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3 sugestões de filmes e séries para você assistir no Netflix/Now/Crackle – Parte 4

Fala Galera, tudo bom com vocês? (desculpem, mas é impossível começar o post de outra forma, e assim eu me divirto mais).

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Obrigado por responderem a enquete no post passado! A partir de agora, vou colocar aqui onde os filmes/séries estão disponíveis, dando prioridade ao NETFLIX e CRACKLE conforme vocês pediram, ok? De vez em quando – quando algo extraordinário estiver rolando – vou postar alguma recomendação fora dos catálogos, mas prometo que só será quando realmente valer muito a pena ;)

Nessa semana resolvi incluir um clássico na listinha… Espero que gostem! Não esqueçam de deixar seus comentários e sugestões também, ok? Chega de blábláblá, e vamos às sugestões:

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O Labirinto do Fauno (Netflix)

“Espanha, 1944. Oficialmente a Guerra Civil já terminou, mas um grupo de rebeldes ainda luta nas montanhas ao norte de Navarra. Ofelia (Ivana Baquero), de 10 anos, muda-se para a região com sua mãe, Carmen (Ariadna Gil). Lá as espera seu novo padrasto, um oficial fascista que luta para exterminar os guerrilheiros da localidade. Solitária, a menina logo descobre a amizade de Mercedes (Maribel Verdú), jovem cozinheira da casa, que serve de contato secreto dos rebeldes. Além disso, em seus passeios pelo jardim da imensa mansão em que moram, Ofelia descobre um labirinto que faz com que todo um mundo de fantasias se abra, trazendo consequências para todos à sua volta.”

Ok, tenho escutado o nome de Guilhermo Del Toro em associação a “Silent Hill”, e aproveitei para recomendar para vocês o primeiro filme bem característico dele na minha opinião. Logo quando o Eric me mostrou o teaser de Silent Hill, detectei alguns elementos que eram a cara de Del Toro, e até então não sabia que ele fazia parte da direção. Pra quem não sabe, Del Toro também dirigiu HellBoy, mas, foi em “O Labirinto do Fauno” que desenvolveu seu estilo (mais tarde muito bem aproveitado e escancarado em “Mama”). Para mim ele é o novo Tim Burton (dos bons tempos), porém com um cenário bem menos trash e bem mais artístico – apesar de eu amar o estilo de Burton.

O Labirinto do Fauno parece filme de mulherzinha. Fiquei até receosa de recomendar aqui para vocês a princípio (mas, sou mulher, então vai ter filme de mulherzinha sim e se reclamar vai ter dois). Na verdade, não é nada disso. E quem saiu achando que é só mais uma fantasia bobinha, na boa, assiste de novo. É uma fantasia sim, mas que possibilita mil interpretações; retrata um momento muito difícil, pelo olhar inocente de uma criança (o que Del Toro, aliás, faz muito bem, e repete em “Mama”). Retratar a ingenuidade em meio a acontecimentos históricos trágicos não é tarefa fácil, mas quando se consegue, nos possibilita diversas novas percepções; algumas fantasiosamente explícitas, outras nem tanto (quem assistiu direitinho “O Menino do Pijama Listrado” e “A menina que roubava Livros”, sabe). Del Toro se atira na fantasia sem medo, faz uso perfeito dos efeitos sonoros e da direção de fotografia em suas produções. Por essas e por outras, recomendo “O Labirinto do Fauno” como “introdução”, e, se gostarem, vale a pena ir mais afundo e prestar atenção nos detalhes da direção (até porque, vocês reconhecerão muitos deles em Silent Hill).

Gamer (Netflix)

“Um novo jogo de videogame é a grande febre do momento. Através dele milhões de internautas podem assistir um grupo de condenados lutando para sobreviver como se fossem personagens virtuais, sendo controlados por jogadores. Kable (Gerard Butler) é a grande estrela do jogo, sendo comandado por um adolescente. Em meio à batalha, Kable precisa usar suas habilidades para vencer o jogo e derrubar o sistema que o aprisiona.”

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A trama principal é simples: Um grupo de pessoas condenadas à morte participa de um jogo onde são controlados por internautas (pra mim, é nada mais nada menos que um CS live action), e o participante cujo seu jogador vencer, escapa da sentença e ganha liberdade. Vi declarações de amor e ódio em relação a esse filme. Existem referências clássicas a Blade Runner, e até Matrix. Particularmente, achei a ideia fantástica – questionamentos sociais a parte. Além da trama principal, “Gamer” apresenta um núcleo onde pessoas tem como trabalho serem personagens controlados por um tipo futurista de Second Life. Claro, o drama todo se dá onde a realidade de um é apenas a realidade virtual de outro, envolvendo não só questões morais, como um jogo pela sobrevivência de fato de um ser humano.

Não é uma mega produção de dizer “ai meu Deus, que filmaço!”, mas, supre todas as necessidades de uma aventura de domingo, com um enredo “já pensou?” bem no estilo daqueles que entraram para dentro da Matrix.

Um Estranho no Ninho (Netflix)

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“Randle Patrick McMurphy (Jack Nicholson), um prisioneiro, simula estar insano para não trabalhar e vai para uma instituição para doentes mentais. Lá estimula os internos a se revoltarem contra as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe Ratched (Louise Fletcher), mas não tem idéia do preço que irá pagar por desafiar uma clínica “especializada”.”

Tenho paixão pelos clássicos, mas, para não assustar, escolhi um filme já em cores e que não conheço ninguém que assistiu e não tenha gostado. Acho legal essa conexão com filmes mais antigos porque a gente acaba encontrando muitos elementos usados hoje em dia como referência, e a origem de muitos personagens e personalidades que adoramos. Para mim, “Um Estranho no Ninho” (ok, juntamente com Chinatown, de 1974) foi quem fez Jack Nicholson ser Jack Nicholson. Não estive na cabeça de Tim Burton, mas, se tivesse que chutar, McMurphy teria sido o personagem responsável por emplacar Nicholson como o Coringa. A história é fantástica, e um clássico de verdade. Muita gente vai encontrar lá a origem de sátiras que achavam que sabiam do que se tratava. Além de ter o privilégio de assistir Nicholson atuando ao lado de DeVito, Louise Fletcher, e Christopher Lloyd.

Assistam sem preconceitos. A origem de 90% das produções de hoje, vem lá de trás. Ok, a qualidade do vídeo não é um “Avatar”, e a trilha sonora deste particularmente, às vezes dá nos nervos. Mas a história se passa em um manicômio. E de onde vocês acham que American Horror Story tirou a inspiração para a musiquinha repetitiva do Briarcliff Mental Institution na segunda temporada?

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É isso, pessoal! Desculpem por alguns trailer estarem apenas no idioma original.. Às vezes é difícil encontrar os legendados bonitinhos sem ser com uma legenda home-made bem mal feita (aliás, Netflix, disponibilizar trailers, fica a dica!) Deixem seus comentários, e sugestões! Espero que aproveitem as dicas!

Ah, e me sugeriram assistir Vikings no último post! Ainda não deu tempo – até porque agora todas as séries estão voltando – mas já está “na pauta” e assim que der eu conto aqui o que achei ;)

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Juliane Marrone
Juliane Marronehttp://criticalhits.com.br
Juliane Marrone é redatora de cinema e TV do Critical Hits