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5 livros que com certeza dariam bons jogos – Parte 2

Devido ao elogios que recebi pelo último post relacionado a esse assunto, resolvi que era hora de indicar mais alguns livros que já li e que penso serem bons o suficiente para servirem de base para bons jogos. A tarefa é árdua pois nem sempre a gente acaba agradando todo mundo, mas qualquer crítica ou elogio sempre é muito bem vindo nos comentários.

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Hunger Games – Suzanne Collins

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Esse chega até a ser covardia, já que até mod de minecraft baseado no livro já teve por ai. Claro que não precisaríamos ter algo relacionado a história principal ou com os protagonistas que já conhecemos e tudo mais. Não, na minha opinião o principal chamativo da série é justamente a competição em si, o fato de colocar várias pessoas para sobreviver em um ambiente hostil e ainda de quebra, terem de lutar uma contra as outras pela conquista de um objetivo.

Poderíamos ter muito bem um game onde te possibilitasse a criação de um personagem com skills diferenciadas e com habilidades conforme a sua escolha e que a princípio, seria colocado nas mais diversas situações como a busca por abrigo/comida ou coisas do tipo. Também acho que poderíamos ter dois modos de jogo: singleplayer e mulltiplayer. As partidas solo seriam um pouco mais compridas e talvez mais solitárias mesmo, já que a interação com os NPC’s seriam por obrigação, um tanto quanto mecânica. Já as partidas em multiplayer deveriam ser mais dinâmicas, com alianças formadas entre os jogadores e estratégias mais elaboradas na hora de abordar os recursos ou os inimigos. Acredito que logo veremos algo assim.

Percy Jackson – Rick Riordan

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A saga do semi-deus é talvez uma das melhores que já li. A forma como Rick Riordan aborda a cultura grega e até a romana nos livros mais recentes é muito interessante, principalmente quando ele divaga sobre como os próprios Deuses tiveram de se adaptar para conseguir permanecer no comando com o passar do tempo.

Só a história de Percy com certeza já daria um bom jogo, mas talvez um spin-off te colocando no papel de algum semi-deus com poderes e habilidades distintas também poderia ser muito interessante. A possibilidade de escolher a sua descendência e a forma como interage com o mundo é algo que pode possibilitar muitas coisas interessantes, mesmo que no fim das contas o jogo se resumisse somente a batalhas no melhor estilho BF4.

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Ainda digo mais, se uma CD Projekt Red resolvesse fazer um game baseado nessa saga utilizando como base o trabalho feito em The Witcher 2, talvez tivesse uma obra de arte nas mãos. Fica a sugestão.

Sherlock Holmes – Arthur Conan Doyle

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Sherlock é um personagem interessante. Diferente do que era comum na época em que foi criado, Sherlock não era um brutamontes, não era necessariamente um galã e tinha até algumas excentricidades de vez em quando. Seu ponto forte era a inteligencia e seu poder de dedução lógica, o que talvez tenha chamado tanta atenção para o personagem quanto ele realmente merecia.

Um jogo baseado no lendário detetive pode ser bem complicado de se fazer, até por que quando se meche com grandes clássicos a coisa geralmente não supre as expectativas e enche de gente por ai fazendo mimimi -eu, inclusive-. Mas acredito que se tivéssemos um jogo no melhor estilo L.A. Noire, já teríamos um bom game pra se divertir. Claro que os casos poderiam ser um pouco mais extensos e elaborados, mas não sendo idêntico a alguns jogos de investigação que vemos por ai no facebook, já ta valendo.

As Brumas de Avalon – Marion Zimmer Bradley

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As Brumas de Avalon

As Brumas de Avalon conta a lenda do Rei Arthur sob a perspectiva de sua irmã/amante/sensacional Morgana. Os cinco livros da série abordam desde o nascimento do rei, seu desenvolvimento, coroação e até a sua decadência, retratando também como o reino de Avalon desapareceu do mundo como conhecemos. A história é realmente uma epopeia enorme e que em muitos aspectos lembra uma novela, o que pode dificultar o processo de tentar imaginar o livro como um game. Mas a gente faz um esforço.

Pense comigo: Como seria um jogo onde você encarna Arthur Pendragon e tem como objetivo unir os reinos saxônicos na base da espadada? Caso você não consiga imaginar ele nos moldes convencionais de um personagem saindo por ai batendo, conversando e comprando, tentemos imaginar algo parecido com o que se vê na série Total War da Creative Assembly. Pra mim essa é uma das minhas franquias prediletas, e como As Brumas de Avalon é um dos meus livros mais queridos, eu teria orgasmos ao ver a mistura dessas duas coisas.

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As Crônicas de fogo e gelo – George R. R. Martin 

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As Crônicas de Fogo e Gelo é um livro tão complexo, tão sisudo e tão enrolado que poderíamos imaginar uma penca de jogos diferentes baseados nesse universo sem problema algum. Alguém podia por exemplo, criar um MMO onde você era uma pessoa qualquer, com habilidades personalizáveis e que podia conquistar títulos e terras de lordes -podendo inclusive criar sua própria casa-, ser um contrabandista, ladrão, bruxo, septão, ferreiro e tudo mais, tendo como objetivo é claro, cair na porrada durante alguma guerra por ai.

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Não gostou? Ok, que tal outro jogo no estilo Total War baseado nesse enredo? Ainda não ta bom? Então por que não um no melhor estilo Civilization V então?

As possibilidades são infinitas, quase como a chance de o seu personagem preferido morrer no próximo livro.

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João Víctor Sartor
João Víctor Sartorhttp://criticalhits.com.br
João Víctor Sartor é colaborador e sex-symbol do Critical Hits. Admirador das boas histórias, almeja de verdade escrever um livro algum dia. Divide seu tempo entre à leitura, jogatina, trabalho, engenharia e quando sobra tempo, vive.