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5 momentos em que eu tive vontade de jogar o controle na parede – Parte 2

Jogar videogame sempre ficou entre as maiores, se não for a maior, diversões de todas na minha vida. Meu primeiro post aqui no Critical Hits foi inclusive sobre os games e a relação deles com a minha infância, que foi muito forte. Mas é claro que nem sempre essa diversão foi tão… divertida assim, e momentos de raiva, xingamentos e de ouvir a mãe falando calmamente na sala (sim, minha família se reúne para assistir partidas de videogame) “Filho, se não é pra se divertir, não joga.”, o que só aumentava um pouco a raiva, eram coisa frequente durante a jogatina. Aqui, eu selecionei 5 momentos que me marcaram nesse aspecto, e até geraram traumas de infância que não foram tão bem superados assim, mas sem um ranking em especial:

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5 – Rome (Short Circuit) em Gran Turismo 2 + Renault Clio prata64784-gran-turismo-concept-2002-tokyo-geneva-playstation-2-screenshot

Jogos de corrida nunca foram meu ponto forte. Tirando alguns momentos bem-sucedidos no Mario Kart, eu sempre fui uma negação quando o assunto é vencer corridas, mas mesmo assim eu gostava de arriscar o modo carreira do GT2, ainda no PS1. Esse circuito não era nenhum problema. Não tinha curvas com ponto de freada complicado, muito menos um traçado complexo, e eu sempre costumei liderar a prova inteira, sem nenhum mistério.

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Mas aí que vem o trauma: Sempre (só pra enfatizar, SEMPRE), na última curva, algo errado acontecia, e um Renault Clio prata me ultrapassava. Como o segundo lugar nunca era interessante pra mim, eu reiniciava a corrida, e a mesma coisa acontecia. Mesmo lugar, mesmo carro. Até comprei um Clio prata no jogo, para ‘neutralizar’ o problema, mas não adiantava. Daquela época em diante, eu não podia ver um Clio prata na rua, que já xingava e falava o quanto eu odiava aquele carro, e até hoje eu não gosto muito do Renault Clio (em especial  prata)

 

4- Final da Copa do Mundo em FIFA World Cup 2010

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Imagine a situação: Você chega até a Final da Copa, na dificuldade World Class, jogando com a seleção dos Estados Unidos, passando por adversários difíceis pra caramba, desbancando alguns dos favoritos, e abre 2 x 0 no primeiro tempo do último jogo, contra a Alemanha. Foram alguns dias tentando, sem sucesso, classificar os EUA para essa fase, sempre tendo que reiniciar o modo por ser eliminado nas quartas ou antes, mas agora você está lá, e tem uma boa vantagem no placar. Porém, algo tinha que acontecer pra zoar tudo.

E esse algo foi uma virada inexplicável da seleção alemã em 25 minutos . Depois do terceiro gol, a vontade já era arremessar o controle na parede e queimar o bluray, mas não, eu sou um cara persistente, e podia conseguir a virada, ou no mínimo levar o jogo para prorrogação, então continuei jogando. Aos 40 minutos do segundo tempo, bola rasteira indo na direção da marca de pênalti, e Dempsey, autor de um dos gols (e o rapaz frustrado da foto), estava lá, pronto para o chute, que foi rasteiro, no canto, de primeira. Gol? Não cara, a bola vai bater em uma das traves, caminhar sobre a linha até bater na outra trave e não entrar. Mas tudo bem, ainda tem o rebote, e a bola se oferece pra Altidore (que era o artilheiro do time na competição) no meio da área. Domínio tranquilo, e chute colocado no outro canto, tirando do goleiro… e BOLA PRA FORA. Sim, PRA FORA. Eu até filmei a proeza e mostrei pros amigos, na jogada que seria a festa da torcida alemã virtual. Seria, se eu não tivesse saído daquela partida e nunca mais jogado aquele FIFA.

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3-  Mortes em fim de fase de Catherine
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Sim, Catherine sempre vai ser um título citado por mim. O jogo é sensacional, está na lista dos meus preferidos desde que encostei nele… Mas é frustrante pra caramba. O jogo te envolve e até desgasta um pouco, e mesmo assim não dá pra parar de jogar. Mas não tem sensação pior no mundo do que morrer por pisar desatento em um bloco de gelo e desabar enquanto você começa a ouvir o sino que anuncia que o fim da fase está chegando, e ainda por cima ler na tela que “O amor acabou”. Isso eu já fiz várias vezes, e só não joguei o controle na parede porque me faltaram forças mesmo.

2- Knights of Cydonia no Guitar Hero 3

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Quando as pessoas falam de dificuldade no GH3 , já vem aquela música irritante do Dragonforce na cabeça de quase todo mundo, com razão aliás. Mas tem uma música do jogo que me marcou por dois motivos: o primeiro foi ter me apresentado uma das minhas bandas preferidas, o segundo foi a música ter uma parte (até hoje) impossível de ser passada. Knights of Cydonia, do Muse, tem provavelmente a sequência de notas rápidas mais difícil que eu já tentei passar, usando o controle. Quebrei uns 2 controles durante o processo, e não passei a música.

 

1- Jogar Too Human

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Nenhum trauma ou revolta com relação a algum momento do jogo. O único problema é ele ser terrivelmente ruim mesmo.

 

E aí, alguém mais se identifica com esses traumas? Comentem aí e vejam a outra parte dessa série, feita pelo Eric, clicando aqui.

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Vander Lissi
Vander Lissihttp://criticalhits.com.br
Vanderlei Rodrigues Lissi é colaborador do Critical Hits. Mascote da equipe, ele, que prefere ser chamado de Vander,talvez por não aguentar mais piadinhas na pré-escola com aquele técnico de futebol, até hoje ainda acha que Pokémon Stadium é o melhor jogo dos monstrinhos de bolso.