A Electronic Arts está lançando a expansão Vida na Cidade de The Sims 4 e nós tivemos a oportunidade de entrevistar o produtor do jogo, Grant Rodiek e fazer algumas perguntas sobre a nova expansão e sobre o que a EA almeja para a franquia The Sims.
Segundo Rodiek, a ideia principal de Vida na Cidade não foi copiar a expansão que adicionava a cidade em The Sims 3, mas sim finalmente conseguir fazer o que eles tinham em mente desde The Sims 2 ao adicionar uma cidade ao jogo. Não só colocar apartamentos onde você mora, mas ter feiras, vizinhos, e um senso de comunidade, que até então era impossível devido às limitações técnicas dos dois jogos anteriores.
Para o produtor, um ponto inicial é bastante recomendado ao se jogar a expansão pela primeira vez: não começar com um personagem milionário, e sim começar de baixo. Se você está andando por aí com um personagem sem dinheiro há poucos locais que você terá dinheiro para conhecer e para morar. Dessa forma, você vai evoluindo no jogo e conhecendo os novos conteúdos aos poucos, conforme as opções vão abrindo e o seu Sim progride.
Dessa forma, abrindo o jogo progressivamente, o jogador acaba por ter uma experiência maior e mais duradora no conteúdo. Assim assim, Rodiek comenta que a longevidade do conteúdo depende de quanto os jogadores usam cheats, afinal de contas, muitos dos jogadores de The Sims simplesmente ligam cheats e começam a pular barreiras que o jogo coloca entre eles e conteúdos mais desenvolvidos dentro do jogo.
Ainda que o jogador use cheats, Rodiek comentou que há conteúdos que você precisa passar algumas semanas dentro do jogo para ir desbloqueando, como feiras periódicas, que você talvez não consiga visitar tudo o que ela tem a oferecer logo de cara, então pode ser que tenha que passar mais tempo até que possa visitá-la novamente.
O principal carro chefe dessa expansão, entretanto, são os apartamentos, onde a vida do seu Sim se desenvolve. Diferente da expansão da cidade de The Sims 3, aqui os apartamentos incentivam o jogador a conhecer diferentes prédios e vizinhanças da cidade, já que cada um deles tem características próprias, como vizinhos barulhentos na hora do oba oba, canos que vazam e outras peculiaridades que são permanentes dentro deles.
Outro detalhe interessante dessa expansão comentado pelo produtor é que a Electronic Arts inspirou-se em Sitcoms como The Big Bang Theory, Friends e How I Met Your Mother e criou um senso de comunidade dentro desses prédios. Você pode chegar em casa e ter vizinhos lá para vocês passarem tempo juntos, como num episódio de HIMYM ou você pode ir visitar seus vizinhos e vocês passarem tempo juntos.
Como você vai se mudando de apartamento para apartamento, diferente das outras expansões de The Sims 4, agora você é um inquilino, o que significa que você tem contas a pagar como a de aluguel, e isso acaba colocando uma pressão no jogador a encontrar trabalho, economizar, mudar-se de casa e assim por diante. Um detalhe que acabou ficando de fora dessa expansão, em relação à de The Sims 3, foram as celebridades. Segundo Rodiek, os jogadores não entenderam muito bem qual o sentido delas naquela expansão, e não gostaram muito das celebridades na verdade, então, como não é em toda cidade que você encontra celebridades pela rua, eles decidiram que essa seria uma parte que não seria incluída no jogo.
Para completar, mesmo que o jogador não tenha as outras expansões, garantiu Rodiek, ele poderá aproveitar Vida na Cidade sem sentir que está perdendo alguma coisa. Toda expansão é projetada para ser uma ilha. Apesar disso, há alguns conteúdos que se integram, como novos comportamentos adicionados em Vida na Cidade para Ao Trabalho, mas se você não tem a expansão, esses comportamentos novos são adicionados ao jogo. A gente tenta unir os pontos onde faz sentido, mas você não vai sentir que tem que comprar as outras expansões para aproveitar essa expansão de verdade.
The Sims 4 – Vida na Cidade, já está disponível para PC e Mac e pode ser comprado na Origin por R$ 79,90
