A técnica mais icônica de Naruto, o Jutsu dos Clones das Sombras, ganhou uma reinterpretação perigosa em Boruto: Two Blue Vortex. O poder que antes simbolizava estratégia e perseverança agora representa uma ameaça existencial ao mundo ninja, graças à criatura conhecida como Mamushi, uma Árvore Divina com a habilidade de se multiplicar indefinidamente.

Enquanto Naruto usava os clones para dividir seu chakra e aprimorar o combate, Mamushi leva o conceito ao extremo com sua técnica chamada Divisão. Diferente dos clones de sombra, suas cópias mantêm todo o poder físico e o chakra do original, criando um exército praticamente infinito. A única desvantagem, segundo Koji Kashin, é que quanto mais clones ele cria, mais sua inteligência diminui, tornando-se feral e imprevisível — mas ainda assim devastador.
Essa versão distorcida da técnica de Naruto representa uma ameaça nunca antes vista. Se Mamushi decidir atacar Konoha para alcançar Eida, sua multiplicação poderia facilmente sobrecarregar qualquer defesa. Por isso, Koji Kashin e seus aliados planejam atraí-lo para a Vila da Folha, explorando o ponto fraco de sua habilidade. A ideia é fazê-lo se dividir até perder o controle, permitindo que Inojin use sua nova técnica para neutralizá-lo e, por fim, destruir seus Olhos de Rinnegan, impedindo novas divisões.
Enquanto isso, Jura, outro dos seres divinos, parece ter desenvolvido apego por Konoha, evitando destruí-la e influenciando Mamushi a agir com cautela. Ainda assim, o potencial destrutivo dessa técnica inspirada nos Clones das Sombras mostra como o legado de Naruto pode se tornar uma maldição no mundo de seu filho.
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