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Do pior ao melhor: Resident Evil

Resident Evil é uma das franquias mais famosas do mundo dos games, mas se a gente tivesse que elaborar uma lista do pior ao melhor jogo da franquia, como você classificaria eles?

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No post de hoje, nós tentamos fazer exatamente isso.

Confira o nosso ranking abaixo:

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Do pior ao melhor da franquia Resident Evil

Resident Evil 6

Do pior ao melhor: Resident Evil
Divulgação: Capcom
  • Ano de lançamento: 2012
  • Plataformas: PC, PS3, PS4, PS5, Xbox 360, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch

Resident Evil 6 é com sobras o pior jogo da série Resident Evil. O jogo não tem foco, exagera nas explosões, tem uma campanha bizarramente grande e cometeu o grande erro que muitos jogos dos anos 2010 tentaram: agradar tanto aos fãs que já existiam na sua franquia quanto tentar ser apelativo aos jogadores de Call of Duty.

O resultado disso foi que a Capcom levou um bom tempo tentando entender o que deu errado com ele e praticamente rebootou a franquia em Resident Evil 7.

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O pior de tudo é que pouco se salva em Resident Evil 6, e mesmo a campanha do Leon, que é a melhor delas, ainda assim é bem mais ou menos.

Resident Evil 3 Remake

Do pior ao melhor: Resident Evil
Divulgação: Capcom
  • Ano de lançamento: 2020
  • Plataformas: PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series
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Depois de conseguir praticamente o impossível em atender às expectativas dos fãs com o Remake de Resident Evil 2, a Capcom talvez tenha se afobado um pouco com o sucesso e programado sua continuação para apenas um ano após o lançamento dele.

Não é que Resident Evil 3 Remake seja um desastre completo, porque ele em si não chega a ser um jogo ruim, mas é impressionante a quantidade de conteúdo a menos que ele tem comparado ao jogo que ele tenta recriar.

Diversas sessões do jogo original foram cortadas, Nemesis tem uma inteligência artificial bem fraca, sendo as lutas contra ele bem menos memoráveis que no passado, e o fato dele virar uma versão reciclada do William Birkin do Remake do 2 no fim do jogo realmente não ajudam. No fim das contas, o Mister X (ou Tyrant) do Remake do 2 acaba sendo um Nemesis muito melhor do que esse.

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Resident Evil 0

Do pior ao melhor: Resident Evil
Divulgação: Capcom
  • Ano de lançamento: 2002
  • Plataformas: Gamecube, PC, PS3, PS4, PS5, Xbox 360, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch

Resident Evil 0 surgiu graças a um acordo de exclusividade de diversos jogos da Nintendo com a Capcom. Contanto a história de Rebecca Chambers e o presidiário Billy Coen, o jogo tenta matar a curiosidade dos fãs sobre o que aconteceu com ela e com o Bravo Team antes dos acontecimentos do primeiro jogo.

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O resultado infelizmente acaba saindo aquém do esperado, já que o jogo combina algumas escolhas questionáveis de gameplay, como a inexistência de baús, a uma história bem mais ou menos e que bagunça ainda mais a já confusa linha do tempo dos acontecimentos da Mansão Spencer. O jogo até vale pela curiosidade, mas não dá pra ir com grandes expectativas pra ele.

Ainda assim, o jogo tem seus pontos positivos, como os puzzles, que vão queimar os seus neurônios, a história de James Marcus, o criador do T-Virus e as partes de exploração que vão fazer você gastar perna andando pelos cenários.

Resident Evil 5

Do pior ao melhor: Resident Evil
Divulgação: Capcom
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  • Ano de lançamento: 2009
  • Plataformas: PC, PS3, PS4, PS5, Xbox 360, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch

O que fazer após um sucesso estrondoso em Resident Evil 4 e a mente por trás dos melhores capítulos da franquia deixar a sua empresa por discordâncias de filosofia? Apostar no seguro e naquele sentimento que hoje em dia é explorado quase que de maneira covarde pelas grandes empresas: a nostalgia.

