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A “Doença do Amor” em One Piece pode esconder um significado mais sombrio

Um dos momentos mais marcantes na história de One Piece, de Eiichiro Oda, é a primeira grande derrota dos Chapéus de Palha no Arco de Sabaody. Essa batalha culmina com a separação da tripulação, que passa dois anos treinando em diferentes ilhas para se preparar para o Novo Mundo. Nesse período, o protagonista Monkey D. Luffy embarca em uma jornada própria, que o leva a Amazon Lily, a terra da tribo Kuja.

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Esse arco é notável por várias razões, sendo uma das principais a introdução de Boa Hancock. Durante sua interação com Luffy, Boa gradualmente se apaixona por ele e contrai a chamada “Doença do Amor”, que afeta as mulheres Kuja apaixonadas. Embora muitos fãs tenham inicialmente interpretado isso como uma piada típica de Oda, há indícios de que essa “doença” pode esconder um significado muito mais sombrio.

A “Doença do Amor” pode ser um eufemismo para um luto irreversível

A "Doença do Amor" em One Piece pode esconder um significado mais sombrio

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No início, muitos fãs de One Piece viram a Doença do Amor como uma versão exagerada do fenômeno da vida real com o mesmo nome. Apesar de não ser uma condição oficialmente reconhecida, estudos mostram que o amor pode impactar fisicamente o corpo humano. Isso serviu de base para a piada de Oda, onde alguém apaixonado ao extremo teria sua vida em risco.

Porém, a Doença do Amor em One Piece pode ser uma metáfora para um tipo único de luto dentro do contexto do amor. Em casos extremos, isso poderia levar a consequências fatais, com indivíduos tão consumidos pelo luto que podem prejudicar a si mesmos de forma irreversível. Oda pode estar sugerindo que princesas anteriores de Amazon Lily escolheram tirar suas próprias vidas devido ao sofrimento causado pela doença.

Embora a série mostre a Doença do Amor afetando fisiologicamente o corpo, ela é amplamente aceita como uma doença psicossomática, baseada no que os fãs sabem. Essa ideia é reforçada pelo fato de que a cura está em perseguir o objeto do amor fora de Amazon Lily. Shakuyaku, por exemplo, sobreviveu ao deixar a ilha, presumivelmente para seguir Silvers Rayleigh, enquanto a anciã Nyon (Gloriosa) também escapou da doença ao fazer o mesmo com um amante desconhecido.

Um fardo psicológico para as princesas Kuja

A teoria de que a Doença do Amor leva princesas passadas a tirarem suas próprias vidas encontra suporte no fato de que Elder Nyon sobreviveu à doença, mesmo retornando a Amazon Lily e aparentemente sem estar mais com seu amante. Isso sugere que o fim trágico das Snake Princesses anteriores foi mais psicológico do que biológico.

Se fosse uma doença fisiológica, Elder Nyon provavelmente não conseguiria sobreviver ao retornar à ilha. Isso também pode explicar o ódio das mulheres Kuja pelos homens: elas sabem que a presença deles pode levar suas governantes à loucura, resultando em tragédias irreparáveis. A rejeição aos homens, portanto, não seria apenas cultural, mas também uma medida protetiva.

One Piece conta a história de Monkey D. Luffy, um jovem com poderes de borracha cujo sonho é tornar-se o Rei dos Piratas, e da tripulação deles, os Piratas do Chapéu de Palha.

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Ao todo, o anime conta com mais de 1000 capítulos, e ainda é exibido no Japão, sendo uma das séries mais populares de todos os tempos.

De longe, uma das melhores características deste anime são as Sagas de One Piece, que constantemente puxam elementos introduzidos centenas de capítulos para trás e mostram como essa é uma história ambiciosa e bem pensada.

Atualmente, o anime está partindo para o arco de Egghead, após a conclusão de Wano e Luffy finalmente tornar-se um dos quatro Yonkou após vencer Kaidou em um combate épico.

A história de Luffy e seus amigos pode ser acompanhada na íntegra no Crunchyroll, em japonês com legendas em português ou na Netflix com as primeiras grandes sagas dubladas.

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Valteci Junior
Valteci Juniorhttp://criticalhits.com.br
Me chamo Valteci Junior, sou Editor-chefe do Critical Hits, formado em Jogos Digitais e escrevo sobre jogos e animes desde 2020. Desde pequeno sou apaixonado por jogos, tendo uma grande paixão por Hack and slash, Souls-Like e mais recentemente comecei a amar jogos de turno e JRPG de forma geral. Acompanho anime desde criancinha e é um sonho realizado trabalhar com duas das maiores paixões da minha vida.