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5 coisas que eu descobri jogando Beta de Destiny

Fala, galera, tudo bom com vocês? Quem aí está jogando o Beta de Destiny? O jogo da Bungie (produtora responsável por Halo) será lançado daqui dois meses, mas depois de um Alpha e um Beta, já deu para ter uma boa ideia do que ele vai nos trazer. Eu passei o dia inteiro ontem jogando o Beta e aqui trago algumas das impressões que eu tive sobre o jogo, tanto para o bem quanto para o mal.

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5. A dança do robô vai bem, obrigado

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O vídeo acima é do Alpha de Destiny, mas a dança do robô também está presente no Beta. Para começa-la, basta apertar o direcional digital pra direita (se eu não me engano) e seu personagem começa a demonstrar toda a malemolência do esqueleto dele, ou dela, caso você seja mulher.

É bom ver que, mesmo depois da idade de ouro, esse estilo musical totalmente excelente continua sendo moda no espaço.

4. O “modo história” do Beta é curto pra caramba

O Beta de Destiny tem, ao todo umas 4 ou 5 missões “grandes” da história do jogo. Quase todas podem ser concluídas sozinho, exceto pela última, que eu ainda estou tentando terminar e que eu levei uma surra ontem jogando, pois você meio que enfrenta um tanque de guerra assassino que pode matar a ti e aos teus companheiros com um bom tiro bem dado.

No geral, o combate do jogo é desenvolvido para ser acessível tanto jogando sozinho quanto em grupo, mas é interessante notar o quão fortes alguns inimigos ficam no modo co-op. Capitães e magos podem facilmente te matar no mano a mano, ainda mais se você estiver mal equipado ou com uma diferença de níveis muito alta em relação os inimigos (dois ou três níveis já são o suficiente para one hit KO).

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3. Onde estão os animais?

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Algo que eu notei durante o Beta de Destiny é que não há um animal sequer na Terra. Todos os inimigos que estão disponíveis aqui são ou humanoides que também usam armas/magia, ou robôs como uns drones que atiram em você. Eu espero que isso mude durante o jogo de verdade, pois senão pode acabar deixando a experiência do jogo extremamente repetitiva.

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Inimigos diferentes são uma boa alternativa para quebrar a mesmice do jogo e serão uma adição muito bem-vinda para a versão completa de Destiny.

2. Belas paisagens

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Os gráficos de Destiny não chegam a impressionar durante alguns momentos, mas cenas como a da imagem acima são de tirar o fôlego.

1. Multiplayer competitivo interessante

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Eu não cheguei a jogar todas as partidas do multiplayer que o Beta tem à disposição, mas é interessante notar que a Bungie aproveitou toda a sua experiência com Halo para adicionar modos multiplayer ao Beta, como um Capture the Flag onde você combina suas habilidades especiais adquiridas no jogo, como pulo duplo, para tomar as bases do inimigo e evitar que as suas não sejam tomadas.

No geral, o que deu para notar do multiplayer competitivo é que o ritmo dele é bem mais acelerado do que diversas partes do jogo em que você está sem ninguém. Eu imagino que a Bungie tenha concebido Destiny para ser uma experiência onde você tenha mais gente jogando consigo em quase 100% do tempo, mas caso essa não seja a sua situação e você queira dar uma quebrada na mesmice do jogo, não deixe de conferir o multiplayer competitivo de Destiny. Ele é uma adição que pode dar uma vida bem longa ao game.

Considerações finais

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O que deu para perceber até agora, é que Destiny é um jogo que lembra bastante Borderlands, mas que tem pouco a ver com o jogo. Comparando os dois e definindo em uma frase, daria para dizer que Destiny é um Borderlands sério mais gráficos realistas e um anão. O anão no caso é o Peter Dinklage, ator que interpreta de maneira maestral Tyrion Lannister na série de TV da HBO, Game of Thrones.

Eu realmente acredito (ou melhor, quero acreditar) que o que o jogo mostrou no beta foi uma pequena fração do que está por vir, pois o sistema de classes do jogo me deixou um pouco a desejar. Você ganha algumas habilidades passivas conforme o seu personagem vai evoluindo, mas parece que cada classe é uma ilha, já que há pouca interação entre as habilidades delas e zero habilidades que ajudem os seus amigos (já em Borderlands, você pode criar builds inteiramente voltadas ao Co-Op).

Dito tudo isso, vale a pena ressaltar que o jogo é muito divertido. Comparando novamente com Borderlands, ele não tem as sacadas geniais de humor que o jogo da Gearbox tem, mas a Bungie nunca se propôs a isso. Se o jogo trouxer um sistema de classes que melhore a experiência co-op e mais variações nos inimigos e missões, é bem possível que ele seja muito bem recebido.

Agora é só esperar os quase dois meses que temos até o lançamento de fato do jogo.

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.