Resident Evil 5 traz de volta Chris Redfield, Jill Valentine e Albert Wesker, e encerra um arco importante da história da franquia. Em termos de história, ele é bem interessante, mas algumas escolhas de design de jogo acabaram prejudicando este título.

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Com um sistema de inventário que é simplesmente horrível e uma inteligência artificial de parceiro bem ruim, Resident Evil 5 alterna entre partes boas e ruins. Outro ponto criticado pelos fãs é o fato dele ser extremamente linear, o jogo é praticamente uma marcha inexorável em direção às telas de créditos, sendo um ponto de ruptura da franquia ao Survival Horror à época.

O jogo não chega a ser classificado como ruim, mas não chega aos pés do que o quarto capítulo da série conseguiu.

Resident Evil (1996)

Divulgação: Capcom
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  • Ano de lançamento: 1996
  • Plataformas: PS1, PC, Saturn, Nintendo DS

Resident Evil inaugurou sozinho um gênero, e realmente impressionou à época com um ambiente opressivo, gore e a urgência de que você estava sempre a ponto de ficar sem recursos para avançar na história. O problema é que 26 anos se passaram desde o seu lançamento, e o jogo envelheceu bem mal.

Infelizmente os controles do jogo original são duros demais, as atuações dos dubladores cômicas e os gráficos sentiram bem mais o teste do tempo do que Resident Evil 2, por exemplo. Dessa forma, não que Resident Evil original seja um jogo ruim, pra época ele era ótimo, mas nem tanto assim hoje em dia.

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Resident Evil Revelations 2

Do pior ao melhor: Resident Evil
Divulgação: Capcom
  • Ano de lançamento: 2015
  • Plataformas: PC, PS3, PS4, PS5, Xbox 360, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch

Resident Evil Revelations 2 foi lançado numa época em que a Capcom estava tentando se reencontrar com a franquia Resident Evil, após duas coisas muito importantes e totalmente imprevistas pela companhia acontecerem: o fracasso de Resident Evil 6, e o sucesso de Resident Evil Revelations.

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Trazendo Claire Redfield e Barry Burton de volta, o jogo alterna bons momentos de ação e de terror, sendo seu principal problema a forma como a Capcom decidiu entregar o game à época: de forma episódica, tipo os jogos da Telltale eram lançados.

Hoje em dia, esse problema não existe, já que é possível jogá-lo numa tacada só, mas na época, você jogava sessões de uma hora e meia a duas e depois disso tinha que esperar algumas semanas para poder continuar onde parou, o que não era lá muito animador pro ritmo do game.

Resident Evil Revelations

Divulgação: Capcom
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  • Ano de lançamento: 2012
  • Plataformas: 3DS, PC, PS3, PS4, PS5, Xbox 360, Xbox One, Xbox Series, Wii U, Nintendo Switch

Lançado originalmente como um jogo de Nintendo 3DS, Resident Evil Revelations aposta em diversos pontos clássicos da série: backtracking, suspense, pouca munição e uma história complicada e bizarra ao mesmo tempo.

No game, que acontece pouco tempo após os eventos de Resident Evil 4, você controla Jill Valentine e Chris Redfield em seus esforços para tentar impedir que uma organização bioterrorista infecte os oceanos do planeta com um vírus.

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O resultado foi que o jogo foi muito melhor recebido pelos fãs do que Resident Evil 6 e acabou indo tão bem no 3DS que a Capcom posteriormente relançou o jogo para o Xbox 360, PS3, PC e até mesmo para o Wii U. Depois disso, a Capcom relançou os jogos mais uma vez para Xbox One, PS4 e também pro Nintendo Switch.

