A nova série documental da Netflix, Aqui Quem Fala é o Zodíaco, oferece um olhar aprofundado sobre um dos casos mais enigmáticos de assassinatos em série da história. Décadas após os crimes que aterrorizaram a região da Baía de São Francisco entre 1968 e 1969, ainda se questiona se o autor desses atos permanece vivo. Autoproclamado Zodíaco, o assassino alegou ter cometido mais de 30 homicídios, embora apenas cinco tenham sido confirmados pelas investigações. Até hoje, sua identidade permanece um mistério, e a dúvida sobre sua possível sobrevivência ainda persiste.
O principal suspeito e o fim da investigação ativa
Arthur Leigh Allen, um professor que se tornou o principal suspeito do caso, é uma figura central em Aqui Quem Fala é o Zodíaco. Allen teria, segundo depoimentos da família Seawater, admitido ser o assassino antes de falecer em 1992. Ao longo dos anos, as autoridades tentaram vincular Allen aos assassinatos, sem conseguir provas concretas. A série documental apresenta novos elementos que reacendem o debate, embora o falecimento de Allen tenha encerrado oficialmente as investigações sobre ele como o potencial Zodíaco.
Além de Allen, outros nomes surgiram como suspeitos, como Gary Francis Poste, Earl Van Best Jr., Ross Sullivan e Louis Joseph Meyers. Contudo, todos já faleceram, o que impede um aprofundamento investigativo. Caso o Zodíaco tenha iniciado sua sequência de crimes em sua faixa dos 20 anos, ele estaria hoje em seus 80 anos. Entretanto, a falta de uma identidade oficial aponta para a possibilidade de que o verdadeiro assassino também já tenha falecido.
Dificuldades em estabelecer a aparência do Assassino do Zodíaco
Um dos principais obstáculos na identificação do Zodíaco sempre foi a dificuldade em definir com precisão sua aparência. Em 1969, foi divulgado um retrato falado, que descrevia o suspeito como um homem branco de cerca de 35 anos, 1,78m de altura, com um porte médio e óculos de aro escuro. Contudo, essas características foram contestadas posteriormente por sobreviventes e testemunhas.
Michael Mageau, sobrevivente de um dos ataques, descreveu o assassino como um homem branco com barriga saliente e cerca de 1,73m de altura. Já no assassinato do taxista Paul Stine, testemunhas o descreveram como um homem corpulento, usando roupas escuras. Essas divergências complicam a determinação da idade real do Zodíaco na época, fator que, até hoje, impede as autoridades de concluir se o assassino ainda poderia estar vivo.
A incerteza sobre a sobrevivência do Zodíaco
A dúvida sobre a idade e identidade do Assassino do Zodíaco permanece, deixando em aberto a possibilidade de que ele tenha falecido sem nunca ser identificado. Com as investigações ainda inconclusas e os principais suspeitos falecidos, o mistério sobre a sobrevivência do Zodíaco persiste como uma das maiores incógnitas no universo dos crimes não solucionados. A série Aqui Quem Fala é o Zodíaco reacende essa discussão e mantém viva a curiosidade pública em torno do caso, enquanto investigadores e especialistas questionam: estaria o Zodíaco ainda entre nós?
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