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Amnésia: The Bunker – Análise – Vale a pena – Review

Amnésia: The Bunker, desenvolvido pela Frictional Games, é em todos os sentidos, uma evolução da série Amnésia e do gênero de Terror. Assim como nos seus antecessores, o jogo apresenta uma atmosfera absolutamente tensa e aterrorizante, que tem como principais alicerces os elementos visuais e uma sonorização excepcional. Tudo para fazer com que você medo da forma mais realista possível.

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O jogo se passa em um bunker durante a Primeira Guerra Mundial. O jogador controla Henri Clément, que por algum motivo se encontra preso dentro do bunker. Conforme você explora o ambiente abandonado, começa a se dar conta de que o abrigo é muito mais estranho do que você imagina, já que é composto por um verdadeiro labirinto de corredores e salas, cada uma com seus próprios perigos e segredos.

Mesmo não sendo um exímio apreciador de jogos de terror, já me besuntei em medo com outros jogos da série Amnésia e me senti praticamente em casa com Amnésia: The Bunker. Todos os elementos clássicos estão ali, mas o principal receio era de que a adição de novidades fosse, de alguma forma, mudar a fórmula de sucesso que conhecemos. Não é o caso.

Reprodução: Frictional Games

A jogabilidade é imprevisível e variável e o jogador encontrará itens importantes e códigos de armários mudando sempre que uma nova gameplay for iniciada. Você pode até decorar o caminho do labirinto formado pelo Bunker, mas isso não garante que você terá o mesmo sucesso numa próxima vez.

Amnésia: The Bunker também apresenta um monstro esquisito que perambula pelo bunker de maneira não roteirizada, tornando cada encontro com a tal criatura em uma experiência aterrorizante de verdade. O comportamento do monstro é totalmente imprevisível e encontrar um esconderijo não é garantia de que você estará salvo por muito tempo.

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Reprodução: Frictional Games

Em termos de narrativa, Amnésia: The Bunker deixa um pouco a desejar quando comparado aos demais jogos da série. Porém, ainda assim, o enredo não é nada ruim. A história do bunker vai sendo revelada por meio de notas espalhadas pelo cenário, o que fornece um mistério intrigante para ser desvendado enquanto você corre da criatura. Além disso, a história é boa o suficiente para ser apreciada como algo independente, sem precisar que você tenha jogado nenhum outro Amnésia para entender o que se passa.

Talvez a principal novidade em Amnésia: The Bunker seja a necessidade de aprender a gerenciar seus recursos de maneira precisa e contundente. É necessário que você mantenha um perfeito equilíbrio no uso de vários itens diferentes para obter sucesso e permanecer vivo. Cada decisão tem consequências, tornando cada momento do jogo uma experiência tensa de sobrevivência.

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Reprodução: Frictional Games

Amnésia: The Bunker te coloca para enfrentar a escuridão e a tensão desde o primeiro segundo até o último momento. A presença da criatura e a escassez de recursos fazer com que a tensão permeie o gameplay e no meu caso, me deixaram tenso até mesmo após ter saído do game. A necessidade de gerenciar recursos, como combustível para o gerador e munição para a arma, fazem desta uma das melhores e mais elaboradas experiência de terror dos últimos tempos.

Todos os elementos de Amnésia: The Bunker colaboram para uma simulação imersiva e desafiadora. Ao invés de simplesmente sair correndo por ai, os jogadores precisam planejar suas expedições a partir de um “quarto seguro”, explorando um mundo labiríntico e não linear. É preciso pensar em praticamente todos os aspectos possíveis para que você se mantenha vivo, o que misturado à tensão do jogo, torna tudo ainda mais marcante e memorável.

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Reprodução: Frictional Games

A principal diferença entre Amnésia: The Bunker para os demais jogos da série é a complexidade dos quebra-cabeças. Com o tempo, alguns deles acabam se tornando repetitivos e pouco criativos. Além disso, a narrativa, apesar de bem construída, pode acabar ficando confusa já que você encontra notas espalhadas pelo cenários sem uma ordem previamente estabelecida. Isso exige que os jogadores prestem muita atenção aos detalhes para entender completamente a história. A falta de um mapa ou sistema de orientação também pode tornar a exploração do bunker um pouco frustrante, especialmente para aqueles que não estão acostumados com jogos de exploração.

Apesar do protagonista agora possuir uma arma para se defender, não espere que ela seja usada o tempo todo. Por um lado, é interessante ver que a série permaneceu fiel às origens e soube introduzir o uso de armas de fogo de uma maneira que respeite o próprio legado. Contudo, isso pode acabar frustrando os jogadores que esperavam agora poder obter um pouco mais de ação enquanto se escondem da tal criatura.

