InĂ­cioReviewsThe Last of Us Part 1 para PC vale a pena? AnĂ¡lise...

The Last of Us Part 1 para PC vale a pena? AnĂ¡lise – Review

The Last of Us Part 1 era um dos lançamentos mais aguardados pelos jogadores de PC neste ano de 2023, mas serĂ¡ que a espera valeu a pena? É o que vamos descobrir na anĂ¡lise de hoje.

PUBLICIDADE

Esta anĂ¡lise vai utilizar parte do review original para falar sobre a histĂ³ria e jogabilidade, e logo em seguida iremos falar sobre a versĂ£o de PC.

PUBLICIDADE
The Last of Us Parte 1 vale a pena? AnĂ¡lise - Review
ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog

Em The Last of Us Part 1, conhecemos as histĂ³rias de Joel e de Ellie. Joel Ă© um adulto que vivenciou o fim do mundo como o conhecemos, e no dia em que os Estados Unidos começaram a cair, ele perdeu a pessoa mais querida por ele: a prĂ³pria filha. Esse tipo de perda Ă© simplesmente muito difĂ­cil de mensurar, mas se eu tivesse que tentar colocar em palavras, provavelmente usaria o clichĂª de que uma parte (e provavelmente a melhor parte) de nĂ³s morre.

Apesar disso, Joel continuou vivendo, encontrando algo pelo que lutar, e 20 anos apĂ³s esta primeira e rĂ¡pida parte do jogo, acabamos começando o jogo de verdade, quando ele e sua companheira, Tess, recebem a missĂ£o de escoltar Ellie, uma jovem de 14 anos, atĂ© o prĂ©dio do capitĂ³lio, onde ela seria entregue aos Vaga-Lumes, uma facĂ§Ă£o para-militar que faz oposiĂ§Ă£o, por vezes usando atĂ© mesmo tĂ¡ticas terroristas, ao governo militar que surgiu apĂ³s a queda dos estados unidos como um paĂ­s.

The Last of Us Parte 1 vale a pena? AnĂ¡lise - Review
ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog

Como vocĂª deve imaginar, as coisas nĂ£o dĂ£o tĂ£o certo assim, e Joel e Tess descobrem que Ellie Ă© imune ao cordyceps, fungo responsĂ¡vel pelos “zumbis” do universo de The Last of Us Part 1. Agora, vocĂª deve partir numa jornada cruzando os Estados Unidos em busca dos Vaga-Lumes para que eles e Ellie consigam encontrar uma cura para essa infecĂ§Ă£o e assim livrar a humanidade da sua maior ameaça.

Durante essa jornada, nos conectamos com Ellie e Joel de uma maneira bem interessante. Desde o seu lançamento original em 2013, um dos pontos mais fortes de The Last of Us sempre foi a histĂ³ria do jogo, e ela estĂ¡ intocada aqui. NĂ£o hĂ¡ nenhuma modificaĂ§Ă£o no enredo do jogo. Os diĂ¡logos sĂ£o os mesmos, os personagens tambĂ©m, nĂ£o hĂ¡ nenhuma correĂ§Ă£o de enredo nem nada do tipo.

PUBLICIDADE
ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog

No desenrolar da viagem de Joel e Ellie pelos Estados Unidos, nos conectamos aos personagens, e vemos que um ajuda o outro a mudar, Ellie amolecendo Joel e Joel mostrando a Ellie como ela deve fazer para sobreviver e tambĂ©m ensinando a ela, mais por insistĂªncia dela, como era o mundo antes dele ter acabado. Vale lembrar aqui que a jovem tem 14 anos, ou seja, ela nasceu seis anos apĂ³s o prĂ³logo do game, e nĂ£o teve a oportunidade de conhecer como o mundo era antes dos eventos do cordyceps.

Exatamente aqui Ă© que vemos por que The Last of Us Part 1 foi refeito pela Naughty Dog. A atuaĂ§Ă£o durante as cutscenes do jogo estĂ¡ num nĂ­vel que poucos jogos jĂ¡ ofereceram atĂ© hoje. No lançamento original e no remaster, apesar de atuadas, todas as animações faciais nĂ£o eram capturadas, e sim feitas por computador, e mesmo assim elas jĂ¡ eram muito bem feitas.

PUBLICIDADE
The Last of Us Parte 1 vale a pena? AnĂ¡lise - Review
ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog

Agora, com os atores colocando suas expressões de fato no jogo, Ă© possĂ­vel ver ainda mais peso que algumas cenas do jogo tĂªm, e o resultado Ă© simplesmente incrĂ­vel.

