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The Stone of Madness – Análise – Vale a Pena – Review

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The Stone of Madness é o mais novo jogo de estratégia em tempo real desenvolvido pela The Game Kitchen, e nós, do Critical Hits, tivemos a oportunidade de experimentá-lo.

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Reprodução: The Stone of Madness
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Em The Stone of Madness, você controla até cinco personagens distintos com o objetivo de desvendar os mistérios sombrios de um mosteiro isolado e encontrar uma forma de escapar. Embora a premissa pareça simples, a execução é desafiadora e exige muito planejamento da nossa parte.

Cada personagem possui habilidades, fobias e traumas únicos que influenciam a jogabilidade e o progresso na história. Por exemplo, Padre Alfredo utiliza sua fé para distrair inimigos e a luz de sua lamparina revelar segredos escondidos. Porém, ele perde sanidade quando exposto a cadáveres ou inimigos atordoados. Já Eduardo é capaz de destruir barreiras e fabricar ferramentas, mas seu medo de lugares escuros pode ser um obstáculo. A sinergia entre suas habilidades é essencial: enquanto Eduardo ilumina o caminho, Padre Alfredo avança com mais segurança. Essa interação é apenas um dos muitos desafios que você enfrentará ao tentar sobreviver e escapar deste monastério opressor.

Reprodução: The Stone of Madness
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As mecânicas do jogo foram projetadas para oferecer uma experiência desafiadora, com foco no planejamento estratégico. O progresso depende de evitar guardas, resolver enigmas e gerenciar os recursos de forma eficiente. Cada escolha carrega peso e consequências, especialmente porque os personagens podem ser removidos temporariamente caso percam todos os corações durante o dia, retornando apenas no ciclo seguinte. Assim, a tomada de decisão cuidadosa é fundamental para evitar baixas e maximizar o desempenho da equipe.

O sistema de sanidade é um ponto que me agradou muito no jogo. Ignorar a saúde mental dos personagens pode levar a grandes consequências, exigindo que o jogador equilibre exploração e recuperação. O ciclo dia-noite também adiciona profundidade à jogabilidade. Durante o dia, pistas e ferramentas podem ser encontradas, enquanto à noite o ambiente se torna mais sombrio, com perigos adicionais e mistérios que só podem ser explorados nesse período.

O estado mental dos personagens é outro elemento essencial. O sistema de sanidade acompanha os transtornos que evoluem de acordo com as experiências vividas, tornando o gerenciamento dessa mecânica crucial para o sucesso. Ignorar o impacto da sanidade pode resultar em grandes consequências, forçando os jogadores a equilibrar a recuperação e a exploração.

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Reprodução: The Stone of Madness

O ciclo dia-noite do jogo adiciona uma camada estratégica à exploração. Durante o dia, é possível encontrar pistas e ferramentas espalhadas pelo monastério, aproveitando as habilidades únicas de cada personagem para superar desafios. Já à noite, o ambiente se torna mais sombrio e perigoso, com assombrações que drenam a sanidade e novos mistérios que só podem ser explorados em horários específicos.

Durante o período noturno, podemos optar por retornar à cela para descansar, recuperar recursos, fabricar itens com a ajuda de Eduardo ou comprá-los no mercado negro. Para criar novos itens, é necessário reunir materiais encontrados ao explorar áreas de interesse no monastério. No entanto, essas ações precisam ser realizadas com discrição para evitar chamar a atenção dos guardas. Além disso, há um limite de ações que cada personagem pode realizar por noite, sendo que cada ação consome uma quantidade específica de ‘pontos de ação’. Por isso, é essencial planejar cuidadosamente e priorizar as tarefas mais importantes para avançar no jogo de forma eficiente.

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Reprodução: The Stone of Madness

Visualmente, The Stone of Madness é um espetáculo. Com gráficos pintados à mão, o jogo é fortemente inspirado nas obras do artista Francisco de Goya, transportando o jogador para dentro de um game onde tudo parece uma linda pintura. A perspectiva isométrica ainda valoriza os detalhes do cenário, contribuindo para uma atmosfera única e imersiva.

A ambientação, repleta de influências góticas e religiosas do século XVIII, trabalha em perfeita harmonia com os efeitos sonoros, criando um mosteiro decadente e repleto de segredos sombrios. Além disso, o jogo está totalmente localizado para o português, o que facilita a imersão e o entendimento da narrativa.

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Por fim, durante nossa experiência, enfrentamos alguns problemas técnicos, como travamentos que exigiram reiniciar o jogo. Embora esses contratempos não tenham comprometido a qualidade geral, é algo que poderia ser resolvido em futuras atualizações.

Resumo para os preguiçosos

The Stone of Madness é uma experiência envolvente e desafiadora, com mecânicas estratégicas inteligentes e uma direção de arte impressionante. Apesar de pequenos problemas técnicos, o jogo entrega uma narrativa rica e uma atmosfera única, tornando-se uma excelente adição ao catálogo de jogos de estratégia.

Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Personagens únicos e memoráveis
  • Cenários incríveis que escondem diversos segredos
  • Diversas formas e táticas possíveis para superar um desafio
  • Totalmente traduzido para português

Contras

  • Alguns travamentos que me fizeram ter que reiniciar o jogo
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Giácomo
Giácomo
Apaixonado por Counter-Strike e Souls-Like, escrevo sobre games e animes no Critical Hits. No meu tempo livre, gosto de assistir séries e jogar basquete.