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Nioh 2: The Tengu’s Disciple – Review

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Nioh 2 foi lançado em Março deste ano, e embora seja uma continuação do game original, sua história gira em torno de um prequel para a história de William (no primeiro Nioh). Anteriormente, analisamos a sequência entregue pela Koei Tecmo e a Team Ninja, mas isso não significa que a vida útil do game tenha acabado. Contrariando seu desfecho, a nova DLC Tengu’s Disciple trouxe consigo novos desafios, bem como novas áreas para explorar e uma nova gama de inimigos para enfrentarmos.

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Dito isso, estive jogando a nova DLC de Nioh 2 nos últimos dias, e neste texto, você confere o veredito sobre o conteúdo adicional.

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Expandindo o universo de Nioh

Em suma, a DLC Tengu’s Disciple nos leva para o passado, através do chamado de um novo Guardião Espiritual. Convocado para um período de guerra, cabe ao jogador descobrir como retornar ao seu período original, enquanto desbrava outro lugar infestado por Yokais. Especificamente falando, novamente o jogador se vê em meio a uma guerra sem precedentes, onde o controle das Amritas coloca o destino do mundo em risco (mais uma vez).

 

Como seu aliado, desta vez temos Minamoto no Yoshitsune logo no início do game, mas os eventos da DLC nos levam para outra direção. Perdido no fim do período Heian, Minamoto orienta o jogador em sua chegada, e o coloca á par da situação. Inclusive, sua primeira participação na DLC envolve uma cena recheada de ação, onde o mesmo exibe um de seus Guardiões Espirituais.

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Em termos de história, Tengu’s Disciple possui uma proposta interessante, e é um tanto apelativo aos fãs do primeiro Nioh. Alguns pontos e explicações se conectam com a própria trajetória do game base, enquanto outros, fazem alusão ao que William testemunhou em sua jornada. Evidentemente, o prospecto narrativo sofre uma boa adição, e enriquece a lore cada vez maior da franquia.

Novidades de Tengu’s Disciple

 

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Se por um lado a narrativa foi enriquecida com algo entre 10 e 15 horas, do outro, Nioh 2 como um todo também recebeu adições interessantes. Este é o exemplo dos novos inimigos que você encontra ao longo de sua jornada. Logo no início, há uma espécie de caranguejo yokai que se prova mais desafiador do que aparenta – e essa é apenas a “ponta do iceberg”. Ao percorrer outras missões, encontrei yokais diversos, incluindo um inimigo cuja rajada de ventos poderia facilmente lhe executar.

Felizmente, para auxiliar o jogador, também houve a adição de uma nova arma, sendo este um bastão inédito para o game. Sua jogabilidade arremete investidas rápidas e ataques em área, que se mostram versáteis em múltiplas situações. Infelizmente, por não ser meu estilo de arma habitual em Nioh, retornei ao Machado/Martelo durante minha trajetória.

Também pude vislumbrar novos cenários em Nioh 2, mas no geral, as missões seguem um formato semelhante ao que encontramos durante a campanha. É comum sentir a sensação de já ter visto algum templo ou praia infestada por yokais, e de certa forma, a grande variedade de ambientes na campanha original, acaba por aflorar essa impressão.

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Os novos inimigos e, especialmente, os novos chefões, trouxeram uma dose de desafio ainda maior. E para os entusiastas da franquia Nioh, ainda há uma outra adição que torna a experiência mais complicada do que sua essência original. Denominado “Sonho do Demônio“, essa dificuldade inédita equivale a um “New Game ++“, onde os inimigos se tornam muito mais brutais, e ocorrem grandes mudanças na disposição de oponentes em cada mapa.

Quanto aos chefões da DLC, embora o primeiro não seja tão atrativo para os jogadores, existem 3 combates em particular onde me senti extasiado por derrotar cada um dos inimigos. Afim de não estragar a surpresa, manterei os nomes em sigilo.

Veredito

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The Tengu’s Disciple certamente vale a pena conferir, caso você esteja ansioso por mais conteúdo referente à Nioh (de forma geral). A nova gama de missões oferece boas horas de jogatina, além de desbravar parte do contexto narrativo que envolve a franquia como um todo. De certa forma, o desenrolar da trajetória abre margem para novas DLC’s e conteúdo inédito no futuro, bem como a adição de novos inimigos formidáveis.

No quesito desafio e conteúdo adicional, Tengu’s Disciple faz valer a compra extra. Em contrapartida, caso você não esteja tão ansioso por retornar ao universo de Nioh 2, é totalmente plausível aguardar pelos próximos conteúdos que estão a caminho – e desta forma, adquirir um pacote completo.

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Resumo para os preguiçosos

The Tengu’s Disciple é recomendado para aqueles que não se conformaram com o fim da campanha de Nioh 2, e continuam em busca de “mais sofrimento. O conteúdo traz múltiplas expansões consideráveis para o universo da franquia. Além de um contexto narrativo que expande a lore do game, foram adicionados novos chefes, missões, cenários, e um bastão – cuja jogabilidade se mostra divertida e devastadora para os inimigos.

Nota final

80
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Chefes desafiadores
  • Novos inimigos brutais
  • Expansão do universo de Nioh

Contras

  • Poucas mudanças e adições relacionadas a habilidades e feitiços
  • Sensação de “mesmice” em alguns cenários e missões
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Guru
Guru
Guru é o cara que não sabe falar sobre outra coisa além de jogos e consoles. Ansioso pela nova geração, ele sonha ininterruptamente com o retorno de God Hand, Viewtiful Joe, Captain Comando e outros clássicos de porradinha sem freio. Possui um histórico considerável de vazamentos, rumores e teorias sem sentido que geram uma boa discussão.