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Tudo que você precisa saber sobre os Infectados de The Last of Us

A segunda temporada da aclamada série The Last of Us, da HBO, chegou com novos episódios e, junto com eles, versões ainda mais perigosas dos infectados. Adaptada do famoso jogo de videogame da Naughty Dog, a série acompanha os sobreviventes Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) em uma jornada por um Estados Unidos devastado por uma infecção fúngica. Mais do que humanos hostis, o grande terror do universo da série continua sendo os infectados pelo Cordyceps, cuja ameaça evolui a cada episódio.

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A origem do vírus Cordyceps

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O surto que destruiu o mundo de The Last of Us tem origem em um fungo real: o Cordyceps. Na série, a infecção começa quando alimentos contaminados, como pães e cereais, carregam esporos do fungo modificados para sobreviver em temperaturas semelhantes às do corpo humano. O primeiro alerta aparece em um programa de TV nos anos 1960, quando um especialista em doenças infecciosas alerta sobre a possibilidade de fungos evoluírem com o aquecimento global.

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Diferentemente do jogo, que aponta a América do Sul como origem da contaminação via plantações de grãos, a série adapta o cenário para mostrar a disseminação silenciosa por meio da cadeia alimentar global, tornando o contágio inevitável.

Como a infecção se espalha

O método principal de transmissão do Cordyceps é a mordida de um infectado. Assim que uma pessoa é ferida e contaminada, o fungo assume o controle do cérebro, tornando a vítima extremamente agressiva. Há casos, ainda que raros na série, de infecção por arranhões.

Apesar dos esporos serem uma forma importante de contágio no jogo, a série evitou seu uso inicial para evitar o constante uso de máscaras pelos personagens. Ainda assim, os criadores sugeriram que esse elemento pode surgir futuramente, aumentando ainda mais o perigo da infecção.

As diferentes fases dos infectados

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A série já apresentou várias formas de infectados, que refletem diferentes estágios da infecção:

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  • Corredores (Runners): são os primeiros estágios, recém-infectados e extremamente violentos.
  • Estaladores (Clickers): com a visão comprometida devido ao crescimento do fungo no rosto, usam sons para localizar as vítimas.
  • Espreitadores ou Perseguidores (Stalkers): mais astutos, observam antes de atacar e são capazes de se esconder para surpreender suas presas.
  • Baiacus (Bloaters): mostrados na primeira temporada, são versões mais antigas e resistentes dos infectados, com força e durabilidade acima da média.

Além desses, os jogos ainda apresentam dois tipos ainda não vistos na série: os Shamblers, que liberam esporos ácidos ao serem feridos, e o temido Rat King, uma fusão grotesca de múltiplos infectados em um único corpo.

Como matar um infectado

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A eliminação dos infectados pode ocorrer de diversas formas. Armas de fogo, facas e até bastões são eficazes, principalmente nos estágios iniciais da infecção. No entanto, formas mais avançadas, como os Bloaters, exigem ataques mais pesados e precisos, sendo o fogo um dos métodos mais eficazes.

O que acontece após a morte do infectado

Mesmo após a morte, o fungo não desaparece. Pelo contrário, continua crescendo dentro do corpo, se espalhando pelo ambiente em busca de novos hospedeiros. A série mostra corpos colados a paredes por estruturas fúngicas, como se a infecção tivesse enraizado ali, pronta para se expandir novamente. Em alguns casos, corpos mortos são usados pelos infectados mais inteligentes como armadilhas ou proteção contra o clima.

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A conexão entre os infectados: a rede do Cordyceps

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Uma inovação importante da série é a introdução da “rede do Cordyceps”, uma estrutura fúngica subterrânea interconectada, inspirada no sistema real conhecido como micorriza. Essa rede permite que os infectados se comuniquem de forma indireta. Por exemplo, ao pisar em uma área contaminada, os personagens podem atrair inimigos que estão a quilômetros de distância.

Essa abordagem substitui, em parte, os esporos do jogo e adiciona uma camada de complexidade ao comportamento dos infectados, que parecem agir em conjunto, mesmo à distância.

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A imunidade de Ellie

Ellie é a única personagem conhecida que é imune à infecção, um dos mistérios centrais da série. A explicação vem no final da primeira temporada: sua mãe foi mordida pouco antes do parto, e Ellie nasceu com uma quantidade residual do vírus em seu corpo. Isso atuou como uma espécie de vacina natural, impedindo que ela adoecesse mesmo após ser mordida.

Por isso, a esperança de uma cura reside nela, embora a série ainda não tenha apresentado uma solução concreta. Sua imunidade permanece um segredo bem guardado, e é um dos grandes dilemas éticos enfrentados por Joel ao longo da trama.

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João Victor Albuquerque
João Victor Albuquerque
Apaixonado por joguinhos, filmes, animes e séries, mas sempre atrasado com todos eles. Escrevo principalmente sobre animes e tenho a tendência de tentar encaixar Hunter x Hunter ou One Piece em qualquer conversa.