Fala, galera, tudo bom com vocês?
Hoje, voltamos a falar sobre jogos onde você acaba controlando o vilão, seja intencionalmente, seja não intencionalmente, seja porque você escolheu ser o vilão no fim das contas.
Observação: o vídeo e o artigo de hoje têm spoilers sobre Braid!
Dark Souls
Em Dark Souls, você tem duas opções basicamente, ou você tenta dar uma sobrevida a um mundo que está acabando pela própria entropia ou você pode começar uma nova era, onde o seu personagem torna-se o Dark Lord do que sobrou do mundo.
O curioso é que durante o jogo diz-se que o fato do Gwyn ter se sacrificado pra acender o fogo novamente foi o que prolongou a existência do mundo, então não se sabe se o mundo acaba totalmente depois disso ou inicia-se uma nova era.
Aliás, provavelmente nós nunca vamos saber o que acontece depois disso, já que Dark Souls II parte do princípio que o final bom do jogo foi o escolhido.
Manhunt
Em Manhunt, você já começa sendo um cara mal, afinal de contas, você é um criminoso no corredor da morte, pronto para ser executado. Ao invés disso, o seu personagem é forçado a participar de uma série de filmes snuff, aqueles filmes onde as pessoas morrem de verdade na frente das câmeras.
Caso você faça filmes o suficiente, você ganhará a liberdade, pra fazer sabe-se lá o que o seu personagem vai fazer, ou seja, durante o jogo, o personagem nunca muda, quando muito, só piora a própria situação mesmo, mas pelo menos volta à liberdade.
Braid
Braid foi um dos primeiros jogos da revolução indie que começou lá em 2008, onde desenvolvedores pequenos tinham uma boa ideia e quase nada de grana pra fazerem seus jogos e tentar a fama. Nesse jogo, você tinha duas características interessantes: você podia controlar o tempo e você acabava descobrindo no fim do jogo que você, na verdade, é o vilão, e que a princesa que o seu personagem quer resgatar, está é fugindo de você, e que todas aquelas armadilhas que você encontrou durante o jogo na verdade foram colocadas por ela e não por algum vilão que tentou ficar com ela.
No fim das contas, gerou-se uma boa discussão sobre qual era o motivo do personagem principal do jogo perseguir a princesa, mas nem o criador dele conseguiu dar uma boa explicação, então deu aquele bom e velho migué dizendo que tinha várias interpretações e que ia deixar pro público decidir qual era a melhor.
Heavy Rain
Fechando a nossa lista, nós temos Heavy Rain, um jogo onde você controla quatro histórias que se cruzam graças ao sequestro de Shaun Mars, filho de um desses quatro personagens.
Conforme a história avança e você tenta descobrir quem é o Origami Killer, você acaba descobrindo que, na verdade, você controlou esse personagem durante boa parte do jogo e, dependendo do que você fez, até ajudou ele a se safar.
Quem aí conseguiu descobrir quem era o Origami Killer antes dele se anunciar? Eu acabei fracassando, mas pelo menos ele teve o que merecia.
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