Videogames finalmente estão perdendo o rótulo de “coisa de menino” e mais e mais mulheres estão jogando jogos, mas como isso começou? Curiosamente, a demografia dos games era unissex e era composta, além de meninos e de meninas, também de pais e mães, já que os jogos eram vendidos como entretenimento para toda a família, mas algo no meio do caminho mudou.
Pois é exatamente essa história que o vídeo do College Humor, que conta como um mercado que era povoado por toda a família (incluindo garotas e mães) acabou tornando-se uma coisa de garoto/criança. O vídeo pode ser conferido abaixo, e as legendas automáticas do Google funcionam minimamente bem para explicar como isso aconteceu, caso você não entenda o que o narrador está dizendo:
Para quem não entendeu nada, foi basicamente a Nintendo a culpada por isso. Quando a Nintendo lançou o NES nos EUA, a companhia não vendeu ele na sessão de entretenimento das lojas, e sim na sessão de brinquedos. Isso foi devido ao Crash dos videogames de 83. Videogames eram sinônimo de mau negócio nos EUA, e a companhia precisava dar um jeito de vender videogames sem usar a palavra videogame, e ela acabou escolhendo vender o NES como um console para garotos.
Como a Nintendo dominou o mercado, chegando a atingir quase 85% dele, as outras companhias seguiram essa tendência de focar os videogames num público específico: garotos. E o resto foi história.