Muita gente esquece, mas houve um período enorme em que a franquia Dragon Ball não teve nenhuma série nova no ar — e mesmo assim, continuou viva e extremamente popular. Depois do fim de Dragon Ball GT em 1997, só tivemos algum novo conteúdo animado em 2008, com o especial Dragon Ball: Yo! Son Goku and His Friends Return. Isso marcou um hiato de mais de uma década sem uma série de TV inédita. Só em 2009 que a Toei voltou com Dragon Ball Z Kai, uma reedição remasterizada da série clássica, e posteriormente, em 2015, lançou Dragon Ball Super.
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Mas antes dessa segunda era de ouro, Dragon Ball já era um fenômeno global. E esse sucesso se manteve graças a outros pilares da franquia, mostrando que o anime não precisa necessariamente estar no ar para a marca continuar crescendo.
Video games mantiveram Dragon Ball vivo
Enquanto o anime estava fora do ar, foram os jogos que carregaram a chama da franquia. Lançamentos como Dragon Ball Z: Budokai e Budokai Tenkaichi foram fundamentais para apresentar o universo de Goku a uma nova geração. Mesmo sem assistir ao anime com frequência, muitos fãs conheceram sagas inteiras — como a dos Androides — através dos games.
Jogos de luta, RPGs e aventuras baseados em Dragon Ball se tornaram um sucesso à parte, graças à Bandai Namco. A empresa não precisava esperar por um novo anime: ela lançava jogos com regularidade porque sabia que eles vendiam — e muito. A franquia se consolidou como uma das mais lucrativas adaptações de anime nos games, tornando-se um gênero próprio.
Dragon Ball é um ícone da cultura pop mundial
Hoje, Dragon Ball está em um patamar onde nem precisa mais de apresentação. Mesmo quem nunca assistiu a um episódio ou leu o mangá reconhece o Goku — seja por causa do balão gigante no desfile do Dia de Ação de Graças nos EUA, ou por sua presença constante em memes, produtos licenciados e colaborações com outras marcas.
A franquia transcendeu o próprio anime e virou símbolo cultural. Goku está lado a lado com nomes como Pikachu, Mario e até Mickey Mouse quando falamos de ícones globais. Não é exagero: Dragon Ball é amado por várias gerações ao redor do mundo, o que garante sua longevidade mesmo em tempos sem uma série animada em exibição.
O futuro da franquia vai além da animação
Apesar de Dragon Ball Daima estar chegando ao fim, dificilmente a franquia ficará parada por muito tempo. A demanda dos fãs por novos conteúdos sempre foi um motor poderoso. Porém, o ponto mais importante é que Dragon Ball já provou que não precisa de um anime para continuar relevante. A série se apoia em diversos formatos — mangá, games, produtos licenciados — e segue como uma das propriedades mais lucrativas da história da mídia.
Mesmo que uma nova animação demore a chegar, a base de fãs está firme, fiel e apaixonada. Dragon Ball já é eterno — não por estar no ar, mas porque o mundo não consegue mais viver sem ele.
Dragon Ball Super encontra-se em hiato no momento. O anime encerrou em março de 2018 com o fim do Torneio do Poder.
Vale ressaltar, entretanto, que o mangá continua sendo publicado mensalmente com aventuras inéditas.
Atualmente, o mangá de Dragon Ball Super está adaptando o filme Dragon Ball Super: Super Hero, onde Gohan e Piccolo assumem o protagonismo e deixam Goku e Vegeta treinando após estes terem sido derrotados por Black Freeza.
Você pode acompanhar o anime de Dragon Ball Super na íntegra no Crunchyroll, no seu idioma original com legendas em português.
Já o mangá de Dragon Ball Super é publicado pela Panini no Brasil, e você pode comprá-lo aqui.