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Desenvolvedor de Rust fica surpreso quando as pessoas não se matam

Uma das coisas mais estranhas e engraçadas em Rust é quando os jogadores estão de cara um com o outro mas não se matam, e ao invés disso se tornam amigos, disse o fundador da desenvolvedora Facepunch, Gary Newman, em uma entrevista para a PC Gamer.

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Newman disse que os jogadores no survival de mundo aberto matam alguém assim que enxergam porque eles têm medo. Isso é algo endêmico em Rust, mas a Facepunch rejeita criar uma ideia de bom ou mal nos personagens, deixando que os jogadores criem seus próprios papéis.

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“As pessoas deveriam ser legais umas com as outras porque há um sentimento bom em ser legal. Não deveria haver um sistema forçando as pessoas a serem legais, isso tira a graça do gameplay”, disse Newman.

Ao invés de criar um roteiro, Rust constroi um sistema básico que facilita a comunicação entre os jogadores, e assim reduz os homicídios arbitrários – o chat de voz. E é aí que as emoções aparecem.

“Ser capaz de conversar com o outro cara e sentir o que eles passam faz uma grande diferença. Existe um monte desses “ajustes” que podemos fazer, uma espécie de engenharia social para fazer as pessoas se sentirem mais confortáveis umas com as outras”, explica Newman. “Toda vez que um outro jogador vem até mim e não me esmaga até a morte com uma pedra eu fico impressionado.”

O quê você faz ou faria em um cenário como o de Rust? O primeiro instinto é matar mesmo ou tentar ser bonzinho?

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.