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A maior qualidade de My Hero Academia: Vigilantes é separar dois clichês que costumam ser confundidos

Com o recente início da adaptação em anime de My Hero Academia: Vigilantes, o universo criado por Kohei Horikoshi ganha um novo destaque. A série derivada tem provocado diversas discussões entre os fãs, especialmente sobre dois arquétipos muitas vezes confundidos: o vigilante e o anti-herói.

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Embora esses dois conceitos pareçam semelhantes — afinal, ambos atuam fora da lei — Vigilantes deixa claro que existe uma diferença fundamental entre eles: o código moral e os limites que cada personagem está disposto a ultrapassar. Essa distinção é um dos pontos mais fortes do spin-off e o que o torna tão envolvente.

Qual a diferença entre um vigilante e um anti-herói em My Hero Academia?

Como o próprio nome da série indica, My Hero Academia: Vigilantes gira em torno de heróis sem licença que atuam por fora do sistema legal. Um exemplo claro é Koichi Haimawari, o protagonista conhecido como The Crawler, que nunca frequentou a U.A., mas ainda assim dedica sua vida a ajudar os outros.

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Ao contrário do que muitos pensam, ser um vigilante não significa automaticamente ser um anti-herói. Enquanto anti-heróis como o Justiceiro (Marvel) ou o Capuz Vermelho (DC Comics) frequentemente tomam decisões extremas, incluindo matar vilões, vigilantes como Koichi e Knuckleduster seguem um código moral mais alinhado com o dos heróis licenciados.

Ideologia e limites: o que realmente os diferencia

Anti-heróis são definidos por ações moralmente questionáveis, feitas em nome de um suposto bem maior. Já os vigilantes em My Hero Academia — mesmo atuando à margem da lei — não perdem de vista o valor da vida e da compaixão, e não cruzam certas linhas éticas.

Em outras palavras, o que separa Koichi de um anti-herói tradicional não é apenas a ausência de uma licença, mas o compromisso com princípios semelhantes aos de um herói oficial.

A bússola moral do heroísmo em Vigilantes

Assim como na série principal, Vigilantes explora profundamente o que significa ser um herói. Koichi começa como um jovem comum e sem grandes ambições, mas, com o apoio de Knuckleduster e Pop Step, ele gradualmente entende que ser herói é menos sobre status e mais sobre atitude e intenção.

Mesmo sem o reconhecimento formal, ele descobre que é possível salvar vidas e fazer o bem. Isso contrasta com personagens como Lady Nagant, da série principal, que tomaram decisões drásticas — e dolorosas — em nome da justiça, mas acabaram corrompidas emocionalmente.

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Sobre o anime

My Hero Academia: Vigilantes é um spin-off e prelúdio da série “My Hero Academia”, escrito por Hideyuki Furuhashi e ilustrado por Betten Court. A história se passa cinco anos antes dos eventos da série principal e acompanha Koichi Haimawari, um jovem que, apesar de não possuir uma licença de herói, utiliza sua individualidade para ajudar os outros.

Após um encontro com o vigilante Knuckleduster e a artista de rua Kazuho Haneyama (Pop☆Step), Koichi se junta a eles para combater o crime nas sombras, explorando as nuances do heroísmo fora das normas estabelecidas.

Você pode acompanhar o anime na íntegra no Crunchyroll.

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Valteci Junior
Valteci Junior
Me chamo Valteci Junior, sou Editor-chefe do Critical Hits, formado em Jogos Digitais e escrevo sobre jogos e animes desde 2020. Desde pequeno sou apaixonado por jogos, tendo uma grande paixão por Hack and slash, Souls-Like e mais recentemente comecei a amar jogos de turno e JRPG de forma geral. Acompanho anime desde criancinha e é um sonho realizado trabalhar com duas das maiores paixões da minha vida.