Desde que Shikamaru Nara assumiu o cargo de Hokage interino em Boruto: Two Blue Vortex, muitas de suas decisões têm gerado debate — e uma delas está recebendo duras críticas dos fãs: o plano para lidar com os perigosos Shinju. A estratégia, revelada recentemente no mangá, levanta não só questionamentos sobre a abordagem de Shikamaru, mas também evidencia um problema recorrente dentro do próprio fandom da franquia Naruto.
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O plano de Shikamaru e o papel de Konohamaru
Com Naruto Uzumaki preso em outra dimensão, Shikamaru precisou tomar decisões difíceis. Uma das mais controversas foi propor a Konohamaru Sarutobi que ganhasse a confiança dos Shinju, para depois trair e eliminá-los.
A justificativa era clara: embora os Shinju fossem recém-criados e tivessem comportamento infantil, eles eram extremamente perigosos e tinham alvos específicos — e precisavam ser neutralizados antes que causassem mais tragédias.
A conexão emocional entre Moegi (devorada para criar um dos Shinju) e Konohamaru seria usada como vantagem, já que isso fazia com que o inimigo demonstrasse vulnerabilidade diante dele. A estratégia exigia que Konohamaru se aproximasse do Shinju Kazamatsuri, ganhasse sua confiança e o derrotasse com um golpe letal.
Por que o plano gerou tanta rejeição?
Vários fãs argumentaram que Naruto jamais teria recorrido a esse tipo de tática. Ele provavelmente tentaria resolver o conflito com diálogo e empatia — o famoso Talk no Jutsu. No entanto, essa crítica revela uma visão idealizada de Naruto e uma expectativa irreal de que todos os personagens devam agir da mesma forma que ele.
O grande ponto aqui é: Shikamaru nunca foi Naruto. Desde o início da série original, ele se destaca pela lógica e pela estratégia, não por discursos emocionais. Em um cenário caótico como o atual em Boruto, suas ações refletem pragmatismo e uma necessidade realista de proteger a Vila da Folha a qualquer custo.
O peso da ausência de Naruto e a necessidade de decisões difíceis
Com Naruto fora de combate, o mundo ninja perdeu sua maior força — tanto física quanto moral. E Shikamaru entende o peso dessa ausência. Ele sabe que Boruto poderá ser essencial para trazer Naruto de volta, e por isso, talvez prefira arriscar a vida dos Shinju em vez da do jovem Uzumaki.
Além disso, os Shinju representam mais do que apenas uma ameaça: eles existem à custa de outras pessoas, como Moegi. Deixá-los viver significa manter os verdadeiros indivíduos aprisionados ou mortos. Shikamaru, fiel à lógica que sempre guiou suas ações, vê o engano como um preço a pagar para salvar vidas.
A verdadeira crítica está no próprio fandom
As críticas ao plano de Shikamaru refletem algo maior: a dificuldade de parte do fandom em aceitar que outros personagens tomem decisões diferentes das que Naruto tomaria. Isso reforça um problema antigo da franquia — a dependência emocional do protagonista como centro moral absoluto.
No entanto, uma obra madura como Boruto: Two Blue Vortex precisa mostrar a complexidade de personagens secundários assumindo posições de liderança. Nem todas as soluções virão através do discurso; algumas exigem frieza, sacrifício e decisões moralmente questionáveis, como as que Shikamaru está tomando agora.
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Boruto: Naruto Next Generations é a sequência direta de Naruto Shippuden, tanto no anime quanto no mangá.
Nesta nova história, acompanhamos Boruto Uzumaki, filho de Naruto. Juntamente com seus colegas de Time 7, eles vivem novas aventuras e interagem com antigos e novos personagens da franquia.
Atualmente, o anime de Boruto está em hiato, após a “morte” de Boruto diante de Kawaki, num dos momentos mais dramáticos da história.
Já o mangá de Boruto foi concluído no arco seguinte a essa história, e agora possui uma sequêncai direta, chamda de Boruto: Two Blue Vortex.
Você pode acompanhar o anime de Boruto na íntegra no Crunchyroll e ganha novos capítulos toda semana. Já o mangá de Boruto é publicado no Brasil pela Panini e você pode comprá-lo aqui.