A apresentaĂ§Ă£o de The Last of Us Part 1 e seus grĂ¡ficos sĂ£o alguns dos melhores jĂ¡ mostrados atĂ© hoje, e dĂ¡ pra entender por que a Naughty Dog decidiu recriar o jogo. Ele finalmente estĂ¡ como os seus criadores gostariam que ele fosse, mas aqui tambĂ©m vale uma ressalva: por melhor e mais bonitos que eles estejam, essa nĂ£o Ă© uma mudança que “estrague” a experiĂªncia do jogo seja em sua versĂ£o de PS3, seja em sua versĂ£o mais recente lançada para o PS4 em 2014.

PUBLICIDADE
ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog

Outra novidade da apresentaĂ§Ă£o do jogo Ă© o som 3d que foi adicionado ao jogo. Aqui Ă© preciso comentar pontos: quando ele funciona, Ă© muito legal, muito mesmo. DĂ¡ pra saber exatamente onde os estaladores estĂ£o, por exemplo, ou os inimigos que estĂ£o tentando te flanquear, e isso ajuda muito no modo Punitivo do jogo, jĂ¡ que nĂ£o a mecĂ¢nica de escuta nĂ£o estĂ¡ disponĂ­vel. Mas tambĂ©m Ă© preciso ressaltar que o som 3d ainda precisa ser melhor calibrado em atualizações futuras do jogo.

Em alguns momentos, e isso aconteceu bastante no começo do jogo, naquela conversa inicial do Joel e da Tess sobre o Robert, ouvimos vozes com eco com os personagens em locais completamente abertos, quando isso deveria acontecer em locais fechados, ou entĂ£o a voz do personagem mudando completamente de com para sem eco (e vice versa) com dois ou trĂªs passos de diferença do personagem.
Ainda sobre novidades, o jogo ganhou algumas funções novas para o Dualsense, como gatilhos adaptativos e feedback haptico, mas sinceramente, eu esperava que mais fosse feito nesse sentido. HĂ¡ poucas adições aqui, e o que foi vendido como o controle se comportando de formas diferentes dependendo da arma que vocĂª estĂ¡ usando, no meio da correria que o combate do jogo costuma ser pouco pode ser sentido de fato.

PUBLICIDADE
The Last of Us Parte 1 vale a pena? AnĂ¡lise - Review
ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog

A jogabilidade de The Last of Us Part 1 permanece muito semelhante a como ela era no primeiro jogo, ou seja, recursos de esquiva e atĂ© mesmo a possibilidade de correr agachado (algo que ajudaria bastante no jogo jĂ¡ que todo mundo consegue correr agachado menos o Joel) nĂ£o foram adicionados ao jogo.

Um ponto que mudou foi a inteligĂªncia artificial de Ellie durante o game. Nas versões de PS3 e de PS4 do jogo, a IA da personagem era bem fraca, e as vezes era possĂ­vel ver os inimigos chocando-se contra ela em situações em que Joel estava escondido e nada acontecendo. Agora, a personagem faz um trabalho muito melhor para manter-se oculta dos inimigos. Ainda hĂ¡ alguns momentos em que inimigos deveriam enxergĂ¡-la, mas eles sĂ£o quase inexistentes no jogo.

PUBLICIDADE
ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog

No mais, a impressĂ£o que ficou Ă© que alguns sistemas foram refinados no combate do jogo, principalmente no desarmado, com as brigas sendo mais fĂ¡ceis de vocĂª acertar os adversĂ¡rios e poucos bugs de ataques nĂ£o conectando acontecendo, e tambĂ©m estando bem mais fĂ¡cil de executar inimigos no stealth. Aqui vale ressaltar que o stealth de The Last of Us Part 1 ainda Ă© bem rudimentar em comparaĂ§Ă£o a outros jogos do gĂªnero, ou seja, inimigos nĂ£o chamam os outros quando identificam um corpo de um dos companheiros dele no chĂ£o, por exemplo.

Ao que tudo indica, a Naughty Dog nĂ£o quis mexer muito nessa parte do jogo, o que Ă© uma pena, pois se The Last of Us Part 1 tivesse o combate do segundo jogo exceto pela parte da esquiva, jĂ¡ que os cenĂ¡rios originais nĂ£o foram concebidos com ela em mente, seria mais um ponto que tornaria esse jogo mais necessĂ¡rio, mas infelizmente nĂ£o foi o caso. Dessa forma, o que podemos dizer Ă© que o combate de The Last of Us Part 1 Ă© bom e felizmente envelheceu bem, mas tem outros muito melhores por aĂ­, inclusive feitos pela prĂ³pria Naughty Dog nesses quase 10 anos desde o primeiro jogo.

PUBLICIDADE
ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog

Para completar as adições do jogo, The Last of Us Part 1 ainda conta com alguns extras bem legais como um modo de speedrun para vocĂª testar as suas habilidades e muitas artes conceituais para os jogadores apreciarem, sejam elas da versĂ£o original de 2013, sejam elas desse relançamento.

