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Assassin’s Creed Brotherhood – Review

[Dando continuidade à minha sequência de reviews da franquia Assassin’s Creed, hoje vamos falar sobre o segundo capítulo da trilogia de Ezio]

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A Ubisoft não deixou uma fraca edição inicial prejudicar seus planos de tornar Assassin’s Creed numa das principais franquias do mundo dos jogos e, após conseguir esse status com Assassin’s Creed 2, a francesa nos traz Assassin’s Creed Brotherhood, uma sequência direta deste título que coloca você novamente assumindo os papeis de Desmond Miles e de Ezio. Será que este jogo é uma sequência digna? Descobriremos em breve.

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Em Assassin’s Creed Brotherhood, você assume novamente o papel de Ezio Auditore da Firenze e de Desmond Miles. O jogo começa praticamente no mesmo ponto onde Assassin’s Creed II terminou. Ezio volta para Monteriggioni achando que a luta contra os templários havia terminado, mas ele não fazia ideia de que ele acabou sendo o culpado por ela continuar, e logo ele paga o preço por isso.

Após fugir pela própria vida, você acaba em Roma, a antiga capital do Império Romano e ainda maior cidade da Itália, e sua missão é tirar os Borgia do poder. Será que você consegue?

Para começar, Assassin’s Creed Brotherhood vai lembrar o capítulo anterior em vários pontos, como por exemplo no combate. Por ser uma sequência lançada apenas um ano depois, os jogos se parecem bastante no esqueleto, são algumas adições ao gameplay e às suas atividades opcionais que acabam fazendo a diferença aqui.

Uma das principais novidades nesse sentido é o fato de você ter que ir conquistar a cidade aos poucos, derrotando capitães dos Borgia e conquistando certas torres de comando para os Assassinos. Dessa forma, seu poder vai se expandindo na cidade e você ganha uma quantidade de dinheiro a cada 20 minutos. Outra novidade nesse sentido de brincar de patrono da cidade, é o fato de você poder comprar bancos, ferreiros, lojas de médicos e afins. Conforme você vai renovando sua cidade, você vai ganhando mais dinheiro, adicionando um minigame de estratégia bem interessante ao Assassin’s Creed tradicional que já estamos acostumados.

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Outra novidade dessas é o clã de Assassinos. Depois de conquistar uma torre dos Borgia, você pode recrutar cidadãos para a sua causa e transforma-los em assassinos. Eles podem te ajudar nas lutas e você também pode manda-los para outros lugares da Europa para realizarem missões. Eles vão dando level up e podendo realizar missões mais difíceis conforme o tempo passa, também lembrando um jogo de estratégia desses que sugam o nosso tempo no Facebook, mas temático de Assassin’s Creed.

No gameplay, a principal novidade é volta dos cavalos. Eles estão bem mais navegáveis que em Assassin’s Creed original e são meio que necessários na cidade, já que andar por Roma é um saco. Sério, é um inferno. Roma é uma cidade montanhosa e tem várias vezes em que fica complicado de ir do ponto A ao ponto B em linha reta, você tem que ficar dando voltas e voltas por causa do design da cidade que, por mais realista que possa ser, realmente não foi muito bem pensada para comportar Assasssinos (vai ver é por isso até que os templários tomaram conta dela no começo do jogo).

A história do jogo deixa a desejar também porque ela simplesmente parece que não avança. O jogo começa com Ezio correndo atrás dos Borgia, mas a quantidade de oportunidades que ele perde de acabar com eles é tão grande que parece até que a última coisa que foi pensado pela Ubisoft foi esse ponto. Além disso, Ezio continua não sendo um protagonista tão bom assim, e os personagens secundários também poderiam ser melhores.

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Por falar nisso, o jogo também tem mais partes foras do Animus, tanto no começo do jogo quanto no fim. As partes do começo do jogo são bem tranquilas, apesar de ter um monte de repetições nelas. Já no fim do jogo, há uma sequência completamente idiota e desnecessária onde você precisa repetir um monte de passos específicos em sequência para avançar. Errou? Que pena, vai fazer de novo. E pior, o sistema de parkour do jogo não ajuda nem um pouco nesse sentido.

Graficamente, Assassin’s Creed Brotherhood é um jogo bonito. A cidade de Roma foi bem construída e ela é bem grande. Além disso, a quantidade de personagens na tela impressiona para um jogo de 2010. A trilha sonora do jogo também é boa, apesar de não se destacar em nenhum ponto. Eu sinceramente não gosto muito do sotaque do Ezio, mas isso é mais implicância minha.

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Resumo para os preguiçosos

Assassin’s Creed Brotherhood parece mais um pretexto para que “Assassin’s Creed desse ano” fosse lançado do que qualquer outra coisa. O jogo poderia muito bem ter sido evitado caso Ezio tivesse tomado algumas decisões chave no começo e durante o jogo e quem paga por isso é você. O jogo é divertido, mas dá a impressão de ser só mais um Assassin’s Creed por causa da história fraca.

Nota final

75
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Bons minigames, dá vontade de ficar jogando eles ao invés do jogo em alguns momentos
  • Belos gráficos
  • Os cavalos finalmente funcionam

Contras

  • História fraca, supérflua
  • Poucas novidades em relação ao antecessor
  • As partes fora do Animus são uma dor desnecessária
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.