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Digimon All-Star Rumble – Review

Digimon foi uma das franquias de animação mais famosas da década de 90. Criada para competir diretamente com Pokémon pela preferência das crianças, ela acabou tomando rumos próprios com o passar dos anos e meio que não se encontrou nos anos 2000, principalmente nos games, onde a quantidade de estilos propostos acabou gerando jogos que tinham prazo curto de validade. Será que Digimon All-Star Rumble consegue mudar isso? É o que descobriremos em breve.

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Em Digimon All-Star Rumble, o mundo dos Digimons finalmente está em paz após muitas lutas contra os vilões. Como os Digimons não precisavam mais digivolver para lutar, a digivolução começou a ser esquecida por eles, até que um dia toda essa paz acabou enchendo o saco (sabe como é né, as pessoas precisam de algum problema pra encher a cabeça) e eles decidiram fazer um torneio pra ver quem é o Digimon mais forte.

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É assim que começa o jogo e ele não precisa de muito mais pretexto pra isso. Digimon All-Star Rumble é um jogo de luta entre Digimons. Nele, você tem partes com história, onde você coleta itens e enfrenta monstros e a batalha principal do estágio, onde você enfrenta algum adversário em específico que é necessário para avançar a história. Ao todo, são 12 Digimons lutando pela supremacia, apenas os mais famosos, como Agumon, Veemon, Gabumon e por aí vai.

Por ser um jogo de batalha, o a mecânica do game funciona basicamente como um jogo de luta 3d com profundidade de cenários, você anda, ataca seu inimigo, executa magias e digivolve. Os controles são bastante intuitivos e até fáceis de serem usados. Apesar disso, o que deu pra notar foi um certo exagero de reação da parte dos Digimons ao serem atingidos. É possível arrancar muita vida do inimigo com um combo, tornando assim as batalhas uma questão de timing e três ou quatro combos bem colocados.

Cada um dos 12 Digimons pode digivolver durante a batalha para a sua forma extrema, aumentando assim seu poder de batalha e regenerando parte dos pontos de vida enquanto você está digivolvido. Além disso, também há power ups que podem ser coletados durante as lutas para serem usados e facilitar a sua vida no combate. No geral, o modo história é bem rápido, e é à partir dele que você libera os outros personagens do jogo.

Além do modo história, o jogo também tem um modo de combate de até quatro jogadores, o Battle. Nele, o cenário enche e o problema dos combos acaba ficando mais evidente ainda. É complicado evitar ser destroçado caso os outros adversários decidam que você é o alvo da vez, até pela movimentação do personagem ser meio lenta mesmo.

Para completar, o game ainda tem um sistema de cartas colecionáveis onde você pode pegar até 200 cartas dos mais diversos digimons, algo bem legal pra quem é fã da série, mas que infelizmente acaba dando aquela impressão de que o fanservice desse jogo acabou ficando meio escasso, já que são poucos personagens e poucos extras. O negócio é trocar sopapos mesmo.

Graficamente, Digimon All-Star Rumble não apresenta nada de grandioso. Os gráficos lembram até um pouco a geração do PlayStation 2 e infelizmente apresentaram slowdowns no PlayStation 3. A produtora do game bem que poderia ter tido um pouco mais de capricho para consertar esses problemas de quedas de frames, pois é inadmissível que o jogo fique lento quando você está numa área sem nada na tela além do seu Digimon e meia dúzia de palmeiras.

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A trilha sonora do jogo é bem bacaninha. A dublagem usada foi a americana e as músicas de fundo são agradáveis. O jogo infelizmente não veio com a dublagem em português, mas compensa com legendas no nosso idioma.

Review elaborado usando a versão de PlayStation 3 do jogo. Cópia fornecida pela Bandai Namco.

Resumo para os preguiçosos

Digimon All-Star Battle é um jogo divertido de se jogar, mas que apresenta alguns problemas de otimização, um pouco de lentidão nas lutas e infelizmente pouco conteúdo, ainda mais se tratando de um jogo baseado num anime, categoria esta conhecida pelo forte fan service que costuma apresentar.

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Nota final

70
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Sistema de batalha bom, ainda que apelativo
  • O modo história, apesar de curto, é divertido

Contras

  • Slowdowns fora das lutas
  • Pouco conteúdo
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1 COMENTÁRIO

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.