A mais nova expansão de Destiny parece seguir o ditado “em time que está ganhando não se mexe”. Afinal, Rise of Iron pega tudo que estava certo no jogo até então e nos dá mais. Enquanto The Taken King, no ano passado, trouxe grandes mudanças a estrutura do jogo em geral, Rise of Iron parece apenas dar continuidade ao que a expansão de 2015, e as atualizações posteriores, fizeram com o jogo. Porém isso definitivamente não é uma coisa ruim.
De cara, Rise of Iron oferece uma campanha de missões relativamente curta, o que pode frustrar alguns jogadores. A campanha não é tão longa quanto a do Taken King, porém isso já era de se esperar tendo em vista que o valor de Rise of Iron é menor em comparação com a expansão de 2015. Outro problema é que apenas um novo assalto foi introduzido com a expansão, com outros assaltos antigos sendo “remasterizados”.
Mesmo assim, após finalizar a campanha principal, seu guardião recebe um bom número de quests que vão ocupar o jogador por mais algumas horas. Além disso, Rise of Iron trouxe uma nova área de patrulha e missões e um novo espaço social. A primeira missão da campanha é a “retomada” dessa área, que está sendo invadida pelos decaídos.
O sistema de progressão de luz segue bastante a mesma lógica que os jogadores já conhecem, com pequenas diferenças nos limites de níveis de luz que as diferentes atividades do jogo possuem. Mas ainda estamos falando de Destiny, então espere um pouco de grind para aumentar o nível de luz.
No crisol, tivemos a introdução do modo Supremacia, que é basicamente um Kill Confirmed do Call of Duty, onde os guardiões abatidos dropa um crest que precisa ser pego para que a pontuação da baixa seja registrada. O modo é bem divertido porém se prepare para enfrentar apenas escopetas, visto que snipers não dão um resultado muito bom nessa modalidade. Novos mapas também foram adicionados ao jogo, e particularmente eu gostei mais deles do que os mapas do The Taken King.
A raid A Fúria da Máquina, que foi liberada no dia 23, é muito divertida e também não é tão longa, o que pra mim é algo muito bom, principalmente quando se compara com A Queda do Rei, que era um tanto quanto metódica e longa. Como já era de se esperar, as lutas contra os chefões exigem bastante coordenação e comunicação dos esquadrões. A Fúria da Máquina também conta com diversos baús escondidos e outros segredos que estão, aos poucos, sendo desvendados pelos jogadores.
No fim das contas, talvez alguns jogadores decepcionem-se com a quantidade de conteúdo oferecida por essa expansão, ainda mais se comparado com o que a Bungie trouxe ao jogo em The Taken King, não só na campanha, mas em atividades extras que foram adicionadas ao jogo após o lançamento dela. Como de costume, é difícil dar um parecer 100% definitivo sobre uma expansão de Destiny uma semana após o lançamento dela porque parte do conteúdo acaba sendo liberado em conta-gotas conforme as semanas passam, mas ainda assim, essa impressão de pouco conteúdo acaba ficando.
Review elaborado com uma cópia do jogo para PS4 fornecida pela Activision do Brasil.
Resumo para os preguiçosos
No geral, é uma expansão Rise of Iron de Destiny muito boa, e dá ainda mais opções de progresso aos jogadores e conta uma história bem interessante, olhando para o passado do universo de Destiny. A curta campanha pode ser um problema para alguns jogadores, mas acredito que a nova raid e as futuras atividades, como a Bandeira de Ferro e Desafio de Osiris, irão proporcionar várias horas de diversão. Ainda assim, fica um pouco a impressão de pouco conteúdo pelo valor cobrado por ela.
Prós
- Sistema de progressão segue o bom padrão de The Taken King
- Diversas formas de aquisição de equipamentos
- Novo modo PVP
Contras
- Campanha relativamente curta
- Apenas um assalto realmente novo
- A expansão deixa aquela impressão de pouco conteúdo adicionado ao jogo
