Prepare-se para conhecer os 15 melhores e extraordinários mangás Seinen que ainda não foram adaptados para anime. Desde histórias repletas de ação e suspense até narrativas emocionantes e profundas, essas obras-primas são verdadeiros tesouros escondidos que merecem ser descobertos pelos fãs mais exigentes.
Enquanto as histórias de Shonen, como Dragon Ball e My Hero Academia, oferecem diversão garantida, há momentos em que elas podem se tornar previsíveis.
Nem todo desafio pode ser superado com um único soco poderoso, um aumento repentino de poder ou uma mensagem de amizade. É aí que o mangá Seinen entra em cena, voltado para adolescentes e leitores mais velhos, apresentando histórias com temáticas e conteúdos mais maduros.
O gênero abrange uma ampla variedade de temas, desde fantasia épica como Berserk até ficção científica complexa como Ghost in the Shell, e até mesmo emocionantes thrillers de mistério como Erased.
No entanto, assim como nem todo mangá Shonen é adaptado em anime, algumas séries Seinen também ficam esquecidas no papel. Por diversos motivos, aqui estão algumas obras populares que ainda não receberam sua versão animada, mas que definitivamente merecem atenção.
Prepare-se para se surpreender com os 15 melhores mangás Seinen com narrativas únicas e personagens cativantes que estão aguardando serem explorados além das páginas.
Descubra os 15 melhores e extraordinários mangás Seinen não-adaptados em animes
1. 20th Century Boys
Enquanto Plutão e Billy Bat começam a receber atenção merecida, outras obras de Naoki Urasawa também aguardam uma adaptação animada.
Entre elas, destaca-se sua obra mais famosa, 20th Century Boys, que encantou os leitores de 1999 a 2006 na revista Big Comic Spirits e até ganhou uma trilogia de filmes live-action entre 2008 e 2009.
A história acompanha um grupo de amigos que, em 1969, brincava em sua “base secreta”, simbolizando sua amizade com um logotipo. Juntos, criaram um “Livro da Profecia”, uma história em que salvam o mundo no futuro.
Trinta anos depois, Kenji, um dos integrantes do grupo, descobre um plano para espalhar um vírus nas grandes cidades. Enquanto tenta detê-lo, é dado como morto quando o vírus é liberado.
No entanto, surge uma figura misteriosa chamada ‘Amigo’, que distribui uma vacina através de seu partido político, usando uma máscara com o logotipo da Amizade do grupo.
Quem é Amigo? Qual é a conexão entre ele, o grupo de amigos e o “Livro da Profecia”? As respostas aguardam aqueles que explorarem a versão em inglês publicada pela Viz Media.
2. Vagabond
Além de seus aclamados mangás de basquete REAL e Slam Dunk, Takehiko Inoue também deixou sua marca com um épico histórico inesquecível.
Vagabond é a adaptação em mangá do romance Musashi, escrito por Eiji Yoshikawa, que reimagina de forma ficcional a vida do famoso samurai Miyamoto Musashi.
Com suas lendárias batalhas contra Baiken Shishido e Kojirō Sasaki, além de suas jornadas pelo Japão, essa obra oferece empolgantes duelos de espadas e uma arte deslumbrante.
Infelizmente, Vagabond continua incompleto, pois Inoue pausou a serialização em 2015. Não há notícias sobre seu retorno à produção, o que é lamentável, considerando os prêmios que recebeu, incluindo o Prêmio Cultural Tezuka Osamu e o reconhecimento de Melhor Escritor/Artista nos Eisner Awards.
Enquanto aguardamos ansiosos por uma possível continuação, existem outras alternativas para explorar, mas Vagabond permanece como uma experiência única e incomparável.
3. All You Need is Kill
A light novel de Hiroshi Sakurazaka e Yoshitoshi Abe teve diversas adaptações em diferentes mídias, exceto em formato de anime.
Originalmente publicada na Super Dash Bunko em 2004, a obra foi transformada em um mangá por Ryōsuke Takeuchi, conhecido por Moriarty the Patriot, e Takeshi Obata, famoso por Death Note.
Além disso, recebeu uma adaptação em graphic novel ocidental por Nick Mamatas e Lee Ferguson, e um filme de ação estrelado por Tom Cruise intitulado Edge of Tomorrow.