Outra novidade legal Ă© a possibilidade de jogar o jogo com modos de renderizaĂ§Ă£o diferente, dando atĂ© pra jogar The Last of Us Part 1 num modo pseudo 8-bit ou com luzes neon, alĂ©m de a possibilidade de explorar modelos em alta definiĂ§Ă£o dos personagens em diferentes momentos do jogo. Para completar, ainda Ă© possĂ­vel trocar skins de armas e personagens durante o jogo e tambĂ©m a possibilidade de assistir aos documentĂ¡rios sobre The Last of Us que jĂ¡ foram lançados e tambĂ©m jogar o jogo com comentĂ¡rios do diretor feitos por Neil Druckmann, Troy Baker e Ashley Johnson.

PUBLICIDADE
The Last of Us Parte 1 vale a pena? AnĂ¡lise - Review
ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog

Todos esses extras custam pontos dentro do jogo, que sĂ£o obtidos por vocĂª ir completando o game em diferentes dificuldades. Esses pontos tambĂ©m podem ser gastos para vocĂª comprar cheats, como muniĂ§Ă£o infinita, socos que matam inimigos num golpe, flechas explosivas e assim por diante.

Ainda na parte dos extras, vale ressaltar e saudar The Last of Us Part 1 pela quantidade de opções de acessibilidade que o jogo ganhou.

PUBLICIDADE

É inegĂ¡vel o carinho que a Naughty Dog colocou em The Last of Us Part 1. O jogo Ă© a versĂ£o definitiva de um dos melhores jogos de todos os tempos e possivelmente o melhor jogo da geraĂ§Ă£o do PlayStation 3. O jogo original era tĂ£o Ă  frente do seu tempo em termos de apresentaĂ§Ă£o que o que foi melhorado aqui, exatamente essa apresentaĂ§Ă£o, nĂ£o torna o jogo imperdĂ­vel. A experiĂªncia Ă© como ter assistido a um clĂ¡ssico do cinema em VHS hĂ¡ anos e agora assistir ao mesmo filme em Bluray, Ă© muito legal, mas Ă© o mesmo filme de anos atrĂ¡s.

O lançamento de The Last of Us Part 1 para PC

ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog

Ao iniciar o jogo, jĂ¡ temos um vislumbre de que algo terrĂ­vel estĂ¡ por vim. A primeira impressĂ£o que o jogo passa jĂ¡ Ă© completamente desagradĂ¡vel e faz qualquer um ficar com vontade de pedir reembolso. Ao abrir o jogo, Ă© necessĂ¡rio compilar os Shaders, algo que muitos jogos fazem e Ă© atĂ© muito benĂ©fico, pois teoricamente ajuda bastante na performance, um exemplo clĂ¡ssico disso Ă© todos os Call of Dutys modernos, que sempre precisam desses Shaders compilados para entregar uma boa experiĂªncia.

PUBLICIDADE

O problema Ă© que essa parte claramente nĂ£o passou por um controle de qualidade dentro da desenvolvedora, e nĂ£o importa o quĂ£o bom Ă© o seu PC, a compilaĂ§Ă£o de Shaders nĂ£o sĂ³ vai demorar, como pode travar completamente o seu PC e ser necessĂ¡rio reiniciar. No meu caso, tenho um processador com 6 nĂºcleos e 12 Threads, alinhado com uma RX 6600 XT, uma placa de vĂ­deo bem poderosa que carrega o QuadHD com facilidades. Mesmo assim, o jogo demorou quase 2 horas para compilar os Shaders, vale lembrar que o tempo de reembolso da Steam Ă© de 2 horas e se vocĂª passar disso, vocĂª perde o direito a ter seu dinheiro de volta, algo que aconteceu com muitas pessoas, e no meu caso o PC travou totalmente 2 vezes enquanto tentava compilar tudo, tendo que reiniciar o processo.

Apenas os fatos citados acima seriam completamente inaceitĂ¡veis para um lançamento desses em pleno 2023, mas a coisa piora, e muito.

Performance e bugs

ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog
PUBLICIDADE

The Last of Us para PC tem uma das piores performances que eu jĂ¡ vi em toda a minha vida sendo um PC Gamer, as especificações do jogo divulgada pelo prĂ³prio estĂºdio jĂ¡ eram um pouco estranhas, exigindo 16GB de RAM para rodar em 720p/30FPS, e esse era um grande indicativo do que estava por vir, pois o jogo Ă© um monstro consumidor de memĂ³ria RAM e VRAM (a memĂ³ria da placa de vĂ­deo).

