Fala galera, tudo bom com vocês? Aqui não é o Eric do Critical Hits. Eu sou a Ju (noiva do lindo do Eric) e essa é a mais nova – e mais bonita – sessão do Critical :).
Os que já me conhecem sabem que eu tenho uma queda pela sétima arte, e os que não me conheciam ainda… Bom, agora ficaram sabendo. Então, juntando o útil ao agradável, toda quarta-feira eu vou aparecer aqui com indicações de filmes, séries, e eventuais documentários, para ninguém ficar perdido e acabar assistindo Império quando cansar do vídeo game. Serão três indicações semanais, e sempre (ou quase sempre) estarão disponíveis no Netflix, no Now ou no Crackle (dependendo da disponibilidade em cada um deles, mas todas são sugestões presentes em um dos três serviços ao menos).
Espero que vocês gostem!
Assalto ao Banco Central
“Barão (Milhem Cortaz) teve a grande ideia de ganhar muito dinheiro em pouco tempo ao cometer o crime perfeito, sem violência. Para tanto basta arrumar as pessoas certas, dispostas a receber R$ 2 milhões, botar o plano em prática e executar a façanha. Após cerca de três meses de operação, R$ 164,7 milhões foram roubados do Banco Central, em Fortaleza, no Ceará. Sem dar um único tiro, sem disparar um alarme, os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre, carregando três toneladas de dinheiro. Foi o segundo maior assalto a banco do mundo.”
O primeiro de hoje é um filme nacional, que eu recomendei pro Eric há algumas semanas, e ele curtiu bastante. Assalto ao Banco Central é baseado nos relatos reais da quadrilha que assaltou o Banco Central do Brasil em 2005. Além de ser uma baita história, e contar com a assinatura de Marcos Paulo (que também dirigiu “Fera Ferida” em 1993, e por isso merece o meu respeito), é uma produção super bem feita, e com um elenco invejável; Marcos Paulo conseguiu unir Carandiru e Tropa de Elite, e ainda colocou o humor de O Auto da Compadecida no meio de tudo, quase que literalmente, com rostos bem conhecidos por essas produções. Quem é fã de Tropa de Elite vai gostar, e quem não é, deveria assistir mesmo assim, afinal, o segundo maior assalto a banco do mundo é nosso (chora, Alemanha).
House of Cards
https://www.youtube.com/watch?v=0Od8lZp9Rt8“Frank Underwood é um astuto congressista norte-americano que é traído pelo presidente que ele ajudou a eleger. Com a ajuda da esposa, de uma jornalista ambiciosa e de um outro político com problemas com alcoolismo, Underwood inicia um plano para minar adversários políticos e conquistar, em alguns anos, a presidência dos Estados Unidos.”
Quem não assistiu nenhuma temporada ainda, corre que ainda dá tempo, porque House of Cards retorna dia 27 de fevereiro com a terceira temporada completa no Netflix. Confesso que quando comecei a assistir fiquei meio apreensiva, pois não nasci em um mundo onde Kevin Spacey (o Prot, de K-Pax) é grande coisa, mas, valeu a pena continuar assistindo. Não só Kevin Spacey surpreendeu, mas a história está pra estourar agora, e parece que só fica melhor. O único ponto negativo é que dá uma vontade-repentina-enorme de comer Ribs on the Barbie. O tempo todo.
Os Falsários (The Counterfeiters/Die Fälscher)
“1944. Após ser preso e levado a um campo de concentração, Salomon Sorowitsch (Karl Markovics) concorda em ajudar os nazistas em uma operação de falsificação criada para financiar os esforços de guerra. Neste processo mais de 130 milhões de libras esterlinas foram impressas. Como o Reich sabia que o fim da guerra estava próximo, ordenou que fossem impressas notas na moeda dos inimigos da Alemanha. A intenção era que esta atitude minasse a economia dos países e, ao mesmo tempo, ajudasse os cofres alemães. Tratava-se da Operação Bernhard, que contou com a participação de prisioneiros de diversos campos de concentração.”
Ok, gosto de filmes sobre a segunda guerra, então provavelmente esse não vai ser o único que vocês verão aqui, mas, na minha opinião é um dos melhores. Os Falsários é um filme alemão, bem diferente da maioria dos filmes que estamos acostumados a assistir sobre o assunto, mas, não é menos real. Retrata o drama dos prisioneiros da Operação Bernhard (até hoje considerada o maior programa de falsificação de dinheiro da história) para retardar a falsificação de notas de libras e dólares, que levariam os nazistas a um poder econômico que eu nem quero imaginar. Baseado nas memórias de Adolf Burger (tipógrafo prisioneiro integrante da operação), o filme me parece fiel ainda que confuso, mostra uma história pouco relatada em meio a tanto terror, e vale cada um dos 95 minutos.
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Enfim, essas são as sugestões inaugurais da nova coluna do Critical Hits. Gostou? Não gostou? Tem um filme ou série para indicar? Deixem seus comentários e até a semana que vem!
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