Inspirada pela história de um jogador online reiniciando o jogo após morrer para melhorar suas habilidades, a história de Sakurazaka acompanha Keiji Kiriya, um novo soldado da Força de Defesa Unida que morre durante um confronto com invasores alienígenas conhecidos como Mimics.
Porém, ele acorda no início daquele mesmo dia. Preso em um loop temporal semelhante ao filme “O Feitiço do Tempo”, Keiji precisa encontrar uma maneira de quebrar o ciclo e sobreviver além do seu primeiro dia de batalha.
4. I Am A Hero
Se você está procurando por uma história de terror, o mangá I Am a Hero de Kengo Hanazawa é uma ótima escolha. A trama acompanha Hideo Suzuki, um assistente de mangá de 35 anos com baixa autoestima e alucinações.
Em um mundo onde um surto viral transforma as pessoas em canibais homicidas, Hideo se vê preso em uma rotina sem sentido. Armado apenas com uma espingarda, ele luta para escapar de Tóquio e das hordas de zumbis sedentos por carne humana.
Ao longo de sua jornada, Hideo encontra outras pessoas não infectadas e aprende, da maneira mais difícil, o que é necessário para sobreviver. Enquanto a série, que foi publicada na revista Big Comic Spirits de 2009 a 2017, ainda não teve uma adaptação em anime, foi lançado um filme live-action em 2016.
I Am a Hero vai além das típicas histórias de zumbis, pois o vírus tem efeitos além da transformação das pessoas em mortos-vivos.
5. Oyasumi Punpun
Inio Asano é conhecido por suas narrativas sombrias e angustiantes, como Nijigahara Holograph e A Girl on the Shore. Porém, sua obra mais popular, Oyasumi Punpun, se destaca como um drama que gira em torno de um garoto chamado Punpun Onodera, sua família e seus amigos.
O que torna essa história ainda mais impactante é a representação dos personagens como pássaros de desenhos animados, contrastando com os temas maduros abordados, como solidão, depressão e cultos.
A vida de Punpun está longe de ser perfeita. Em busca de consolo, ele encontra “Deus”, representado como uma cabeça humana fotorrealista com um afro, que o incentiva a fazer coisas ruins.
Como Punpun encontrará seu caminho? Os leitores podem descobrir em seus 13 volumes, disponíveis pela Viz Media, caso tenham perdido a série original de 2007 a 2013 na Weekly Young Sunday e Weekly Big Comic Spirits.
6. Holyland
Se Our Dreams at Dusk é um pouco doce demais para o seu gosto, este mangá oferecerá aos leitores algo com uma vantagem. Holyland, de Kōji Mori, foi publicado na revista Young Animal ao longo dos anos 2000, a mesma revista que lançou Berserk.
O protagonista, Yū Kamishiro, é um pária que sofre abusos de seus colegas na escola. Frustrado, ele abandona tudo e se refugia nas ruas, onde encontra seu verdadeiro lugar. Há algo na brutalidade sem lei que o atrai. A
perfeiçoando suas habilidades de luta, especialmente um golpe de boxe, ele se torna conhecido como o “Caçador de Vagabundos”. À medida que derrota cada oponente, ele sente que está se aproximando de seu auge: sua “Terra Santa”.
Ainda que a série nunca tenha sido adaptada em anime, ela recebeu duas adaptações para drama de TV live-action, uma no Japão com 13 episódios em 2005, e outra na Coreia com 4 episódios em 2012.
7. Our Dreams At Dusk
O mangá de amadurecimento de Yuki Kamatani foi publicado nas revistas Hibana e Manga One de 2015 a 2018. Ele recebeu ampla aclamação, sendo elogiado pela Comic Book Resources como uma obra de “arte bonita, metafórica e uma história sincera que deixa um impacto duradouro”.
Erica Friedman, fundadora do Yuricon, também destacou sua importância para a juventude LGBTQ+ no Japão. A história aborda questões relacionadas às pessoas LGBTQ+ e os desafios que enfrentam.
A trama segue Tasuke Kaname, um adolescente que é exposto por seus colegas de escola quando eles descobrem conteúdo adulto gay em seu telefone. Humilhado, ele está prestes a cometer suicídio pulando do telhado de sua escola, mas testemunha alguém pulando de um prédio vizinho e sobrevivendo ileso.
