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Afinal, porque gostamos tanto de Anti-Heróis?

Independente do tipo de mídia, a grande maioria das histórias conta com heróis e vilões. Seja em filmes, séries, quadrinhos, animes ou jogos, esta distinção entre o bem e o mal é sempre muito bem estabelecida.

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De um lado, temos os heróis, que variam desde pessoas que sempre estão do lado da justiça, protegendo inocentes e lutando para tornar o mundo um lugar melhor, à pessoas que foram jogadas em meio a uma situação caótica e acabam se tornando a única pessoa capaz de salvar o dia.

Do outro, temos os vilões. Mestres malignos que desejam conquistar o mundo, empresários frustrados que desejam destruir tudo ao seu redor apenas para lucrar mais e até mesmo sádicos loucos que literalmente só querem ver o mundo pegar fogo.

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Estes dois lados são tão bem estabelecidos e tão bem estruturados que muitas vezes nem notamos que a mídia que estamos consumindo não passa de uma história sobre heróis contra vilões. Mas existe algo entre estes dois extremos que muitas vezes acaba roubando a cena completamente: Os anti-heróis.

Anti-heróis são pessoas que estão igualmente envolvidas nos acontecimentos de uma história, mas que não se prendem a nenhum dos polos. Eles têm seus próprios ideais e motivos, e muitas vezes cruzam o caminho de heróis e vilões pacificamente, podendo até mesmo se aliar a eles, em certos casos.

Mas o que torna os anti-heróis tão interessantes são as suas imperfeições. Diferente de heróis totalmente bondosos que não podem ser corrompidos e vilões extremamente malignos que não possuem um pingo de bondade, os anti-heróis possuem nuances que os tornam muito mais humanos, e é por isto que nos identificamos tanto com eles.

Na grande maioria das vezes, os anti-heróis são pessoas que nunca imaginaram que acabariam se tornando o que são. Eles acabam sendo formados por acontecimentos trágicos, como a morte da família, uma extrema rejeição por parte da sociedade, ou traumas que vem desde a sua infância.

Estes defeitos nos aproximam dos anti-heróis de uma forma que heróis e vilões dificilmente conseguem. Quem nunca teve um dia tão terrível e estressante que começou a se imaginar no lugar de Michael Douglas em Um Dia de Fúria, ou se pegou imaginando se faria a mesma coisa que Frank Castle, o Justiceiro, caso sua família fosse morta violentamente em sua frente?

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Anti-heróis passam por situações que muitas vezes são mundanas e acontecem em nossa vida, mas a forma em que eles reagem é diferente. Eles perdem parte do filtro que os heróis precisam seguir, e começam a agir em busca de seus próprios objetivos ao mesmo tempo em que mantém uma barreira que os impedem de se tornar verdadeiros vilões, e é por isto que eles são tão interessantes e fáceis de amar.

Basta dar uma olhada neste belíssimo infográfico, feito pelos nossos amigos do Cassino Online Betway, que mostra alguns dos maiores anti-heróis da história do cinema, e os motivos para eles terem se tornado assim.

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Quando os personagens passam por situações humanizadas e próximas da realidade, acaba sendo muito mais fácil de se identificar com eles, e perdoar ações que normalmente seriam vistas como monstruosas. É por este motivo que Walter White possui tantos fãs até hoje, afinal de contas.

Amamos os anti-heróis porque eles passam por situações reais e acabam reagindo de formas que nós nunca seríamos capazes de reproduzir, mas que ainda assim podemos nos identificar. Se não fossem as nuances e imperfeições, os anti-heróis rapidamente cairiam na mesmice, e dificilmente conquistariam o público que possuem hoje.

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