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Grow Home – Review

Sempre que um estúdio estreante aparece com um jogo de temática diferente do usual, com certeza vai chamar atenção e gerar comentários como “E aí, você já viu aquele tal de *insira jogo aqui*? Parece legal, é de um estúdio novo” e blablablá.Mas quando esse estúdio até então desconhecido ainda tem uma empresa gigante financiando a ideia, todos os holofotes fatalmente são puxados na direção do jogo. Isso é o que acontece com Grow Home, primeiro trabalho do estúdio Reflections, que foi adquirido pela Ubisoft para a publicação do jogo.

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Essa atenção extra tem pontos positivos e negativos: Enquanto é muito bom para o Reflections que não seja necessário muito trabalho para conseguir um “lugar ao sol”, a exigência também aumenta, e erros pequenos e perdoáveis para uma estreante acabam sendo amplificados.

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Em Grow Home, você controla B.U.D, sigla que significa Botanic Utility Droid, um robô muito simpático e com aparência amigável, que tem como meta fazer uma planta alienígena gigante crescer para salvar seu planeta. Para isso, você precisa escalá-la, e ir guiando as pontas para algumas pedras de energia, fazendo com que sua plantinha cresça feliz e saudável.

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Em termos visuais, Grow Home não é tão avançado, mas o visual colorido e poligonal, remetendo a títulos mais infantis de alguns anos atrás, cai muito bem no jogo. Se você achar que jogos bonitos são só aqueles Crysis da vida, você vai achar o jogo horrível, mas deixando o olho crítico de lado, terá um visual bem agradável, justamente pela simplicidade, além do ambiente bem trabalhado. Os bugs e glitches são poucos, e não interferem.

O som e a trilha sonora do jogo também contribuem para o clima de leveza. Não é o tipo de jogo que vai te cansar ou te frustrar, mas não espere um jogo que te prenda por muito tempo.

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Sabe aquele tipo de jogo que você joga uns 20 minutos, sente que já viu tudo que o jogo tem a oferecer, e fica com o sentimento confirmado após umas 4 ou 5 horas? Grow Home é exatamente isso. Não que isso seja ruim, mas o fato é que a jogabilidade, mesmo sendo boa no que se propõe, é bem rasa.

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O jogo tem um sistema de escalada bem parecido com a movimentação em jogos mais humorísticos, como I am Bread e Octodad, com a diferença de que essa não foi desenvolvida pra te fazer errar e outras bizarrices, e faz bastante sentido. Mas tudo que você faz no jogo é escalar, escalar, escalar, pegar cristaizinhos pra dar novas habilidades para essa escalada, juntar as pontas da planta com as pedras de energia, pra planta crescer e você ter mais coisas pra escalar… E é isso. Pra quem gosta de jogos com bastante variação, Grow Home é quase uma tortura.

No fim das contas, Grow Home é uma boa estreia para o novo estúdio da Ubisoft, mas pode deixar de cativar muitos pela falta de variação. Mesmo assim, o jogo é competente dentro dessas limitações. Daqueles para pegar sem medo em uma boa oferta, mas talvez não seja o melhor jogo para investir seu valor integral.

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Resumo para os preguiçosos

Grow Home é um trabalho pequeno que acabou ganhando alguns holofotes, após o estúdio novato responsável ter sido comprado pela Ubisoft. O jogo conta com visuais alegres e leves, além de um bom sistema de jogo, mas acaba pecando pela falta de variação. Mesmo assim, pode ser um bom passatempo.

Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Visual muito agradável
  • Física e controles bem trabalhados
  • B.U.D

Contras

  • Raso e sem variação
  • Não tem variação
  • Sério, nenhuma variação
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2 COMENTÁRIOS

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Vander Lissi
Vander Lissihttp://criticalhits.com.br
Vanderlei Rodrigues Lissi é colaborador do Critical Hits. Mascote da equipe, ele, que prefere ser chamado de Vander,talvez por não aguentar mais piadinhas na pré-escola com aquele técnico de futebol, até hoje ainda acha que Pokémon Stadium é o melhor jogo dos monstrinhos de bolso.