Intrigado, ele vai até lá e descobre que é um centro de acolhimento para pessoas discutirem abertamente seus problemas. Tornando-se um visitante regular, Tasuke conhece outras pessoas LGBTQ+ e, ao longo do processo, aprende a aceitar a si mesmo e sua sexualidade.
8. REAL
Criado por Takehiko Inoue, REAL tem sido publicado nas páginas da Weekly Young Jump por mais de 20 anos. É uma ótima referência para destacar as diferenças entre os gêneros seinen e shonen.
Enquanto os mangás esportivos shonen geralmente priorizam a ação, o drama e as emoções, os mangás seinen focam mais nos personagens do que nos movimentos extravagantes.
No caso de REAL, a história gira em torno dos três protagonistas: Nomiya, Togawa e Takahashi, que precisam encontrar um lugar para si mesmos em uma sociedade que os abandonou.
Takahashi era o capitão de sua equipe de basquete até ficar paraplégico em um acidente, Togawa era um velocista promissor até ter sua perna amputada, e Nomiya cuida de uma mulher com deficiência após se sentir culpado por um acidente que causou.
Eles encontram uma nova perspectiva de vida por meio do basquete em cadeira de rodas, mas enfrentam desafios decorrentes de suas deficiências e traumas que precisam superar.
9. Billy Bat
Exibido de 2008 a 2016 na revista Morning, Billy Bat, de Naoki Urasawa e Takashi Nagasaki, é um emocionante thriller de mistério histórico que envolve personagens clássicos dos quadrinhos e seus criadores.
A história se passa em 1949 e acompanha Kevin Yamagata, um quadrinista nipo-americano que se torna famoso com sua criação, a história em quadrinhos de detetive chamada ‘Billy Bat’.
No entanto, Kevin suspeita que tenha inconscientemente copiado o design de Billy de uma imagem que viu no Japão. Em busca de permissão, ele retorna ao país e acaba envolvido em uma trama complexa de assassinatos, conspirações e uma profecia, tudo relacionado ao personagem Billy Bat.
A história tem uma premissa surreal, lembrando um pouco de Paranoia Agent com sua mistura de ficção e realidade. Com 20 volumes, a série conquistou leitores e recebeu vários prêmios.
10. Lone Wolf And Cub
Falando em adaptações live-action, o clássico mangá de Kazuo Koike e Goseki Kojima sobre o samurai Ogami Ittō em busca de vingança contra o clã Yagyū enquanto cuida de seu filho Daigorō teve seis filmes.
Os dois primeiros foram combinados para criar Shogun Assassin em 1980, que se tornou um infame “video nasty” censurado em seu lançamento devido à sua violência sangrenta.
Além disso, houve várias séries de TV e filmes, um videogame chamado Samurai Assassin e até mesmo um jogo de tabuleiro. Apesar disso, Lone Wolf and Cub nunca recebeu uma adaptação em anime.
Ainda assim, ele foi referenciado e parodiado em várias séries, desde o original Urusei Yatsura até Samurai Champloo, e sua influência pode ser vista em obras como The Mandalorian, a graphic novel Road to Perdition e seu próprio filme live-action adormecido.
11. Solanin
Solanin, que foi publicado na Weekly Young Sunday em 2005, acompanha a jornada de dois graduados universitários que questionam o rumo de suas vidas.
Meiko trabalha como Office Lady para pagar as despesas, enquanto Taneda fornece ilustrações para uma empresa de imprensa. Cansados da rotina sufocante, eles decidem arriscar e formam uma banda, buscando um futuro mais emocionante e imprevisível… com resultados desastrosos.
Como é comum nas obras de Inio Asano, Solanin nunca foi adaptado em anime, mas ganhou uma versão em filme live-action em 2010. O filme marcou a estreia do diretor Takahiro Miki, que conseguiu capturar de forma convincente os sentimentos de melancolia e frustração presentes na obra.
Talvez uma versão em anime de Solanin parecesse redundante em comparação. Miki também dirigiu adaptações live-action de Ao Haru Ride, Love Me, Love Me Not e, curiosamente, o romance de ficção científica de Robert A. Heinlein, The Door into Summer.
