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Xeodrifter – Review

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A Renegade Kid já é uma empresa conhecida por dar amplo suporte à família de portáteis da Nintendo desde o DS, com jogos como Dementium: The Ward e Mutant Mudds. Em sua nova empreitada, a desenvolvedora nos traz Xeodrifter, um jogo que promete resgatar alguns elementos clássicos do gênero Metroidvania para o Nintendo 3DS, um portátil que não tem tantos jogos assim no gênero? Será que eles conseguem?

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Em Xeodrifter, você é um explorador interestelar que está desvendando os segredos de um pequeno cinturão de planetas, após chocar-se com um conjunto de asteroides e danificar sua nave. Nesses planetas, o nosso herói deve procurar as peças necessárias para fazer o reparo na sua nave e voltar à sua missão de exploração do espaço.

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Para isso, você conta uma série de movimentos bem limitados a princípio: andar, abaixar-se, atirar e pular. Conforme você vai explorando os quatro planetas, suas habilidades vão aumentando e você vai ganhando recursos para explorar áreas do cenário que até então não haviam sido possíveis e que você talvez até nem tivesse se dado conta, ou seja, o jogo segue o receituário Metroidvaniano padrão. Só que ele é difícil pra cacete.

Acredite, Xeodrifter é um jogo bem difícil. Você tem um caminho bem delimitado no jogo, entre no primeiro planeta, avance, chegue no primeiro chefe e tome uma surra dele repetidas vezes até finalmente aprender o padrão de ataques do maldito e vence-lo. Feito isso, você ganha uma habilidade nova e pode explorar o seguindo planeta, e assim por diante. Parece Super Metroid né? Com uma diferença: não há health drops durante os cenários (apenas antes dos chefes), os inimigos não perdoam e não há saves dentro dos planetas, apenas na sua nave.

Ao que tudo indica, o jogo tem como objetivo ser difícil mesmo, ele é um jogo feito para quem gosta desse tipo de jogo e quem é um pouco masoquista, pois caso você morra sem ter pego um check point (que só estão disponíveis antes dos chefes, ou seja, teoricamente só depois de você ter feito tudo o que o planeta tinha pra oferecer, e sobrevivido), não tem choro, o jogo te joga de volta pro começo da fase.

Aqui, eu só gostaria de me alongar um pouco dizendo que talvez seria melhor se a Renegade Kid tivesse dado opções de dificuldade ao jogador, algo como auto save a cada novo power up ganho (e não apenas um checkpoint que some caso você desligue o 3DS) já ajudaria bastante, afinal de contas, esse é um jogo pensado tanto para um portátil (que talvez exija partidas mais curtas) quanto para um PC, onde você até tem mais tempo para jogar. Além dessa opção mais “moderna”, o jogo também poderia vir com a opção de dificuldade padrão dele, do jeito que ele é apresentado, aumentando assim o espectro de jogadores que aproveitariam o que Xeodrifter tem a oferecer.

Caso você consiga superar esses obstáculos, o jogo, sim, é muito divertido e certamente vai te entreter por horas e despertar aquele sentimento de “ah seu maldito, dessa vez eu vou te pegar” principalmente nos chefes. O legal é que o jogo realmente vai abrindo um leque bem interessante de possibilidades que fazem você ver os cenários de maneira diferente. Um exemplo apenas: o jogo tem dois planos de ação, um na frente e outro no fundo, a exemplo de Mutant Mudds (que tem 3), mas que você talvez não se dê conta logo de cara e sim só quando habilidades novas são descobertas.

Graficamente, Xeodrifter adota um estilo de pixel art bem agradável, com animações bonitas e um 3D estereoscópico bem legal no Nintendo 3DS. A versão de PC vem com algumas opções extras de gráficos para você ajustar a tela, deixa-la mais suave e tudo mais, tudo bem facilmente configurável. O jogo ainda vem com uma trilha sonora muito boa, toda feita em chiptune.Certamente um dos destaques do game.

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Review elaborado usando a versão de Nintendo 3DS. Cópia fornecida pelo desenvolvedor

Resumo para os preguiçosos

Xeodrifter é uma experiência do gênero Metroidvania muito divertida, porém difícil pra caramba por causa de algumas escolhas de design da Renegade Kid como a falta de saves a menos que você esteja dentro da sua nave. Isso pode afugentar uma parcela de jogadores que infelizmente vai perder uma experiência muito legal, mas, passado isso, esse é um jogo com bastante profundidade e que certamente vale o dinheiro investido.

Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Desafio acima da média, mas bastante recompensador
  • Belos gráficos em pixel art
  • Excelente trilha sonora

Contras

  • Falta de opções para uma dificuldade mais tradicional pode afugentar uma parcela importante de jogadores
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1 COMENTÁRIO

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.