Resident Evil Code Veronica

Do pior ao melhor: Resident Evil
Divulgação: Capcom
  • Ano de lançamento: 2000
  • Plataformas: Dreamcast, PC, PS2, PS3, XBOX 360
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Code Veronica foi lançado originalmente para o Dreamcast em 2000 e foi o primeiro capítulo da franquia a usar ambientes totalmente tridimensionais, algo que era impossível até então pela falta de poder do PlayStation.

No jogo, você controla Claire Redfield, que viaja para a Europa após os eventos de Resident Evil 2, em busca do irmão dela. Chegando a uma instalação da Umbrella, ela é capturada e então levada para uma ilha prisão no Oceano Antártico, e agora deve explorar a ilha, encontrar Chris e, principalmente, sobreviver.

O jogo tem os mesmos controles de tanque dos Resident Evil clássicos, mas é bem mais difícil do que estes, e vai fazer você ir e vir pelo cenário muitas e muitas vezes.

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Resident Evil Village

Do pior ao melhor: Resident Evil
Divulgação: Capcom
  • Ano de lançamento: 2021
  • Plataformas: PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series

Resident Evil Village pega o que deu certo em Resident Evil 7, junta com o que deu certo em Resident Evil 4 e entrega um jogo muito bom, trazendo o retorno e a conclusão da história de Ethan Winters.

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O jogo conta com bem mais momentos de ação que o seu anterior, uma antagonista extremamente carismática em Lady Dimitrescu e alguns momentos extremamente apavorantes como a parte da Casa Beneviento.

O problema principal do game pra mim, entretanto, é que parece que eles usaram todas as boas ideias do jogo do começo até um pouco mais que a metade do jogo, já que as duas últimas áreas dele e as lutas finais do jogo são pouco inspiradas. Ainda assim, Resident Evil Village é um bom capítulo da franquia Resident Evil.

Resident Evil 7

Divulgação: Capcom
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  • Ano de lançamento: 2017
  • Plataformas: PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series

Resident Evil 7 não é o jogo que os fãs da franquia esperavam, mas era o jogo que a franquia Resident Evil necessitava para não afundar completamente. Quem disse isso foi um amigo meu (abraço, Ceraldi) e ele está coberto de razão.

Depois de tentar ser grandioso, cheio de explosões magníficas e agradar a todo tipo de público possível, a Capcom olhou pra dentro de si e se perguntou o que fez Resident Evil ser um sucesso em primeiro lugar, e a resposta disso é: a sensação de desconforto e de estar sempre em cheque, e Resident Evil 7 consegue isso com maestria.

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No jogo, você controla Ethan Winters, um homem que recebeu uma mensagem da esposa dele dele pedindo para ir buscá-la na casa dos familiares dela. O problema era que ele achava que ela tinha morrido 3 anos antes, então está na cara que algo muito estranho está acontecendo, não é mesmo? Chegando lá, Ethan é atacado, quase morre, quase perde um braço e agora você está preso numa casa assustadora com um monte de psicopatas te perseguindo enquanto você luta pela própria vida. Um clássico que muitos fãs amam, alguns odeiam mas que conseguiu recuperar o respeito que a franquia havia derretido em Resident Evil 6.

Resident Evil 3

Do pior ao melhor: Resident Evil
Divulgação: Capcom
  • Ano de lançamento: 1999
  • Plataformas: PS1, PC, Dreamcast, GameCube
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Após o lançamento de Resident Evil 2 e da Capcom impressionar o mundo e fazer milhões em cima do jogo, imaginava-se que o terceiro capítulo da série viria ser o jogo que acabou virando Code Veronica. Ainda assim, a Capcom queria lançar mais um jogo para o PS1, e com um time menor e bem menos tempo para desenvolver o jogo, começaram-se os trabalhos no que viria a ser o Resident Evil 3 que tanto gostamos.

