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Killer Klowns From Outer Space: The Game – Análise – Vale a pena – Review

Você já ouviu falar de Palhaços Assassinos do Espaço Sideral? Bem, eu nunca tinha ouvido falar até o primeiro trailer de Killer Klowns From Outer Space: The Game, ser liberado. desenvolvido pela IllFonic e Teravision Games e publicado pela Good Shepherd Entertainment, o jogo é baseado em um filme cult dos anos 80 de mesmo nome, mas que não foi o maior sucesso naquela época.

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O jogo apresenta uma dinâmica onde três jogadores assumem o papel dos Klowns, enquanto sete jogadores encarnam os humanos, criando uma atmosfera de tensão e diversão. Ou pelo menos, é isso que o jogo promete.

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Killer Klowns From Outer Space: The Game se destaca pela fidelidade ao filme original. A estética dos anos 80 é reproduzida de maneira vibrante e memorável, com gráficos que capturam a essência do filme. Os cinco mapas iniciais incluem locais icônicos do filme como a delegacia de polícia e o ponto de encontro dos jovens, apresentando detalhes cheios de referências que são um prato cheio para os fãs da obra.

A jogabilidade assimétrica é o ponto central do jogo. Os humanos devem trabalhar juntos para escapar dos Klowns, enquanto são caçados por esses. O objetivo é se manter vivo, enquanto procuram por itens específicos que salvarão suas vidas. Além disso, o desafio fica mais intenso com a presença de mini-jogos para completar tarefas, o que aumenta o desafio.

Reprodução: Killer Klowns from Outer Space: The Game

Por outro lado, os Klowns têm à sua disposição uma série de habilidades poderosas que aumentam conforme a partida progride. Eles podem teleportar-se pelo mapa, curar-se temporariamente e aumentar seu dano, o que os torna adversários formidáveis. A captura dos humanos envolve transformá-los em casulos de algodão doce e conectá-los a geradores espalhados pelo mapa. Cada humano capturado acelera o “Klownpocalypse”, um evento que termina a partida prematuramente com uma explosão gigantesca.

O equilíbrio entre os papéis de humanos e Klowns é um dos aspectos mais notáveis do jogo. Enquanto os Klowns são mais poderosos e têm habilidades especiais, os humanos compensam com velocidade e a capacidade de usar o ambiente a seu favor. A comunicação e a cooperação são essenciais para os humanos, que podem se beneficiar de trabalhar em equipe para enganar os Klowns e completar seus objetivos.

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Reprodução: Killer Klowns from Outer Space: The Game

Os controles dos personagens, no entanto, apresentam alguns problemas. A movimentação dos humanos é um tanto esquisita, com problemas de resposta que podem frustrar e dificultar seu avanço. A dificuldade em manobrar durante a fuga ou o combate torna algumas situações mais desafiadoras do que o necessário, prejudicando a fluidez da experiência.

A duração das partidas é definida em 15 minutos, o que pode parecer excessivo em alguns momentos. Embora o jogo mantenha um ritmo intenso, há momentos de calmaria que podem quebrar a imersão. O “Klownpocalypse”, que ocorre se os humanos não escaparem dentro do tempo limite, adiciona um senso de urgência, mas ainda assim, o tempo de jogo poderia ser ajustado para manter um equilíbrio melhor.

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Reprodução: Killer Klowns from Outer Space: The Game

Em termos de design de som, Killer Klowns From Outer Space: The Game é um espetáculo. Os efeitos sonoros capturam a essência do filme, desde os sons dos passos rangendo dos Klowns até os ruídos assustadores que aumentam a tensão para os humanos. A trilha sonora, composta para remeter ao ambiente de circo e terror, complementa perfeitamente a atmosfera do jogo e me fizeram sentir que ficaria paralisado de medo à qualquer momento.

O jogo também é repleto de easter eggs e referências ao filme original, o que já era de se esperar. Os Klowns são visualmente impressionantes, cada um com seu design único e habilidades especiais que lembram suas aparições no filme. As animações de finalização, conhecidas como “Klowntalities”, são um destaque à parte, recriando cenas icônicas do filme em um formato jogável.

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Reprodução: Killer Klowns from Outer Space: The Game

Mas não são só os controles que deixam a desejar em Killer Klowns From Outer Space: The Game. Bugs e falhas ocasionais, como desconexões de partidas e perda de progressão cosmética, acabam acontecendo mais do que poderia ser considerado aceitável. Ainda assim, é importante ressaltar que a IllFonic já anunciou planos para corrigir muitos desses problemas em futuras atualizações, o que é um bom sinal para a comunidade de jogadores.

