O arco da Guerra Ninja de Naruto Shippuden dividiu a opinião de muitos fãs, principalmente pela reciclagem de vilões, ao invés da criação de novos.
Durante a guerra, os membros da aliança ninja passaram mais tempo matando clones de Zetsu Branco do que enfrentando os outros vilões que haviam sido trazidos de volta pelo Edo Tensei. Entretanto, poucos fãs sabem que Masashi Kishimoto não pretendia usar os clones de Zetsu na Guerra.
Como revelado na entrevista de Kobayashi, que aconteceu após o fim de Naruto Shippuden e antes do início de Boruto: Naruto Next Generations, os editores de Kishimoto disseram a ele que queriam manter a franquia Naruto como Shounen.
Shounen é um gênero de mangá focado em um público mais jovem do sexo masculino, com idades entre 12 e 18 anos, e é o gênero mais lucrativo de todos. Para manter a quantidade de vendas (e porque o nome da revista em que Naruto era publicado se chama Shonen Jump), Kishimoto precisou fazer com que Naruto nunca matasse um inimigo intencionalmente, e por isso criou os clones de Zetsu branco como um tapa buracos para um inimigo maior que acabaria sendo derrotado por Naruto no final.
Como Zetsu branco e seus clones não chegam a ser humanos e não sangram, a impressão de que eles estariam sendo derrotados ao invés de mortos é bem maior, e portanto o mangá pode continuar sendo Shonen.
