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Foamstars – Análise – Vale a Pena – Reviews

Foamstars é o mais novo jogo competitivo da Square Enix que chamou bastante a atenção quando foi anunciado por se parecer com uma espécie de versão do PlayStation de Splatoon, mas será que depois de uma olhada mais cuidadosa, o jogo é realmente isso? É o que vamos descobrir hoje.

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Em Foamstars, você controla diferentes personagens que usam espuma para se enfrentar e derrotar inimigos. O jogo funciona mais ou menos assim: cada personagem tem um tipo de arma e também três habilidades especiais, e dispara espuma tanto no chão quanto nos inimigos dependendo do que você precisa fazer nas partidas.

Ao atirar no chão, você pode surfar tanto na espuma que você deixou como na que os seus colegas de time deixaram, e esse surfe fica bem mais rápido nesse caso, mas mais lento caso você surfe em cima da espuma do seu adversário. Exatamente por isso, o jogo acabou sendo comparado a Splatoon, mas diferente do jogo da Nintendo, o seu objetivo nas partidas não é pintar o cenário mais do que o time adversário. Dependendo do modo em que você joga, a espuma será usada para um objetivo diferente, e a menos que um modo futuro onde você deva encher o mapa de espuma e evitar que os seus inimigos façam isso, as semelhanças com esse jogo acabam aqui.

Além do cenário, você também pode atirar a espuma no seu adversário, e após ele ficar “sem vida”, ele fica compltamente cheio de espuma numa esfera. Nesse momento, você pode surfar até atingir o adversário e assim eliminá-lo do mapa por alguns segundos, ou caso um colega do seu time esteja nessa situação, você também pode salvá-lo disso surfando até ele.

Além da arma principal, você tem duas habilidades que também disparam espuma tanto no cenário quanto no seu adversário, e por fim um Ultimate que serve para o mesmo, mas numa proporção muito maior.

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Quanto aos modos de jogo, Foamstars no período em que eu joguei o jogo, tinha três modos liberados, sendo o primeiro um modo de eliminação simples, onde você e o seu time tinham que ir eliminando o time adversário até chegar numa certa pontuação. Depois dessa pontuação, um jogador do time adversário seria escolhido como o “ás” do time, e aí o seu objetivo para vencer a partida é eliminar esse jogador, que ganhará um boost nas habilidades dele.

Esse primeiro modo é divertido, mas dependendo do time que você encontrar pela frente, você pode ser rapidamente obliterado ou fazer isso com o adversário, e às vezes eu peguei uns times completamente desbalanceados.

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O segundo modo versus que o jogo me mostrou foi um modo onde os times de 4 se enfrentam em 2 contra 2, alternando os jogadores no campo, enquanto os jogadores que ficam de fora auxiliam no combate jogando espuma no cenário para dificultar a movimentação do time adversário ou facilitar a movimentação do próprio time.

Para completar, o jogo ainda tem um modo do “pato de borracha” que me lembrou o modo de carregar a carga em Overwatch, e foi o modo em que eu mais me diverti até aqui. Nele, você e o seu time precisam chegar a um pato gigante de borracha no meio do cenário e capturar ele para levá-lo para a sua base e evitar que o time adversário consiga o mesmo. Você ainda pode jogar espuma na trajetória do pato para que ele ande mais rapidaente e também ficar em cima dele e executar uma dança que, caso seja bem sucedida, vai fazer o pato correr bem mais rápido no camino e assim te colocar amis perto da vitória.

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Além do modo versus, o jogo também conta com um modo single player que mais serve pra você aprender as habilidades de cada um dos personagens do jogo do que para qualquer outra coisa, mas esse modo infelizmente é bem ruinzinho, com fases lentas e sem graça.

Graficamente, Foamstars não é o jogo mais bonito do mundo, mas também não chega a ser feio. O jogo tem uma performance dentro do esperado, até pela falta de complexidade, e mapas bem coloridos e cheios de luzes. Aqui vale ressaltar que eu não achei os personagens lá muito carismáticos. Pra falar a verdade, eles são bem esquecíveis, e dificilmente vão criar algum grande laço com o público do jogo.

A trilha sonora do jogo é legal e bem empolgada, tentando criar aquele clima de competição e diversão que o jogo tenta colocar. Para completar, infelizmente o jogo não tem legendas em português, o que é uma pena mesmo, e o mais bizarro de tudo é que parece que a Square Enix realmente fez questão de fingir que o Brasil não existe mesmo, já que além da falta de legendas, o jogo não tem nem servidores no Brasil, mas no Uruguai e no Paraguai ele tem.

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Mas e aí, Foamstars vale a pena?

Foamstars não é um jogo ruim. Pra falar a verdade, eu me diverti mais do que esperava com ele, mas com aquela sensação de que iria cansar do jogo daqui a não muito tempo. Felizmente ele veio como um dos jogos do mês na PS Plus, então mais gente pode testá-lo e povoar os servidores por mais tempo até ele ser atualizado.

Review elaborado com uma cópia do jogo para PS5 resgatada via PS Plus.

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Resumo para os preguiçosos

Foamstars é um jogo que parece com Splatoon mas não é. O jogo tem modos totalmente diferentes de competição, e até algumas ideias bem legais, mas parece que fica faltando algo para ele realmente atingir o potencial. Além disso, o jogo não tem legendas em português e também não tem servidores no Brasil, mas curiosamente tem no Uruguai e no Paraguai.

Nota final

60
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Modos de jogo criativos
  • Boa performance

Contras

  • Personagens sem carisma
  • Não parece ser o jogo que vai manter o interesse dos jogadores por muito tempo
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.