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Call of Duty: Black Ops 2 – Review

O que falar sobre o Call of Duty: Black Ops 2 que já não foi dito ainda? É difícil fazer um review de um jogo tão comentado e tão jogado, ainda mais meses depois de seu lançamento. Bom, para essa tarefa, eu vou usar um pouco da criatividade e pode ser que eu fale algumas besteiras, me perdoem se esse for o caso.

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Para começar, “meh, mais um Call of Duty, são todos iguais”. Bom, sim e não, esse é, sim, mais um Call of Duty, que meio que acabou virando um Fifa, com um jogo novo todo ano, apesar de todo o ênfase da Treyarch e da Infinity Ward em criar uma trama cinematográfica nova a cada ano. O desse ano conta a história David Mason e sua busca por Raul Mendez, líder de um grupo terrorista que quer acabar com o 1%, o grupo de pessoas mais ricas do país.

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Como a cópia que eu recebi era em português (valeu, Games Extreme, comprem jogos deles!), a experiência do modo história acabou sendo meio divida. Foi como assistir um filme na sessão da tarde na casa da minha tia na praia: por mais foda que seja, não tem como levar a sério quando do nada tu ouve o dublador de algum personagem da infância gritando VAAAAMOS MATÁÁÁÁ-LOS.

O jogo oferece múltiplos finais, o que é bem legal para quem gostaria de saber os outros cenários possíveis do jogo. Como há uma escala de melhor para pior, também incentiva os jogadores a não fazerem besteira logo de cara para chegar no melhor final de primeira.

Eu sinceramente não sei se alguém realmente prefere dublagem em português (já que nas versões de PlayStation 3 e Pc é possível desligar essa opção, na do Xbox não, me ferrei), mas é algo importante, sinal que a Activision acredita que o trabalho de traduzir o jogo e lançá-lo assim no nosso território vá trazer algum lucro. Ponto pra eles, ou pra nós, que não pirateamos tanto os jogos como antigamente. Enfim, voltando à dublagem, é um ponto positivo para quem não entende inglês, mas não tem como levar o jogo a sério com ela. Mesmo no vídeo de Black Ops 2 que eu gravei (e que vocês já deveriam ter assistido) eu comento que é um extra a mais na diversão, já que as falas dos soldados e do narrador são bem engraçadas.

O multiplayer do jogo é o prato principal, como sempre, e sinceramente? É o melhor multiplayer FPS que eu já joguei. Eu realmente não gostei de Modern Warfare 3, não sei o que houve de diferença entre o 2 e o 3, mas felizmente algo foi consertado em Black Ops 2. Há um sistema de incentivos que faz você jogar mais e mais para ir desbloqueando armas e equipamentos novos e fazer o seu próprio “super soldado”. Eu nunca fui muito fã de FPS e mesmo assim passei boas tardes naquele eterno modo “só mais uma partida e eu paro”.

Os gráficos do jogo estão excelentes, mesmo com uma porrada de jogadores na tela eu não notei slowdowns nem no single nem no multiplayer. Infelizmente não cheguei a jogar no PC para ver as “maravilhosas opções gráficas que as nossas carroças de videogames não conseguem rodar”, mas olhando um vídeo ou outro de gameplay não deu pra notar nada muito diferente do que é oferecido nos consoles. Para completar, os sons do jogo são bem fieis, apesar daquele pequeno comentário sobre a dublagem.

Como eu disse no começo do review, é difícil de dizer algo que já não tenha sido dito. Vale a pena comprar? Depende. Você é fã de FPS? Para quem gosta de jogar competitivamente, é uma compra obrigatória (e que provavelmente já foi feita), para quem joga mais casualmente, caso o dinheiro esteja sobrando, vale sim. O jogo recém está no começo do seu ciclo de vida e ainda tem mais 4 DLCs anunciados para ele. É bastante conteúdo que ainda está por vir e, com o grosso dos jogadores ainda jogando, acaba tornando a vida dos noobs (como eu) muito mais fácil, já que só tem viciado em Modern Warfare 1, 2, 3 e Black Ops 1.

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Só tente fugir da versão dublada, ou prepare-se para umas boas gargalhadas.

Dados:

Nome do jogo: Call of Duty: Black Ops 2
Desenvolvedor/Publisher: Treyarch/Activision
Plataformas: PC/PS3/ Xbox 360/Wii U
Preço: US$ 59,99, R$ 189,99 (Xbox 360 e PS3 na Games Extreme) ou R$109,00 (Steam)

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Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

!

Contras

!

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.