12. Eden: It’s An Endless World!
A história de ficção científica de Hiroki Endo, intitulada “Eden”, foi publicada na Monthly Afternoon de 1997 a 2008 e alcançou o público ocidental por meio da Dark Horse Comics.
Embora outras séries mensais como “Vinland Saga”, “Oh My Goddess!” e até “Yokohama Kaidashi Kikō” tenham recebido adaptações em anime e OVAs, “Eden” permaneceu apenas nas páginas e teve seu reconhecimento por meio da aclamação crítica de publicações como a revista Wizard e a Newtype USA.
No entanto, sua premissa se encaixa de forma mais relevante nos tempos modernos do que nos anos 2000. “Eden” se passa em um mundo devastado pelo vírus do fechamento, onde 15% da população humana foi morta e muitos outros foram desfigurados.
Elijah Ballard é um dos raros imunes ao vírus e precisa encontrar seu caminho em um mundo pós-apocalíptico, enfrentando a multinacional Propator Foundation e unindo-se a mercenários para salvar sua família.
13. Chōjin X
O mangá original de Sui Ishida, intitulado “Chōjin X”, teve início em maio de 2021 e foi publicado de forma irregular no site Tonari no Young Jump desde então, além de uma breve temporada na Weekly Young Jump no final de 2021 até o início de 2022.
A falta de um anime para “Chōjin X” provavelmente se deve à disponibilidade limitada de material até o momento. Até agora, apenas cinco volumes tankobon foram lançados, sendo três deles em inglês, e há mais capítulos aguardando coletânea.
A história envolve os Chōjin, seres humanos superpoderosos que devastaram grande parte do Japão, incluindo a província de Yamato, levando Azuma e Tokio a lutarem para sobreviver.
Quando os dois são encurralados por um Chōjin, eles tentam tomar uma droga para se transformarem em super-humanos.
Mesmo que não funcione em Azuma, Tokio adquire poderes e agora precisa aprender a controlá-los enquanto esconde sua verdadeira identidade de amigos e familiares.
14. Blood On The Tracks
Alguns fãs podem reconhecer o mangá “Blood on the Tracks” do ensaio em vídeo do YouTube intitulado “The Manga That Breaks People” do SuperEyepatchWolf. Outros podem reconhecer seu criador, Shūzō Oshimi, como o responsável pelo igualmente sombrio mangá “Flowers of Evil”.
Seja por um motivo, outro ou ambos, os leitores podem esperar que “Blood on the Tracks” seja mais perturbador do que seu título sugere. A vida comum de Seiichi Osabe toma um rumo terrível quando ele sai para uma caminhada em família.
Após seu primo Shigeru quase empurrá-lo de um penhasco, sua mãe revida jogando-o de um lugar ainda mais alto quando ninguém mais está olhando.
No início, ela parecia apenas superprotetora, mas isso acaba sendo o primeiro indício de um transtorno de personalidade que a leva a se tornar mais obcecada em proteger e controlar seu filho.
A história ainda está em andamento no momento em que este artigo foi escrito, então Seiichi continua procurando uma maneira de escapar do domínio de sua mãe.
15. Spirit Circle
Considerando que outras obras de Satoshi Mizukami, como “Lucifer e o Martelo de Biscoito”, foram adaptadas para as telas, é provável que seja apenas uma questão de tempo até que “Spirit Circle” também seja adaptado.
Apesar de sua capa aparentemente adorável, “Spirit Circle” é uma história de retribuição, vingança e redenção que foi tão bem executada que recebeu uma indicação no 48º Seiun Awards.
A trama acompanha Fuuta Okeya, um estudante do ensino médio com a habilidade de ver fantasmas e uma cicatriz em sua bochecha. Quando ele percebe que sua nova colega de classe, Koko, possui um espírito companheiro chamado East e uma cicatriz semelhante à sua testa, Fuuta pensa que pode ter encontrado um espírito semelhante a ele.
No entanto, Koko vê sua cicatriz e o ataca, buscando vingança por algo que Fuuta não se lembra. Com a ajuda de seu novo conselheiro assustador, Rune, Fuuta precisa revisitar sua vida passada para aprender mais sobre seus poderes, cicatrizes e passado, a fim de consertar as coisas com Koko.
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No post de hoje, vimos: Descubra os 15 melhores e extraordinários mangás Seinen não-adaptados em animes.
