundo”, uma civilização anterior à história conhecida e descrita como envolta em escuridão e morte.
A conexão entre Nefertari Lili e os portais do Abismo
Uma das teorias mais intrigantes sugere que a rainha Nefertari Lili pode ter criado ou descoberto esse sistema de portais. No capítulo 1085, Imu a acusa de ser responsável por espalhar os Poneglyphs pelo mundo, insinuando que isso ocorreu devido a um evento catastrófico. Essa acusação se torna ainda mais relevante ao considerarmos que o palácio de Alubarna, em Alabasta, tem mais de 4.000 anos, estabelecendo a dinastia Nefertari como uma das mais antigas do mundo de One Piece.
Evidências adicionais podem ser encontradas nos murais das criptas reais de Alabasta, que possuem semelhanças notáveis com o “Mural dos Mundos” em Elbaf. Isso sugere que os Nefertari preservaram conhecimentos antigos ao longo das gerações. Os capítulos 908 e 1116 também reforçam que avanços científicos e artes místicas prosperaram em épocas passadas, tornando plausível a ideia de que Lili estava envolvida em pesquisas sobre tecnologias ancestrais.
Se Lili tentou manipular o poder do Texto Antigo, isso pode explicar tanto a dispersão dos Poneglyphs quanto seu misterioso desaparecimento. Talvez ela tenha sido a primeira vítima desse sistema de portais, “caindo no abismo” ao tentar utilizar essa tecnologia proibida.
O Quarto Fantasma e o destino de Vivi
Outro detalhe misterioso pode estar relacionado a essa teoria: no capítulo 1084, guardas do Governo Mundial desapareceram após testemunharem algo chamado de “Quarto Fantasma”. Esse local pode ser a central de controle do sistema de portais, acessível apenas para aqueles que possuem a Marca do Abismo. Aqueles sem a marca podem ter sido tragados pelo próprio portal como um mecanismo de segurança.
Se essa teoria for verdadeira, ela abre uma oportunidade perfeita para a volta de Vivi à trama. Como membro da família Nefertari, Vivi pode ter uma conexão involuntária com a Marca do Abismo—seja através de sua linhagem, uma marca oculta ou conhecimentos transmitidos ao longo das gerações. Se os Chapéus de Palha descobrirem essa conexão, isso pode levá-los diretamente ao paradeiro de Vivi, que há tempos está afastada da narrativa principal.
Curiosamente, essa teoria ecoa um dos momentos mais emocionantes do arco de Alabasta, quando os Chapéus de Palha usaram marcas em formato de “X” para se reconhecerem. Agora, um novo símbolo pode ser a chave para reunir Vivi e seus antigos companheiros, possibilitando sua passagem através dos portais do Abismo e revelando mais segredos sobre o mundo de One Piece.
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One Piece conta a história de Monkey D. Luffy, um jovem com poderes de borracha cujo sonho é tornar-se o Rei dos Piratas, e da tripulação deles, os Piratas do Chapéu de Palha.
Ao todo, o anime conta com mais de 1000 capítulos, e ainda é exibido no Japão, sendo uma das séries mais populares de todos os tempos.
De longe, uma das melhores características deste anime são as Sagas de One Piece, que constantemente puxam elementos introduzidos centenas de capítulos para trás e mostram como essa é uma história ambiciosa e bem pensada.
Atualmente, o anime está partindo para o arco de Egghead, após a conclusão de Wano e Luffy finalmente tornar-se um dos quatro Yonkou após vencer Kaidou em um combate épico.
A história de Luffy e seus amigos pode ser acompanhada na íntegra no Crunchyroll, em japonês com legendas em português ou na Netflix com as primeiras grandes sagas dubladas.
