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Rainbow Moon – Review

Quem aí está afim de um pouco de nostalgia dos dias de glória do PlayStation e seus milhões de RPGs japoneses? Bom, então temos um jogo recém lançado para PlayStation Vita (e que saiu mais cedo nesse ano para o PS3) que é bem o que você quer: Rainbow Moon. Um jogo que cumpre muito bem ao que se propõe, pro bem e pro mal.

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Rainbow Moon é um RPG tático que conta a história de Baldren, um jovem que acabou sendo transportado e preso no mundo de Rainbow Moon por um feiticeiro que ele estava caçando. Infelizmente, para o azar de Baldren, além dele, uma porrada de monstros também foram transportadas para esse mundo, causando o caos.

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O pior de tudo é que os habitantes dele acham que a culpa é sua por esses monstros terem chegado, então você tem que primeiro ganhar a boa vontade deles e depois pedir a ajuda dos habitantes de Rainbow Moon para encontrar alguma forma de sair de lá, e é assim que a sua longa aventura começa.

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O jogo não se foca tanto em apresentar uma história e desenvolver os personagens, você basicamente vai passar muitas e muitas horas enfrentando inimigos e mais inimigos pelos cenários. Além das batalhas mais ou menos obrigatórias (representadas por grupos de inimigos andando pelo mapa que podem ou não acabar trancando o seu caminho e evitando que você avance), também há batalhas opcionais “aleatórias” que piscam no mapa e perguntam se você quer ou não começá-las.

Na maioria das vezes, você vai ter que começar essas batalhas, já que Rainbow Moon infelizmente segue aquele padrão de RPG antigo, onde você tem que lutar muito para subir o seu personagem de nível. Até aí tudo bem, eu gosto pra caramba de JRPGs e não me importo de ficar batalhando, mas o sistema de lutas de Rainbow Moon acaba deixando a desejar.

O combate do jogo é no estilo RPG tático, lembrando Final Fantasy Tactics e Fire Emblem. Os personagens caminham pela tela e/ou executam ataques. Dependendo do nível do seu personagem, ele pode executar mais e mais ações, mas o começo é bem lento, com você podendo apenas ou avançar um quadrado do mapa, ou atacar.

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O problema principal que eu encontrei nesse sistema de combate de Rainbow Moon é que ele infelizmente demora tempo demais até começar a ser interessante. Você vai passar as primeiras horas do jogo entrando numa série de batalhas que se resumem a andar, bater, usar a erva para não morrer, enquanto que em outros jogos do gênero, você já tem o leque de possibilidades bem maior de cara.

Outro problema encontrado no jogo foi o da movimentação dos personagens no campo de batalha. Você volta e meia vai andar sem querer pelo mapa e se xingar por ter esquecido desse detalhe, perdendo turnos (e às vezes até batalhas) importantes por causa disso. Não bastasse isso, o sistema de navegação pela batalha segue o contrário de todos os outros jogos do gênero, com os eixos vertical e horizontal invertidos. Como não dá pra cancelar um movimento, você vai perder mais turnos ainda errando o movimento que queria fazer.

Para evoluir seus personagens, eles ganham pontos de experiência e Rainbow Pearls. Os pontos de experiência servem para subir seus personagens de nível e as Rainbow Pearls, são pontos especiais que podem ser usados para aumentar os atributos do personagem, deixando eles realmente aptos a lutar contra mais inimigos.

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Além da história principal, Rainbow Moon ainda oferece uma porrada de sidequests que prolongam a vida do jogo bastante. Você já ganha alguma delas desde o começo do jogo e pode decidir se quer completá-las ou não.

Rainbow Moon conta com gráficos bem bonitos se levarmos em conta a produção do jogo. Os visuais são coloridos e bem animados, naquele estilo gráfico que lembra Bastion, onde os personagens são 2D com uma impressão de aquarelados. Não há nenhuma perda gráfica no PS Vita em relação à versão do PS3, com o jogo rodando a 60fps sem slowdowns, mesmo com vários inimigos na tela.

Outra característica legal do jogo é a implementação do Cross-Save entre as versões de PS Vita e PS3, pro caso de você ter comprado as duas, já que elas estão sendo vendidas separadamente.

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Resumo para os preguiçosos

Rainbow Moon é um RPG tático com toda a pretensão de ser clássico, desde a história situada num mundo de fantasia medieval aos problemas que esses RPGs têm, como o avanço lento e o excesso de batalhas. Se isso é pra você, aproveite, senão, você pode acabar se cansando rapidamente dele.

Nota final

70
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Estilo gráfico bonito
  • Cross play com a versão do PlayStation 3
  • História interessante

Contras

  • Progresso demorado
  • Sistema de combate deixa um pouco a desejar em complexidade
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.