Graeme Struthers, coordenador de projetos, disse que mesmo não sabendo os números exatos da pirataria não está surpreso que isso aconteceu com Hotline Miami. “O jogo foi ‘torrenteado’ a níveis extraordinários e considerando o tamanho do arquivo, bem, não é muito uma surpresa. Você pode compartilhar por aí através do menor cartão de memória que você encontrar… então, foi baixado em números extraordinários”.
Apesar da quantidade de pessoas que piratearam o jogo, Struthers disse que os desenvolvedores estão satisfeitos que o jogo vendeu 130 mil cópias e que os criadores estão extremamente contentes com os resultados.
“Seria maravilhoso se as pessoas se conscientizassem para pagar pelo jogo, porém, este é o mundo em que estou, e sabe, você tem que aceitar como as coisas acontecem”.
Jonathan Södeström, um dos criadores do jogo, disponibilizou um patch em outubro para corrigir alguns bugs apresentados pelo jogo. O que tem de mais nisso? Foi um patch direcionado para as versões pirateadas do jogo, pois mesmo preferindo que as pessoas paguem pelo game, ele quer que todos tenham a melhor experiência de jogo, pirateado ou não.
“Trabalhei muito duro para criar uma experiência de jogo interessante e quero que as pessoas aproveitem. Bugs atrapalham e podem manchar essa experiência. Para mim, são piores que perder dinheiro”.
Sábias palavras. Essa linha de pensamento sempre leva à criação de experiências novas e muitas vezes inovadoras. Colocar o usuário acima do faturamento pode gerar bons frutos.
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