Kirby é um dos personagens mais antigos da Nintendo, mas curiosamente, Kirby and the Forgotten Land é o primeiro jogo que eu joguei dessa franquia. Será que esse jogo consegue agradar um novato na franquia?
Kirby and the Forgotten Land conta com uma história bastante simples. Do nada, num belo dia, a bolinha rosa da Nintendo apareceu numa praia de um novo mundo pós-apocalíptico chamado “The Forgotten Land”.
Ele então descobriu que as criaturas, principalmente os Waddle Dees, estão sendo sequestradas por uma força maligna conhecida como “The Beast Pack”. Agora Kirby, ao lado de um novo companheiro resgatado chamado Elfilin, se aventura pelo novo mundo para resgatar os sequestrados Waddle Dees e confronta o Beast Pack ao longo do caminho, e assim você parte para uma aventura.
Para tal, você irá explorar as mais diferentes fases do jogo espalhadas pelo mapa mundi dele. Nessas fases, você vai fazer uso da habilidade principal de Kirby, que é conseguir engolir determinados inimigos e absorver as habilidades dele para seguir adiante.
As habilidades funcionam de uma maneira bem interessante, e dependendo do que a fase colocar na sua frente, vale mais a pena usar o Kirby Espadachim, ou o Kirby que cospe fogo, ou o Kirbomba (o que solta bombas tipo um Bomber Man Rosa) ou até mesmo virar um verdadeiro automóvel e sair atropelando tudo o que ousa aparecer na sua frente.
Em cada fase, há o desafio principal de salvar os Waddle Dees, mas também há diversos desafios escondidos que só são revelados após você concluir pelo menos um deles ou a própria fase. Esses desafios envolvem em salvar Waddle Dees extras, passar pelo meio das pernas de um chefe, encontrar colecionáveis ou destruir paredes em específico e assim por diante, e isso acaba adicionando uma quantidade de repetição bem interessante nas fases.
Além desses desafios, cada fase ainda conta com moedas para caçar e também miniaturas colecionáveis das mais diferentes transformações do Kirby e de outros personagens do jogo.
Em algumas fases em específico, você deve enfrentar um chefe, que tem uma barra de vida e em alguns casos fases diferentes com ataques específicos.
No geral, eu achei o desafio do jogo bastante fácil, tanto que eu não lembro de ter morrido nenhuma vez durante o tempo em que eu passei jogando o jogo. A maioria das fases é super tranquila de se passar, a quantidade de vida que o Kirby tem é bastante generosa e os chefes telegrafam a maioria dos ataques e ainda dão um tempo pra você se preparar (vir de 200 horas de Elden Ring também deve ter ajudado um pouquinho).
Além de poder jogar sozinho, você ainda pode jogar com uma outra pessoa na tela. Essa segunda pessoa controla um Waddle Dee que tem um moveset mais limitado em relação ao Kirby, e caso esse personagem acabe morrendo, a vida dele recupera automaticamente depois de um tempo, ou seja, o jogo também se presta bem a jogar com outra pessoa.
Graficamente, Kirby and the Forgotten Land é um dos jogos mais bonitos que eu já joguei no Nintendo Switch. Não deixe o estilo visual fofinho te enganar, o jogo é bonito pra caramba, com belos efeitos de luz, modelos bem animados e uma ambientação que mostra que o console da Nintendo pode sim ter belos gráficos.
A trilha sonora do jogo é bem divertida, e ele ainda por cima conta com uma música tema bem legal na abertura do jogo, que inclusive é digna de anime. A única coisa que ficou faltando mesmo foram legendas em português.
Mas e aí, Kirby and the Forgotten Land vale a pena?
Kirby and the Forgotten Land foi o primeiro Kirby que eu joguei na vida, mas eu gostei bastante da experiência. Esse jogo é super tranquilo de se jogar e é uma experiência muito relaxante pra adultos e um desafio interessante pra crianças. Além disso, esse é fácil um dos jogos mais bonitos que o Nintendo Switch já trouxe.
Review elaborado com uma cópia do jogo para Nintendo Switch fornecida pela publisher.
Resumo para os preguiçosos
Kirby and the Forgotten Land foi o primeiro Kirby que eu joguei na vida, mas eu gostei bastante da experiência. Esse jogo é super tranquilo de se jogar e é uma experiência muito relaxante pra adultos e um desafio interessante pra crianças. Além disso, esse é fácil um dos jogos mais bonitos que o Nintendo Switch já trouxe.
Prós
- Belíssimos gráficos
- Bastante divertido
- Cheio de conteúdo
Contras
- Fácil até demais
- Faltou ter legendas em português