Inicialmente o jogo nem quis reconhecer toda a minha VRAM da RX 6600 XT, e apĂ³s reparar os arquivos esse problema foi resolvido. Mas toda essa memĂ³ria era engolida rapidamente e logo em seguida o vazamento iria para a memĂ³ria RAM, que tirando os 5/6 Gigabytes que o prĂ³prio Windows utiliza, sobrava 10 GBs para o jogo alocar, e mesmo assim se esgotava rapidamente.

Caso vocĂª nĂ£o entenda muito de Hardware, aqui vai uma breve explicaĂ§Ă£o do que acontece na prĂ¡tica nesse cenĂ¡rio: quando o PC fica completamente sem memĂ³ria RAM, ele começa a ficar lento e ter travamentos absurdamente altos, e esse Ă© o maior problema do jogo. Poucos minutos de gameplay fazem a memĂ³ria de um PC de 24GBs (16 RAM e 8 VRAM) lotarem, travamentos acontecerem e inevitavelmente o crash em poucos segundos.

PUBLICIDADE

Isso nĂ£o parece ser um problema que um simples patch de correĂ§Ă£o no consumo de memĂ³ria resolva com certa facilidade, pois tem um outro detalhe: mesmo se vocĂª ligar o FSR 2.0 no modo ultra desempenho e fazer o jogo renderizar a 360p, ele ainda vai alocar toda essa quantidade absurda de memĂ³ria, o que nĂ£o faz nenhum sentido.

Mas caso esse problema se resolva (junto com o da compilaĂ§Ă£o infinita), eu acredito que boa parte dos problemas que os jogadores estĂ£o tendo vai sumir. Ainda serĂ¡ um jogo pesado e desafiador para Hardwares modestos e intermediĂ¡rios, mas vai deixar de ser completamente injogavel (como estĂ¡ sendo no momento).

Controles

ReproduĂ§Ă£o: Sony/Naughty Dog
PUBLICIDADE

As opções de controle ficaram incrĂ­veis e sinceramente Ă© o Ăºnico lado positivo desse port para PC, existe atĂ© mesmo um layout para controles do Steam Deck e o Steam Controller (alguĂ©m jĂ¡ viu um desses pessoalmente?). Esse Ă© um cuidado que precisa sempre ser elogiado, jĂ¡ que a maioria dos jogos simplesmente limita os layouts ao do Xbox e cabe ao jogador decorar onde fica cada botĂ£o se estiver com um controle diferente.

Mas e aĂ­, The Last of Us para PC vale a pena?

Eu queria muito poder dar uma nota maior para este jogo, algo entorno dos 85 que a nossa review original para PS5 deu, jĂ¡ que o jogo em si Ă© maravilhoso, com uma histĂ³ria extremamente cativante e um gameplay fluĂ­do que da prazer de jogar (se funcionasse). Mas nĂ£o adianta ter tudo isso de bom se o bĂ¡sico nĂ£o foi feito, no estado atual do jogo Ă© impossĂ­vel usufruir dos (muitos) lados positivos que The Last of Us tem a oferecer e definitivamente nĂ£o vale a pena. Apenas espere os patchs de correĂ§Ă£o virem e aĂ­ sim seria interessante cogitar a compra.

Review elaborado com uma cĂ³pia do jogo para a Steam fornecida pela Publisher.

PUBLICIDADE

Resumo para os preguiçosos

The Last of Us Part 1 Ă© um dos maiores jogos de todos os tempos, mas seu port para PC nĂ£o deixa ele brilhar da forma como ele pode e Ă© simplesmente terrĂ­vel em um nĂ­vel que chega a ser injogavel, esse lançamento vai marcar como um dos piores de todos os tempos e Ă© um grande desrespeito da prĂ³pria Sony com o nome da franquia, que Ă© poderosa e vira ouro em todo lugar que toca (ou quase todo lugar agora nĂ©).

Nota final

50
Saiba mais sobre os nossos mĂ©todos de avaliaĂ§Ă£o lendo o nosso Guia de Reviews.

PrĂ³s

  • Muitas opções de controle

Contras

  • MĂ¡ otimizaĂ§Ă£o
  • Crashs constantes
  • Consumo inadmissĂ­vel de memĂ³ria
  • Tempo de compilar shaders fora da realidade
PUBLICIDADE
Valteci Junior
Valteci Juniorhttp://criticalhits.com.br
Me chamo Valteci Junior, sou formado em Jogos Digitais e escrevo sobre jogos e animes desde 2020. Desde pequeno sou apaixonado por jogos, tendo uma grande paixĂ£o por Hack and slash, Souls-Like e mais recentemente comecei a amar jogos de turno. Acompanho anime desde criancinha e Ă© um sonho realizado trabalhar com duas das maiores paixões da minha vida.