No jogo, você controla Jill Valentine também em Raccoon City, primeiro 24 horas antes dos acontecimentos do segundo game da franquia e depois 24 horas depois destes mesmos acontecimentos. Sendo perseguida por Nemesis, uma arma biológica feita especialmente para dar cabo dos STARS, você vai suar pelas ruas enfestadas de zumbis, num jogo que surpreende pela quantidade de adições na franquia, como itens aleatórios, história que se desenvolve de formas diferentes dependendo dos lugares que você visita e um sistema que te obriga a tomar decisões rápidas, ou o jogo acaba as tomando por você, e finalmente um sistema de esquiva. Um ótimo jogo que não merecia o remake que ganhou.

Resident Evil Remake

Divulgação: Capcom
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  • Ano de lançamento: 2002
  • Plataformas: Gamecube, PS3, PS4, PS5, Xbox 360, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch

Recriar um jogo já amado por fãs é sempre uma tarefa muito difícil, pois você tem que ao mesmo tempo combinar inovações e modernidade ao que fez o jogo ser amado pelos fãs originalmente para que ele não fique completamente descaracterizado, e Resident Evil Remake é um dos maiores, senão o maior exemplo de como fazer isso.

Lançado originalmente para o Game Cube, o jogo reconta a história clássica de Resident Evil, adiciona novos inimigos, expande a história da Mansão Spencer e não chega a resolver todas as inconsistências de história que o primeiro jogo da franquia possui, mas já ajuda bastante a tornar o game mais compreensível.

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Um clássico do Game Cube e facilmente um dos melhores jogos da série.

Resident Evil 2 Remake

Do pior ao melhor: Resident Evil
Divulgação: Capcom
  • Ano de lançamento: 2019
  • Plataformas: PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series
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Sabe o que eu falei ali em cima sobre remakes? Resident Evil 2 Remake é outro ótimo exemplo de como modernizar um jogo clássico e ainda se manter fiel às origens dele. O jogo consegue recriar e até mesmo melhorar Resident Evil 2 em diversos pontos, como a mudança no momento em que o Mister X (Tyrant) aparece na história, expansão na narrativa do jogo, novos modos, e assim por diante.

Resident Evil 2 Remake é facilmente um dos melhores jogos da franquia Resident Evil e imperdível para quem tem um console ou PC que rode o game.

Resident Evil 4

Divulgação: Capcom
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  • Ano de lançamento: 2005
  • Plataformas: Gamecube, PS2, PS3, PS4, PS5, Xbox 360, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch

Resident Evil 4 é um dos jogos mais influentes ou talvez até o mais influente desde o seu lançamento. O jogo muda completamente a jogabilidade da franquia ao transformar-se num jogo de tiro em terceira pessoa colocando a câmera em cima do ombro de Leon e consegue alternar muito bem momentos de tensão e de ação.

No game, você controla Leon, que vai até um vilarejo isolado na Espanha para resgatar a filha do Presidente dos Estados Unidos, que acabou sendo sequestrada por um culto estranho. Agora, você deve infiltrar-se nessa vila, enfrentar diversas ameaças, resgatar Ashley e sobreviver.

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Resident Evil 4 hoje em dia pode até cansar um pouco por ter uma campanha tão longa, mas foi uma unanimidade no seu lançamento e por isso merece esse lugar na nossa lista de pior a melhor da série.

Resident Evil 2

Do pior ao melhor: Resident Evil
Divulgação: Capcom
  • Ano de lançamento: 1998
  • Plataformas: PS1, Nintendo 64, Dreamcast, GameCube, PC
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Resident Evil 2 é sem sombra de dúvidas o melhor jogo da franquia Resident Evil. O jogo pega todos os pontos fracos do seu primeiro game e os melhora, entrega uma história muito divertida, personagens carismáticos e uma tonelada de conteúdo para a época, praticamente valendo como dois jogos em um, e isso se a gente não contar os extras de Hunk e Tofu.

Resident Evil 2 é um verdadeiro clássico e por isso ele é o nosso jogo número 1 da lista do pior ao melhor Resident Evil.

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.