O capítulo mais recente de Boruto: Two Blue Vortex finalmente explicou o mistério por trás de Sarada Uchiha e Sumire Kakei, as únicas personagens que não foram afetadas pelos poderes de manipulação da realidade de Eida. Desde o início da nova fase do mangá, os fãs questionavam como ambas conseguiram escapar da influência da onipotência — o poder que fez o mundo inteiro acreditar que Boruto e Kawaki haviam trocado de papéis.

A revelação de Eida em Boruto TBV 27
No Capítulo 27, Eida confronta Sarada e Sumire após descobrir que as duas estavam apenas fingindo estar sob seu controle. Durante a conversa, a antiga integrante da Kara chega à conclusão de que elas foram poupadas pela própria vontade inconsciente de Eida. Segundo suas palavras, não havia uma explicação lógica para duas pessoas não Ōtsutsuki escaparem da onipotência — a menos que ela mesma tivesse desejado isso.
Eida recorda um momento marcante, quando Sarada lhe disse: “E se nós fôssemos apenas amigas comuns?”. Essa simples frase teria despertado um sentimento de genuína felicidade nela, algo que nunca havia experimentado antes. Assim, sem perceber, Eida desejou manter Sarada e Sumire livres de sua manipulação, criando uma exceção dentro de seu próprio poder absoluto.
Eida reconhece que talvez essa liberdade venha de um desejo profundo por relações humanas autênticas, livres de manipulação ou adoração forçada. Ao lado de Sumire e Sarada, ela encontrou a possibilidade de uma amizade genuína — um contraste com o isolamento que seu poder sempre causou. Essa emoção teria se manifestado inconscientemente por meio da onipotência, resultando na exclusão voluntária das duas de sua influência mental.
Em um gesto simbólico, Eida abraça Sarada e Sumire, que retribuem o gesto, demonstrando que o laço entre elas é real. Essa cena marca uma mudança importante na personagem, mostrando que, apesar de seus poderes divinos, Eida ainda busca conexões humanas verdadeiras.
Essa revelação adiciona uma nova camada ao enredo de Two Blue Vortex, reforçando o papel de Sarada como contraponto emocional da série. Enquanto Boruto e Kawaki se afastam cada vez mais da humanidade devido à influência dos Ōtsutsuki, Sarada e Sumire representam o elo entre o mundo humano e os deuses do chakra. Além disso, o fato de Eida admitir que aceitaria até ser morta por elas mostra o quanto seu vínculo emocional evoluiu.
Com a Vila da Folha ainda sob ameaça das Árvores Divinas, essa nova dinâmica pode ser decisiva nos próximos capítulos — especialmente se Eida decidir lutar ao lado de suas únicas amigas genuínas.