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Tudo o que você precisa saber sobre os Reapers, os monstros de A Linha da Extinção

Os Reapers são o principal elemento de ameaça em A Linha da Extinção, suspense distópico estrelado por Anthony Mackie e Morena Baccarin. Ambientado três anos após um misterioso apocalipse, o filme apresenta um mundo em que a humanidade foi empurrada para altitudes superiores a 2.400 metros, forçada a viver nos picos das Montanhas Rochosas para escapar dessas criaturas mortais. No entanto, os Reapers são mais complexos do que simples predadores. A seguir, entenda o que se sabe sobre esses monstros e o que eles podem representar na história.

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Os Reapers são máquinas com um único propósito: eliminar humanos

A revelação mais impactante do filme ocorre quando Nina, interpretada por Morena Baccarin, finalmente consegue destruir um Reaper em seu laboratório. Esse momento confirma sua hipótese de que os monstros não são seres vivos, mas sim máquinas programadas para matar apenas humanos. Cavalos, por exemplo, se tornaram abundantes desde o início do apocalipse, o que indica que os Reapers não se alimentam nem caçam por instinto. Eles não matam por necessidade, e sim por design.

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Essa descoberta levanta dúvidas sobre sua origem. Se os Reapers são construções mecânicas, alguém — ou algo — os criou com esse objetivo específico. Seriam obra de engenheiros humanos que perderam o controle? Ou talvez máquinas alienígenas enviadas com propósitos desconhecidos? A ausência de uma explicação concreta amplia o mistério e fortalece o suspense da narrativa.

A origem dos Reapers permanece indefinida

Entenda o final de A Linha da Extinção

Desde o início do filme, os personagens mencionam que os primeiros Reapers emergiram do subsolo. Essa informação, embora vaga, dá uma pista sobre a maneira como os monstros foram introduzidos no mundo. No entanto, o cenário muda na cena pós-créditos, quando meteoros são vistos caindo do céu. Isso sugere que uma nova leva de criaturas — talvez com outra configuração ou propósito — pode estar a caminho, ampliando a ameaça.

A falta de explicações claras sobre quem criou os Reapers ou de onde exatamente eles vieram não parece ser um descuido, mas uma escolha narrativa. O diretor George Nolfi já afirmou em entrevistas que a racionalidade humana, apesar de ser nosso maior dom, pode produzir consequências desastrosas. A existência dos Reapers poderia, portanto, ser uma alegoria para os perigos da própria inteligência humana, como armas nucleares, mudanças climáticas ou a inteligência artificial fora de controle.

Cobalto é a chave para derrotar os Reapers

Durante sua jornada, Nina trabalha para encontrar uma forma de destruir os Reapers. No laboratório em Boulder, ela testa uma série de compostos químicos sem sucesso, até que descobre que o cobalto é a chave. Ela percebe que, ao revestir projéteis com esse elemento, é possível causar um pulso elétrico que faz os Reapers implodirem. Essa solução é testada e comprovada, abrindo caminho para que as comunidades humanas possam lutar contra as criaturas pela primeira vez.

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Antes disso, explosões e armas convencionais se mostraram ineficazes. A descoberta da vulnerabilidade dos Reapers representa não apenas uma vitória tática, mas também simbólica. A humanidade, ao combinar conhecimento científico com coragem, finalmente encontra uma brecha naquilo que parecia invencível.

As criaturas emergiram do subsolo e moldaram o novo mundo

A primeira leva dos Reapers saiu das profundezas da terra, obrigando os humanos a buscar refúgio nas montanhas. As cenas em minas e cavernas são particularmente tensas, pois esses locais lembram o ambiente original dos monstros, que possuem sensores especializados para esse tipo de terreno. Isso dá um novo peso à geografia da trama, já que os humanos são forçados a viver num local que, embora elevado, funciona mais como prisão do que como abrigo.

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Essa inversão do que normalmente representa um cume de montanha — liberdade, ar puro e vistas panorâmicas — é um dos pontos simbólicos mais interessantes do filme. O título original, Elevation, ou A Linha da Extinção na versão brasileira, se refere diretamente à linha de 2.400 metros de altitude, ponto acima do qual os Reapers não conseguem ultrapassar.

Os Reapers não cruzam a marca dos 2.400 metros de altitude

Entenda o final de A Linha da Extinção

Uma das regras mais curiosas do universo do filme é que os Reapers não conseguem operar acima de 2.400 metros. O motivo para essa limitação nunca é explicado de forma direta, mas o fato de os monstros serem máquinas sugere que essa restrição foi programada. Essa barreira invisível dita o novo mapa da civilização, com os poucos sobreviventes isolados nas montanhas.

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Essa altitude poderia ser apenas um artifício narrativo, mas também pode representar mais um teste dentro de uma série de provações impostas à humanidade. Quando Will e Nina conseguem vencer os Reapers, a aparição de meteoros no céu indica que um novo estágio dessa prova está por começar, com ameaças vindas de cima e não mais de baixo.

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João Victor Albuquerque
João Victor Albuquerque
Apaixonado por joguinhos, filmes, animes e séries, mas sempre atrasado com todos eles. Escrevo principalmente sobre animes e tenho a tendência de tentar encaixar Hunter x Hunter ou One Piece em qualquer conversa.