Cena censurada no episódio 20 de Gachiakuta decepciona fãs do mangá

O episódio 20 de Gachiakuta trouxe uma mudança que irritou leitores da obra original. No lugar de uma cena impactante do mangá, onde Rudo mostra o dedo do meio para o vilão Zodyl Typhon, o anime optou por um gesto com o polegar para baixo. A modificação suavizou um momento marcante e levantou discussões sobre censura em animes considerados mais sombrios.

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Mesmo sendo apontado como o anime mais sombrio de 2025, Gachiakuta não recebeu classificação indicativa para maiores de 18 anos como outros títulos similares, o que pode ter forçado o estúdio a alterar a cena para se adequar à faixa etária mais ampla. A decisão frustrou quem esperava que o anime mantivesse a estética crua e agressiva que define o mangá desde os primeiros capítulos.

Por que Gachiakuta foi censurado mesmo sendo tão violento?

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A censura em adaptações de mangás não é novidade, mas o caso de Gachiakuta chamou atenção justamente por ir na contramão do estilo proposto pela própria obra. Com um universo visual de forte influência urbana e uma narrativa que não evita temas pesados, muitos esperavam que a adaptação fosse mais fiel ao material original. No entanto, a ausência de uma classificação indicativa mais rígida limitou o quanto a produção poderia mostrar.

Outro possível motivo é o horário de exibição. Se a série fosse transmitida em um bloco noturno, as chances de manter a cena original seriam maiores. Porém, com a necessidade de atender ao público internacional por meio de simulcasts e plataformas como a Crunchyroll, o estúdio precisa se adequar a padrões mais amplos de exibição. A expectativa de que a versão em Blu-ray traga a cena restaurada existe, mas não há garantias, já que a alteração implicaria em custos adicionais com reanimação.

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Valteci Junior
Valteci Junior
Me chamo Valteci Junior, sou Editor-chefe do Critical Hits, formado em Jogos Digitais e escrevo sobre jogos e animes desde 2020. Desde pequeno sou apaixonado por jogos, tendo uma grande paixão por Hack and slash, Souls-Like e mais recentemente comecei a amar jogos de turno e JRPG de forma geral. Acompanho anime desde criancinha e é um sonho realizado trabalhar com duas das maiores paixões da minha vida.