Embora o cenário das adaptações live-action de animes esteja vivendo uma espécie de renascimento com sucessos como One Piece e Avatar: A Lenda de Aang da Netflix, nem sempre foi assim. As piores adaptações live-action de animes ajudaram a consolidar uma fama negativa para esse tipo de projeto, deixando marcas profundas entre os fãs.
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Diversas produções tentaram, sem sucesso, transformar obras icônicas da animação japonesa em filmes ou séries com atores reais. Neste artigo, relembramos as 10 piores adaptações live-action de animes, verdadeiros exemplos de como nem sempre o salto do 2D para o live-action funciona bem.
Confira as 10 piores adaptações live-action de animes
Confira abaixo:
1. Cowboy Bebop
Cowboy Bebop, lançado pela Netflix em 2021, é um dos casos mais recentes e controversos de adaptação live-action. Mesmo contando com um elenco talentoso, incluindo John Cho, Daniella Pineda e Mustafa Shakir, a série não conseguiu alcançar a mesma profundidade e estilo do anime original.
Apesar do esforço de manter a música “Tank!” na abertura, muitos fãs sentiram que a essência da obra se perdeu. Cancelada após apenas uma temporada, Cowboy Bebop se tornou um exemplo clássico de como é difícil adaptar certos animes para o formato live-action.
2. Death Note

A adaptação de Death Note lançada em 2017 pela Netflix gerou enorme expectativa, mas acabou decepcionando a maioria dos fãs. Dirigido por Adam Wingard, o filme parecia ter potencial, com nomes como Lakeith Stanfield (no papel de L) e Willem Dafoe (como o shinigami Ryuk).
No entanto, o enredo confuso e a falta de fidelidade ao material original afastaram os fãs. Assim como Cowboy Bebop, o filme terminou em um gancho sem continuação, mas a Netflix já anunciou uma nova série live-action, desta vez produzida pelos criadores de Stranger Things.
3. Attack on Titan
Attack on Titan parecia ser uma adaptação perfeita para o cinema, mas os dois filmes lançados em 2015 falharam miseravelmente. A computação gráfica dos Titãs não conseguiu transmitir o terror e a grandiosidade vistos no anime e mangá de Hajime Isayama.
Além disso, as mudanças feitas na trama em relação ao material original foram duramente criticadas pelos fãs. Ainda assim, muitos aguardam uma possível adaptação ocidental que, quem sabe, consiga fazer jus à obra.
4. Ghost in the Shell

Em 2017, Ghost in the Shell recebeu uma versão hollywoodiana estrelada por Scarlett Johansson. Com um orçamento grandioso e efeitos especiais de ponta, o filme parecia ter tudo para ser um sucesso.
Porém, a história e a caracterização dos personagens deixaram muito a desejar, especialmente em relação ao desfecho envolvendo a Major Kusanagi. Apesar do fracasso, a franquia continua viva, com novas animações sendo lançadas, como a futura produção do estúdio Science SARU.
5. Devilman

Diferente da elogiada animação Devilman Crybaby, o filme live-action de Devilman, lançado em 2004, se destacou pela qualidade questionável. O longa sofreu com efeitos visuais ruins e atuações pouco inspiradas, que não conseguiram transmitir a carga emocional do mangá original.
O filme acabou sendo esquecido rapidamente, e raramente é citado entre os fãs, o que talvez seja a melhor coisa, considerando o desastre que foi sua execução.
6. Fist of the North Star
Lançado em 1995, o filme de Fist of the North Star foi direto para o mercado de vídeo, escapando dos cinemas. A produção ficou famosa por ser “tão ruim que chega a ser boa”, com lutas coreografadas de forma tosca e um orçamento visivelmente limitado.
Apesar disso, o protagonista Gary Daniels havia assinado contrato para uma trilogia, mas o fracasso do primeiro filme garantiu que não houvesse continuidade.
7. The Guyver

The Guyver é uma adaptação que desperta sentimentos contraditórios: ao mesmo tempo em que falha em capturar a essência do mangá e anime originais, conquistou um status cult entre alguns fãs.
Nem mesmo a participação de Mark Hamill conseguiu salvar a produção lançada nos anos 90. Curiosamente, a sequência, Guyver 2: Dark Hero, estrelada por David Hayter, conseguiu melhorar diversos aspectos, evitando entrar nesta lista.
8. The Last Airbender
Aqui não falamos da elogiada série da Netflix, mas sim do infame filme de 2010 dirigido por M. Night Shyamalan. The Last Airbender virou sinônimo de má adaptação, com atuações fracas, efeitos especiais decepcionantes e escolhas criativas questionáveis, como a mudança na pronúncia dos nomes dos personagens.
O excesso de exposição no roteiro e a falta de fidelidade ao espírito da série animada fizeram deste filme um verdadeiro desastre.
9. Black Butler

O filme live-action de Black Butler, lançado em 2014, realizou mudanças tão drásticas em relação ao anime que perdeu a essência da obra original. Embora alterações sejam comuns em adaptações, elas precisam ser bem executadas, o que infelizmente não foi o caso aqui.
A trama não conseguiu conquistar os fãs, que criticaram duramente as liberdades criativas tomadas pelo estúdio responsável pela produção.
10. Dragon Ball Evolution
Nenhuma lista sobre as piores adaptações live-action de animes estaria completa sem Dragon Ball Evolution, lançado em 2009. O filme tentou transportar a história de Goku para um contexto americano e falhou em praticamente todos os aspectos.
O fracasso foi tão retumbante que motivou Akira Toriyama a retomar a franquia com Dragon Ball Super, na tentativa de apagar a má impressão deixada por essa adaptação. Dragon Ball Evolution se tornou um exemplo clássico de como não se deve adaptar um anime para o live-action.
Dragon Ball Super encontra-se em hiato no momento. O anime encerrou em março de 2018 com o fim do Torneio do Poder.
Vale ressaltar, entretanto, que o mangá continua sendo publicado mensalmente com aventuras inéditas.
Atualmente, o mangá de Dragon Ball Super está adaptando o filme Dragon Ball Super: Super Hero, onde Gohan e Piccolo assumem o protagonismo e deixam Goku e Vegeta treinando após estes terem sido derrotados por Black Freeza.
Você pode acompanhar o anime de Dragon Ball Super na íntegra no Crunchyroll, no seu idioma original com legendas em português.
Já o mangá de Dragon Ball Super é publicado pela Panini no Brasil, e você pode comprá-lo aqui.