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Halo: Spartan Assault – Review

Halo: Spartan Assault nasceu de uma necessidade múltipla da Microsoft de criar conteúdo para suas novas plataformas que ainda não emplacaram completamente, como o Windows Phone 8 e o próprio Windows 8. Mais recentemente, a companhia aproveitou e lançou o jogo também para o Xbox One, como uma alternativa de título para uma época de lançamentos minguados. Será que ele é competente com um Halo de bolso? Mais ou menos.

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Em Halo: Spartan Assault, você controla os soldados Edward Davis e Sarah Palmer, e vivencia os eventos que ocorrem entre os capítulos 3 e 4 da franquia Halo, após a assinatura do tratado de paz entre os humanos e o Covenant. No jogo, você executará uma série de operações contra um grupo do Covenant que decidiu ignorar completamente o cessar fogo.

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Cada fase do jogo é uma das várias missões que retratam a batalha entre os humanos e os Covenant, mas, como ela é contada por  meio de textos introdutórios antes de cada missão, é bem fácil passar batido do que está ocorrendo e só meter bala nos inimigos da tela.

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Ao ser desenvolvido para uma plataforma móvel, a Vanguard Entertainment tinha um pepino nas mãos: como condensar toda a experiência de Halo num telefone celular? Ao invés de criar um jogo de tiro em primeira pessoa, a companhia acertou em transformar o jogo num top-down shooter onde você controla o seu soldado com um analógico e dispara no outro.

Apesar de simples, todos os elementos principais da jogabilidade  de Halo permanecem nesse jogo. Você pode pegar as armas dos seus inimigos caídos, dar coronhadas com elas, destruir os escudos dos adversários, subir em veículos… etc. É basicamente um Halo reimaginado para esse estilo e muito bem executado.

Apesar dessa boa execução, os comandos ficaram realmente complicados de serem executados num telefone, já que você não tem tanto tato assim de para qual lado você está atirando e reagir rapidamente às vezes pode acabar complicando jogadores com dedos grandes. Felizmente, no port do jogo para Windows 8 e para Xbox One, esse problema desaparece, já que você pode usar um joystick para jogar Halo: Spartan Ops, e esse é de longe o melhor método para encarar o título.

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Antes de cada combate, você pode personalizar o seu personagem, e é aí que um dos problemas do jogo surge. Para comprar novos itens, você precisa gastar pontos de experiência, que são bem escassos no jogo. Cada power up comprado serve apenas para a fase em que você está jogando, então, caso você queira jogar de sniper pro resto do jogo, você tem que desembolsar 1000 ou 1500 pontos por missão, dependendo da missão.

Não tem pontos de experiência? Por que não gastar mais uns trocados (além do valor pago pelo jogo) para comprar a moeda dele? Isso mesmo, meus amigos, além do preço de entrada, o jogo ainda cobra a cada missão para realmente liberar o seu potencial total. É claro que é bem fácil de passar as missões com as próprias armas que ele oferece, não há missões realmente impossíveis de passar sem pagar, mas de qualquer forma, essa prática de colocar itens difíceis de serem obtidos a menos que você pague é um ponto negativo no jogo que mancha um título muito bem executado no seu geral.

Caso você queira aumentar a quantidade de pontos de experiência dados por partida, é possível escolher uma série de “bônus” ao contrário no menu pré-batalha, como o fato do seu escudo só recarregar quando você usa o melee, você jogar sem HUD e outros. Para os jogadores que gostam de repetição, tá aí uma bela maneira de juntar vários pontos de experiência sem precisar ficar pagando por dinheiro do jogo.

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O jogo tem 30 missões que compõem cada um dos seus seis capítulos, sendo os cinco primeiros incluídos o título original, e o sexto, que é uma espécie de epílogo, sendo lançado após algum tempo do lançamento original para celulares e Windows 8. A versão do Xbox One já vem com todas essas adições de cara. Cada uma dessas missões pode durar entre 3 e 5 minutos, fazendo que o jogo tenha uma curta duração.

Para evitar que o jogo caia na monotonia, as missões são bem variadas, como defender um ponto de controle por X minutos, destruir uma série de alvos dentro do mapa, eliminar inimigos em específico, salvar outros soldados, etc. Os mapas de cada uma dessas fases são bem grandes também e bem trabalhados, fazendo você realmente sentir que está dentro de uma campanha, e não apenas matando inimigos que ficam aparecendo na tela sem mais nada acontecer.

No Xbox One, Halo: Spartan Assault veio ainda com um modo de co-op online, mas sem a opção de jogar com alguém localmente, o que é uma pena. Esse tipo de jogo é o tipo perfeito para se juntar mais um amigo e sentar bala em tudo o que aparece na tela. Poder fazer isso com outra pessoa apenas através da internet é um desperdício completamente injustificável, e prejudica a longevidade do título.

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Halo: Spartan Ops conta com belos gráficos na versão de telefone, mas não brilham tanto assim nos PCs e no Xbox One. Há uma boa quantidade de inimigos na tela, os ambientes são bem coloridos e as computações gráficas antes das batalhas são bem executadas, mas a sensação é de que mesmo o Xbox 360 não teria grandes problemas em rodar tudo aquilo (aliás, há uma versão do jogo programada para o console da geração anterior da Microsoft para 2014). A trilha sonora de Halo: Spartan Ops é bem esquecível, ainda mais com todos os barulhos de tiro e explosões que aparecem na tela.

Resumo para os preguiçosos

Halo: Spartan Ops é um jogo bastante competente em condensar a experiência de Halo num jogo lançado originalmente para telefones e Windows 8 e depois para o Xbox One. Caso você seja fã de Halo e tenha um Xbox One, o título é uma boa alternativa do que jogar, mas não espere uma campanha longa. Infelizmente, tudo o que foi construído no jogo é manchado pelo uso de microtransações e a falta de um multiplayer local.

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Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • O jogo tem toda cara de um Halo, mesmo em versão de bolso
  • Missões variadas
  • Belos gráficos na versão mobile

Contras

  • Jogo curto demais
  • Microtransações que obrigam você a repetir fases se quiser comprar power ups
  • Falta de co-op local
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.