O mundo de fãs e jogadores de Counter-Strike: Global Offensive foi mexido neste último domingo, dia 29, após a proposta da mudança de um dos termos mais reconhecidos dentro do jogo: os nomes “terrorista” e “contra-terrorista”.
A questão foi colocada para votação no Twitter pelo vice-presidente de Pro-Gaming da ESL, Michal Blicharz. Segundo ele, “ficaria melhor” usar os termos ataque (para os Terroristas) e Defesa (para os Contra-Terroristas).
Apesar de não ter desenvolvido sobre o motivo da sugestão de mudança, do ponto de vista comercial, argumenta-se que o nome “Terrorista” já afastou gordos patrocínios a eventos de Counter-Strike, e que os nomes “ataque” e “defesa” funcionariam melhor na hora de atrair mais patrocínios e aumentar as receitas tanto para as empresas quanto para os jogadores profissionais.
Nesse sentido, o narrador Anders Blume comentou que ele acha que as empresas deveriam crescer e parar com essa besteira de fugir por causa do termo, mas que se isso fosse algo que o jogo tivesse que abrir mão para crescer, ele entenderia.
Do outro lado, diversos fãs e profissionais do cenário de CS:GO argumentaram contra esta mudança, já que isto poderia ser apenas a primeira de muitas, afinal, quem quer um dedo, quer a mão, o braço e assim por diante.
Nesta linha de raciocínio, abrir mão da palavra terrorista seria apenas uma de várias mudanças que acabariam sendo impostas, como colocar bombas em locais, o sangue que sai dos personagens quando eles morrem e assim por diante.
Na opinião deste que vos fala, eu acho que não é uma mudança que deva ser feita, afinal de contas, é um dos pontos que mais se identifica Counter Strike, desde as primeiras versões do jogo.
Abrir mão disso “porque é uma besteira ligar para nomes” é um argumento fraquíssimo também. Se realmente é uma besteira ligar para nomes, por que mudar o nome também?
Enfim, no momento, a discussão foi sugerida apenas por um engravatado, e não pelos desenvolvedores do jogo. Se tudo der certo, esta discussão para por aí mesmo, já que a resposta do público provavelmente não seria nada boa, ainda mais levando-se em consideração o resultado e a repercussão da enquete.