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5 remakes que ficaram bem melhores que os jogos originais

Fala, galera, tudo bom com vocês? Às vezes as companhias resolvem presentear os fãs fazendo remakes de alguma das nossas séries amadas e… eles acabam não resistindo ao teste do tempo. Felizmente, nem sempre é esse o caso e hoje a lista de hoje é exatamente sobre isso: jogos que ganharam remakes que os tornaram bem melhores que as suas versões originais.

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Antes de mais nada, deixa eu estabelecer uma regra: não vale mais de um jogo da mesma série, por melhores que os remakes sejam.

5. Metroid Zero Mission (GBA)

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Metroid Zero Mission te coloca de volta na primeira aventura de Samus, antes de Kraid, Ridley e Mother Brain ressuscitarem umas 80 vezes. O jogo foi lançado para o Game Boy Advance e se aproveitou da mesma engine de Metroid Fusion, dessa forma atualizando algumas habilidades de Samus e dando belos gráficos ao antigo jogo de NES.

Para completar a festa, ele ainda oferece uma missão extra no fim do jogo onde Samus perde a armadura e tudo o que tem para se defender é uma arma paralisante. Nessa missão, você deve usar o máximo possível da furtividade até encontrar novamente o Power Suit, para então enfrentar uma versão robótica super poderosa de Ridley.

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4. Pokémon FireRed/LeafGreen (GBA)

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Pokémon FireRed e LeafGreen coloca os jogos originais da série na engine de Pokémon Ruby e Sapphire e acaba resolvendo uma porrada de problemas que os jogos originais da série tinham, como alguns tipos errados de ataque (Gust sendo do tipo Normal, por exemplo) e atualizando os gráficos do jogo.

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Além do conteúdo original de Red e Green, o jogo ainda adiciona uma ilha nova e a possibilidade de você coletar Pokémons das versões Ruby e Sapphire para o seu arsenal, mas somente após a conclusão da parte extra. Para os saudosistas, que vivem reclamando que só a Geração 1 vale, blablabla, é um prato cheio, ainda hoje jogado, principalmente nos celulares durante as aulas chatas (não digam que vocês viram essa ideia aqui) do colégio/faculdade.

O jogo ainda vinha com um adaptador wireless para o Game Boy Advance, que tornava os duelos e trocas de Pokémon bem mais fáceis de serem feitos do que com o Cabo Game Link, apesar de todo mundo ter jogado essa versão no emulador.

3. Tomb Raider: Anniversary (PC, PS2, PS3, PSP, Xbox 360, Wii, Mac)

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Tomb Raider Anniversary foi o segundo Tomb Raider da Crystal Dinamics. O jogo pegou todo o “feeling” do jogo original e atualizou o que não funcionava mais hoje em dia, como a mira torta de Lara ou os pulos em plataformas que nem sempre eram reconhecidos da forma como nós queríamos  e ainda colocou belos gráficos por cima de tudo isso.

Infelizmente para a Eidos, o jogo vendeu “apenas” 1.3 milhão de cópias, a menor quantidade vendida por qualquer Tomb Raider feito até hoje. Isso não ajudou lá muito a companhia que dois anos depois acabou sendo comprada pela Square Enix, mas isso não deixa de tirar os méritos do remake das aventuras de Lara.

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2. Final Fantasy IV (Nintendo DS, iOS, Android)

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Final Fantasy IV para o Nintendo DS foi uma das melhores ideias que a Square Enix já teve. Esqueçam o remake de Final Fantasy VII e joguem esse se vocês ainda não o fizeram. O jogo tem tudo o que torna Final Fantasy uma série mágica, além de gráficos poligonais, um novo sistema de habilidades que facilitam bastante a vida do jogador em relação aos dias de Super Nes.

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Não que o jogo em si seja fácil, Final Fantasy IV para o DS ainda é bem difícil, ainda mais antes de você obter certos itens na última dungeon. Eu nunca tinha jogado muito de Final Fantasy IV antes de ter tentado esse remake de DS e me arrependi de não ter feito isso antes. O jogo tem tudo, personagens carismáticos, uma história excelente, reviravoltas, enfim, ele certamente estaria em primeiro lugar nessa lista, não fosse o próximo jogo.

1. Resident Evil (Game Cube, Wii)

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Resident Evil para Game Cube deveria ser a receita de bolo de todo e qualquer remake. Ele captura toda a essência do jogo original e moderniza tudo o que precisava ser modernizado para que o jogo continue relevante. No caso de Resident Evil, isso significa manter todo o terror do jogo original aliado a uma série de elementos de gameplay que realmente deveriam estar no primeiro jogo da série.

Outro ponto de destaque para o jogo são as falas. Quem já jogou o Resident Evil original de PlayStation e tem um mínimo de domínio da língua inglesa logo percebe que não tem como levar a sério a dublagem do jogo. Felizmente, em REmake, um novo time de dubladores foi escolhido, além de uma nova tradução da história ter sido feita.

Esse jogo foi lançado um pouco antes da virada dramática na série em Resident Evil 4 e parte de uma parceria da Nintendo, onde o Game Cube recebeu diversos títulos da série Resident Evil com exclusividade.

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Que outros jogos vocês lembram que receberam remakes que superaram em muito o seu jogo original?

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.