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Reprodução: Frictional Games

A atmosfera opressiva do jogo, embora eficaz em criar tensão, também pode ser um pouco demais para alguns jogadores. A constante sensação de perigo e a presença ameaçadora do inimigo invisível podem tornar o jogo extremamente estressante, o que pode não ser do agrado de todos. Amnésia: The Bunker é um jogo que cansa! E em alguns momentos pensei seriamente em não sair da sala segura só para não ser obrigado a me jogar de cabeça na tensão constante e opressora.

Em suma, “Amnesia: The Bunker” é um jogo que desafia as convenções do gênero de terror, oferecendo uma experiência que é ao mesmo tempo, perturbadora e cativante. Apesar de suas falhas, ele consegue criar uma atmosfera de tensão e medo que poucos jogos conseguem alcançar. Se você está procurando um jogo que vai te manter na ponta da cadeira e te fazer questionar sua própria sanidade, “Amnesia: The Bunker” é definitivamente uma escolha a considerar.

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Reprodução: Frictional Games

No entanto, é importante notar que “Amnesia: The Bunker” requer um sistema robusto para rodar sem problemas. Portanto, se você pretende jogar no PC, é bom conferir se seu setup da conta do recado. Particularmente não tive muitos problemas, mas notei alguns engasgos leves em alguns momentos.

Em conclusão, “Amnesia: The Bunker” é uma adição notável ao gênero de terror de sobrevivência. Com sua narrativa envolvente, design de som imersivo, gráficos impressionantes e jogabilidade desafiadora, ele oferece uma experiência de jogo que é ao mesmo tempo, aterrorizante e emocionante. Embora o jogo possa ser criticado por sua dificuldade ocasionalmente frustrante para jogadores desacostumados e por não oferecer muita orientação ao jogador, essas falhas são compensadas por seus muitos pontos fortes. Se você é um fã de jogos de terror de sobrevivência e está procurando por um desafio que irá testar tanto seus nervos quanto suas habilidades de resolução de problemas, “Amnesia: The Bunker” é definitivamente um jogo que vale a pena conferir.

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Review elaborado com uma cópia do jogo para PC fornecida pela publisher. Configuração do PC: Ryzen 5 5600, GeForce 3060Ti, 16gb de Ram DDR4, SSD 1 terabyte M2.

Resumo para os preguiçosos

Amnésia: The Bunker, desenvolvido pela Frictional Games, é uma evolução da série Amnésia e do gênero de terror. O jogo se passa em um bunker durante a Primeira Guerra Mundial, onde o jogador controla Henri Clément, preso dentro do bunker. O ambiente é um labirinto de corredores e salas, cada uma com seus próprios perigos e segredos. A jogabilidade é imprevisível e variável, com itens e códigos mudando a cada nova jogada. O jogo apresenta um monstro que perambula pelo bunker de maneira não roteirizada, tornando cada encontro uma experiência aterrorizante.

A narrativa deixa um pouco a desejar em comparação com outros jogos da série, mas ainda assim é boa. A história é revelada através de notas espalhadas pelo cenário, fornecendo um mistério intrigante para ser desvendado. A principal novidade é a necessidade de gerenciar seus recursos de maneira precisa. Cada decisão tem consequências, tornando cada momento do jogo uma experiência tensa de sobrevivência. A atmosfera opressiva do jogo, a presença da criatura e a escassez de recursos fazem com que a tensão permeie o gameplay. A complexidade dos quebra-cabeças e a necessidade de atenção aos detalhes para entender completamente a história são os principais desafios do jogo.

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Nota final

85
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Atmosfera tensa e aterrorizante, com elementos visuais e sonorização excepcionais.
  • Jogabilidade imprevisível e variável, com itens importantes e códigos de armários mudando a cada nova jogabilidade.
  • Presença de um monstro que perambula pelo bunker de maneira não roteirizada, tornando cada encontro uma experiência aterrorizante.
  • Gerenciamento de recursos
  • Atmosfera opressiva eficaz em criar tensão e medo.
  • Narrativa envolvente, design de som imersivo, gráficos impressionantes e jogabilidade desafiadora.

Contras

  • Complexidade dos quebra-cabeças pode se tornar repetitiva e pouco criativa.
  • Narrativa pode ficar confusa devido à ordem aleatória das notas espalhadas pelo cenário.
  • Falta de um mapa ou sistema de orientação pode tornar a exploração do bunker frustrante.
  • Uso de armas pode frustrar jogadores que esperavam mais ação.
  • Atmosfera opressiva pode ser demais para alguns jogadores, tornando o jogo extremamente estressante.
  • Requer um sistema robusto para rodar sem problemas, podendo apresentar engasgos em alguns momentos.
  • Dificuldade ocasionalmente frustrante para jogadores desacostumados e falta de orientação ao jogador.
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João Víctor Sartor
João Víctor Sartorhttp://criticalhits.com.br
João Víctor Sartor é colaborador e sex-symbol do Critical Hits. Admirador das boas histórias, almeja de verdade escrever um livro algum dia. Divide seu tempo entre à leitura, jogatina, trabalho, engenharia e quando sobra tempo, vive.