Outro aspecto a ser considerado é a base de jogadores. Sendo um título baseado em um IP menos conhecido, há uma preocupação sobre a longevidade do jogo e a disponibilidade de jogadores para preencher as partidas. O uso de bots para complementar a equipe humana é uma solução, mas a qualidade dos bots pode variar e a experiência final acaba bastante afetada.

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Reprodução: Killer Klowns from Outer Space: The Game

Em termos de inovação, Killer Klowns From Outer Space: The Game não reinventa o gênero de horror multiplayer assimétrico. Muito pelo contrário, o jogo acaba repetindo tudo aquilo que já vimos antes sem grandes inovações ou mudanças interessantes. No fim, o jogo não é diferente de Dead By Daylight ou Friday the 13th, e poderia muito bem ter sido lançado como um DLC do primeiro, inclusive.

A atmosfera de terror cômico é uma das maiores forças do jogo, já que a combinação de humor e horror cria uma experiência única, onde os jogadores podem rir e se assustar ao mesmo tempo. A criatividade das armas e habilidades dos Klowns, juntamente com as estratégias de sobrevivência dos humanos, garante que cada partida tenha potencial para ser divertida e cheia de surpresas.

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Em conclusão, Killer Klowns From Outer Space: The Game é uma homenagem fiel e divertida ao filme original. Com visual vibrante e uma experiência satisfatória, o jogo se destaca por ter potencial ao mesmo tempo em que não apresenta nada de novo e ainda correr o risco de fracassar em número de jogadores no futuro. Apesar disso, a experiência é divertida, mesmo com os bugs e os problemas de movimentação.

Resumo para os preguiçosos

Killer Klowns From Outer Space: The Game é um jogo multiplayer assimétrico onde três jogadores são Klowns e sete são humanos, baseado no filme cult dos anos 80. Desenvolvido pela IllFonic e Teravision Games, o jogo captura a estética vibrante do filme e oferece uma experiência de jogo tensa e divertida, com os humanos tentando escapar enquanto são caçados pelos Klowns. Embora seja visualmente impressionante e fiel ao material original, o jogo enfrenta problemas técnicos e de controle que podem prejudicar a experiência.

Apesar dos desafios técnicos e da movimentação, Killer Klowns From Outer Space: The Game proporciona uma experiência envolvente com elementos de terror cômico. A fidelidade ao filme, combinada com uma jogabilidade desafiadora e divertida, torna-o um título interessante, embora não revolucionário, no gênero de horror multiplayer assimétrico. A base de jogadores e a longevidade do jogo permanecem uma preocupação, mas com futuras atualizações, ele tem o potencial de se destacar.

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Nota final

60
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  1. Fidelidade ao Filme: A estética dos anos 80 é vibrante e cheia de referências ao filme original.
  2. Jogabilidade Assimétrica: Equilíbrio interessante entre as habilidades dos Klowns e a velocidade e cooperação dos humanos.
  3. Design Sonoro: Efeitos sonoros e trilha sonora que aumentam a imersão e capturam a essência do filme.
  4. Elementos Engraçados e Assustadores: A combinação de humor e terror cria uma experiência única.
  5. Animações de Finalização: “Klowntalities” que recriam cenas icônicas do filme em formato jogável.
  6. Mapas Detalhados: Locais icônicos do filme, com muitos detalhes e easter eggs.
  7. Potencial de Diversão: Criatividade nas armas e habilidades dos Klowns, com potencial para partidas divertidas e cheias de surpresas.

Contras

  1. Problemas de Controle: Movimentação dos personagens, especialmente dos humanos, é clunky e pouco responsiva.
  2. Bugs e Falhas: Desconexões de partidas e perda de progressão cosmética são frequentes.
  3. Base de Jogadores: Preocupação com a longevidade do jogo devido ao IP menos conhecido e a necessidade de uma base constante de jogadores.
  4. Falta de Inovação: Não traz novidades significativas para o gênero de horror multiplayer assimétrico.
  5. Duração das Partidas: 15 minutos pode ser excessivo, causando momentos de tédio.
  6. Qualidade dos Bots: Bots que complementam a equipe humana variam em qualidade, afetando o equilíbrio das partidas.
  7. Experiência de Jogo: Momentos de calmaria podem quebrar a imersão e o ritmo intenso do jogo.
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João Víctor Sartor
João Víctor Sartorhttp://criticalhits.com.br
João Víctor Sartor é colaborador e sex-symbol do Critical Hits. Admirador das boas histórias, almeja de verdade escrever um livro algum dia. Divide seu tempo entre à leitura, jogatina, trabalho, engenharia e quando sobra tempo, vive.