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Crimson Dragon – Review

Voar é um dos sonhos mais antigos da humanidade. Desde Ícaro ou até antes, a humanidade sempre tem tentado conquistar os céus e ir além dele, chegando em planetas distantes e galáxias nunca vistas. Outro grande sonho da humanidade é ser ou ter um dragão, aquele lagarto gigante com asas que cospe fogo e fascina a humanidade tanto ou mais quanto um voo. Aqui, você pode ser os dois, e é a sensação é incrível.

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Em Crimson Dragon, você controla um jovem piloto de dragões que vive num planeta chamado Draco. Aqui, praticamente tudo quer o seu pescoço e, para se defender, a humanidade conseguiu tomar o controle da população de dragões do planeta.

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  • Nome: Crimson Dragon
  • Plataforma: Xbox One
  • Desenvolvedor/Publisher: Grounding Inc/Microsoft Studios
  • Lançamento: 22 de novembro de 2013

Apesar desse ambiente hostil, o planeta está longe de ter sido construído nos 50 tons de marrom que a indústria tanto ama usar. Aqui, os cenários lembram bastante o belo Enslaved, e emprega paisagens verdes e azuis, com matagais, florestas e eventuais cavernas para ilustrar suas aventuras.

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Antes de começar o review de fato, só deixa eu esclarecer uma coisa. Crimson Dragon é um rail shooter, ou seja, você não não controla a trajetória do seu dragão, apenas os movimentos que ele pode fazer para escapar dos ataques, então, o jogo basicamente é um “desvie do que atiram em você e acerte os inimigos na tela”, lembrando um daqueles fliperamas antigos que tem em todo fliperama que se prese.

A jogabilidade de Crimson Dragon obviamente vai além disso. Além do tradicional atire em tudo e faça perguntas depois, você ainda tem uma série de outras coisas a fazer no jogo. Para começar, há várias missões para serem jogadas. A maioria delas será em lugares repetidos, mas com caminhos diferentes. Isso faz as localidades do jogo variarem pouco, mas como você percorre outros caminhos dentro do mesmo cenário, a coisa não fica tão monótona assim.

Além do tradicional atire primeiro e faça perguntas depois, você ainda tem outros tipos de missão durante as fases: coletar beacons (que são prismas amarelos e que ficam piscando na tela), evitar tomar dano dos inimigos e um modo de voo livre, onde você finalmente pode controlar seu dragão ao invés de seguir um caminho pré-determinado. Isso tudo, e os chefes, claro.

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Durante as fases do jogo, você vai executar pelo menos três dessas tarefas, e cada missão intercala uma combinação diferente delas. Você tem algumas missões onde praticamente só precisa coletar beacons, outra onde matar tudo é o objetivo e algumas onde chefes são o seu alvo. Cada uma dessas tarefas é avaliada, e você ganha notas que vão de E até S. Quanto maior a nota, mais experiência você e seu dragão ganham após a fase.

Para não tornar as coisas muito monótonas logo, o jogo te dá a opção de comprar vários dragões diferentes, cada um liberado após um certo nível de experiência do seu piloto. Cada dragão tem um elemento e habilidades diferentes, e pode ser evoluído e ganhar habilidades novas. Esses elementos de RPG adicionam um pouco à preparação que você tem que fazer antes das batalhas, já que os inimigos da fase podem ser resistentes ao elementos do seu dragão. Felizmente, o jogo te informa o que você vai encontrar, então não há grandes surpresas nesse departamento.

Além disso, você ainda tem a opção de gastar o seu rico dinheirinho ganho dentro das missões na loja do jogo, que serve para vender itens de reviver (necessários nas dificuldades mais elevadas), dragões e ampolas que dão bônus para o seu dragão na fase, como se fossem anabolizantes, sabe?

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Um problema que eu encontrei em Crimson Dragon, porém, é a estrutura do jogo, organizada mais ou menos como um jogo free to play de Android/iOS, só que custando 20 dólares. Ao entrar no jogo, você ganha um item do dia, que pode variar de uma ampola inútil até uma gema de reviver. Até aí tudo bem, itens de graça são legais, mas o jogo tem certos itens que só podem ser comprados com dinheiro de verdade, que é convertido numa moeda premium que não tem como ganhar no jogo.

Crimson Dragon não chega a te forçar a ter que desembolsar mais do que os 20 dólares da compra dele, mas convenhamos, monetizar algo que você já paga para acessar não é nada bonito.

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Outro problema dele é o modo de voo autônomo, que infelizmente é bem ruim. Volta e meia eu atropelava os inimigos com o meu dragão e tomava dano no processo, já que é impossível fazer o bicho ficar parado no céu batendo asas e metralhando o adversário com rajadas de fogo. O movimento do dragão é feito com o analógico da esquerda e a mira com a da direita, e isso me fazia perder a mira de visão várias vezes. Esse modo podia ter sido um pouco mais refinado antes do lançamento.

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Quanto aos gráficos, como Crimson Dragon teve um orçamento limitado, eles não chegam a fazer o queixo cair da sua boca, mas apresentam alguns efeitos de luz bem bonitos, além da beleza dos cenários. Como eu disse no começo do review, o jogo prefere adotar paisagens mais tropicais ao invés dos cinquenta tons de marrom que os desenvolvedores se apaixonaram na geração do Xbox 360/PS3.

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O jogo ainda apresenta alguns esquemas de comandos de voz de Kinect para facilitar a sua vida. Eles não são obrigatórios e eu quase não lembrei deles durante as sete ou oito horas que fiquei na campanha principal.

Resumo para os preguiçosos

Crimson Dragon é um rail shooter divertido onde você finalmente realiza o sonho de voar um dragão. Está longe de ser o melhor título de lançamento do Xbox One, mas vale a tentativa.

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Prós

+ Gameplay simples e divertido
+ Belos cenários
+ Elementos de RPG dão uma profundidade legal ao jogo

Contras

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– Monetização e itens que só podem ser comprados com dinheiro de verdade
– Modo de voo livre precisa melhorar

Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

!

Contras

!

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.