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Arcadegeddon – Review

A era dos fliperamas foi uma das eras mais legais do entretenimento, afinal além de um local para se divertir, você ainda socializava, fazia amigos, desafiava os outros etc. Tentando invocar todo o espírito dessa época, Arcadegeddon é um novo jogo de tiro que finalmente foi lançado em versão completa, e agora está disponível para PC, PS4 e PS5. Será que o jogo agrada?

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Em Arcadegeddon, temos um jogo de tiro em terceira pessoa com diversas modalidades de gameplay. A ideia do jogo não é lá das mais originais: uma grande corporação está tentando controlar o mundo por conta da tecnologia. Essa corporação acaba descobrindo o fliperama de Gilly, um negócio local que estava à beira da falência e que começou a investir num jogo de tiro em realidade virtual. Para impedir o crescimento desse negócio, a corporação injeta um vírus nos servidores do jogo, e agora você deve jogar partidas dentro do Arcadegeddon para livrar a máquina dessas invasões e assim salvar o fliperama do Gilly.

Para isso, Arcadegeddon oferece uma série de modos diferentes para você jogar, sendo alguns deles contra a máquina e outros contra outros jogadores, além de modos cooperativos.

Arcadegeddon - Review

Os modos contra a máquina e cooperativos basicamente envolvem em você tomar pontos do mapa e matar o máximo de inimigos e não ser mortos. Para isso, você usa armas, habilidades especiais, tem a disposição técnicas como pulo duplo e deslizada. No geral, esses modos de combate são divertidos, e com mais pessoas a diversão certamente fica melhor.

Ao terminar uma fase dessas, você pode sair do modo ou continuar avançando, e assim ganhando recompensas cada vez melhores.

A ação do movo PVE funciona como um jogo de tiro em terceira pessoa tradicional, você tem armas como metralhadoras, pistolas, tacos de baseball e assim por diante.

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Arcadegeddon - Review

O modo PVP do jogo é interessante, mas também um pouco cansativo. Nessa modalidade, você joga uma série de 8 partidas contra outros 3 adversários. Esses modos de jogo são divertidos em si, e a variação é bem legal, com partidas em que você tem que derrubar o adversário do cenário, competições de king of the hill, tiroteio franco com lança mísseis, luta de espadas e assim por diante.

O problema, entretanto, é que eu honestamente achei que as partidas duram demais. Ao todo você tem que jogar 8 partidas em sequência, e se alguém sai do lobby, outra pessoa não entra, então todos os modos de 2 contra 2 acabam completamente desbalanceados, e honestamente os modos free for all em 3 pessoas não têm tanta graça assim.

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Outro ponto do jogo são as gangues para as quais você faz missões. Logo no começo do jogo, você conversa com outros NPCs espalhados no fliperama de Gilly e começa a ganhar missões dos diferentes modos de jogos de cada um desses NPCs. Algumas missões são bem simples, como jogar uma partida, e outras são mais desafiadores.

Arcadegeddon - Review

Essas missões te recompensam com experiência e tokens, que servem para você desbloquear novas habilidades, skins para você e para as suas armas e assim por diante. O jogo conta com uma boa quantidade de itens de personalização, mas pouca coisa está disponível de cara, então todo mundo fica com o mesmo visual por um bom tempo até começar a liberar mais itens.

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Aqui vale ressaltar que os NPCs não são lá muito interessantes, e os diálogos deles são bem fracos, parecendo até o que eu, um cara de 35 anos, tento adivinhar o que os jovens falam sem ter lá muito contato com jovens.

Graficamente, Arcadegeddon é um jogo com um visual bem estiloso e com uma trilha sonora que também faz você entrar nesse clima de anos 80 psicodélico, cyberpunk ou seja lá qual nome os jovens chamam isso. O jogo conta com uma ótima performance no PS5 também.

O jogo ainda conta com uns efeitos bem legais no Dualsense, que fazem você entrar de cabeça dentro da experiência.

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Mas e aí, Arcadegeddon vale a pena?

No geral, Arcadegeddon diverte, mas a impressão que fica é que o jogo não traz nada de lá muito original que justifique a existência dele. O visual do jogo é legal, há uma boa quantidade de modos de perosnalização e os modos de combate são legais, mas parece que pra cada coisa que o jogo acerta, há um porém que acaba minando um pouco essa diversão, como o fato do modo multiplayer ter bons modos, porém com poucas pessoas e com partidas que acabam se alongando demais.

É possível que Arcadegeddon acabe ganhando atualizações que melhorem esses pontos e assim o jogo vingue, mas honestamente, isso precisa ser feito rapidamente, já que o interesse inicial do jogo gerado por ele estar no PlayStation Plus pode acabar antes disso acontecer.

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Review elaborado com uma cópia do jogo para PS5 fornecido pela publisher.

Resumo para os preguiçosos

Arcadegeddom diverte, mas a impressão que fica é que o jogo não traz nada de lá muito original que justifique a existência dele. O visual do jogo é legal, há uma boa quantidade de modos de perosnalização e os modos de combate são legais, mas parece que pra cada coisa que o jogo acerta, há um porém que acaba minando um pouco essa diversão, como o fato do modo multiplayer ter bons modos, porém com poucas pessoas e com partidas que acabam se alongando demais.

É possível que Arcadegeddom acabe ganhando atualizações que melhorem esses pontos e assim o jogo vingue, mas honestamente, isso precisa ser feito rapidamente, já que o interesse inicial do jogo gerado por ele estar no PlayStation Plus pode acabar antes disso acontecer.

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Nota final

70
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Modos criativos de PVP
  • Belos gráficos e identidade visual
  • Boa trilha sonora

Contras

  • As partidas PVP são meio arrastadas, e com poucos jogadores, então se um deixa o modo, estraga a experiência de todo mundo
  • Progressão arrastada
  • Personagens não lá muito interessantes
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.